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A Saude do Trabalhador

Por:   •  22/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.154 Palavras (5 Páginas)  •  201 Visualizações

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RESUMO

Tal trabalho consiste em uma análise a cerca do artigo “Sofrimento Mental de professores do ensino público” escrito por Maiza Vaz Tostes, Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque, Marcelo José de Souza e Silva e Ricardo Rsmussen Petterde. Este artigo foi publicado na revista Saúde em 2018, no Rio de Janeiro e aborda o tema da saúde mental no contexto do ensino público, especificamente em professores do Paraná.

PALAVRAS CHAVES: Estresse, Saúde Mental, Desvalorização Profissional.

1. INTRODUÇÃO

Foi utilizado um método de pesquisa estruturada com aplicação de questionários que se utilizaram da internet para serem executados. Foram aplicados ainda os questionários de morbidade, o socio demográfico, os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher e Kruskal- Wallis, os inventários de ansiedade e depressão de Beck e o self Report Questionare. Na análise dos dados foram encontrados distúrbios como depressão em 44% dos pesquisados e ansiedade em 70% dos profissionais advindos de uma situação de alto nível de estresse.

Por estresse Tostes, et all (2018) define que é o “Conjunto de reações que um organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige esforço para a adaptação”, tendo uma relação direta com o trabalho que o sujeito exerce ao passo que este faz pressão por produtividade, metas muito altas, cobranças desproporcionais e outros fatores que elevam a níveis de pressão no trabalho. “Em alguns casos, os profissionais encontram-se tão acuados que acabam explodindo em um episódio da síndrome de Burnout.” (Tostes et all, 2018).

O estresse em professores acontece, segundo Tostes e et all (2018) devido a redução da importância do trabalho do professor na transmissão do conhecimento e a acentuação de seu papel na reprodução de uma força de trabalho flexível, apenas voltada à empregabilidade esvaziam de significado o trabalho docente, influenciando negativamente sua saúde. A desvalorização do trabalho do professor fica exposto de forma evidente quando se observa o desrespeito por parte dos alunos, os baixos salários, a carga de trabalho exaustiva, alto número de alunos por classe e pressão por metas de produtividade. Unidos, esses são os fatores responsáveis pelo intenso sofrimento docente, somado ainda ao aumento dos contratos temporários e a perda de garantias trabalhistas; falta de preparo durante a formação; dificuldades na relação com alunos e pais, diante das fragilidades da escola; exigência de adoção de uma pedagogia que não corresponde ao modelo de escola instituído;

Segundo Rodrigues e Campos (2010) a síndrome de Burnout, falado anteriormente, caracteriza-se na redução do desempenho, tanto qualitativa como quantitativamente, da pessoa no trabalho. Tem como foco principal a exaustão emocional, a fadiga e a frustação em profissionais, decorrentes, ou de desgaste resultante do contato com pessoas ou da não satisfação das expectativas e dos projetos do indivíduo em relação a profissão. Este é um fenômeno mundial, que acontece concomitantemente a mudanças econômicas de ordem global.

Verifica-se a necessidade de ampliar a investigação, no sentido de melhor compreender a gênese do sofrimento mental dos professores, oferecendo subsídios para a produção de mudanças significativas, visando à melhoria de saúde destes, agindo nos processos determinantes do adoecimento e não através da simples medicalização. A associação entre fatores deve constituir passo inicial e não conclusivo da investigação da determinação da situação. Para caracterizar o sofrimento dos professores, fartamente evidenciado e manifestado por meio de um conjunto de sinais do corpo e da psique, como estresse, ansiedade, depressão e fadiga, efeitos negativos da atividade docente na atualidade, introduziu-se a expressão ‘mal-estar docente’ (Tostes e et all, 2018).

DISCUSSÃO

Analisado as conclusões do artigo “Sofrimento Mental de professores do ensino público” de Tostes e et all (2018) a desvalorização do trabalho do professor é para os analisadores a parte mais impactante, dada a importância do trabalho deste profissional para a formação de uma sociedade. No entanto, o desrespeito por parte dos alunos, baixos salários, carga de trabalho exaustiva, alto número de alunos por classe e pressão por metas de produtividade são os fatores responsáveis pelo intenso sofrimento docente. Ao lado disso, aprofunda-se a cobrança sobre os professores diante do aparente fracasso da escola, ocultando a contradição por eles sofrida através da exigência de qualidade em um ensino que atendendo a um sistema de massa, com alta competitividade e recursos precários, em uma conjuntura na qual

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