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ABORDAGENS REGRESSIVAS

Por:   •  13/9/2016  •  Bibliografia  •  1.976 Palavras (8 Páginas)  •  300 Visualizações

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SUMÁRIO

1INTRODUÇÃO................................................................................................04

2 UM POUCO DE HISTÓRIA............................................................................05

3 CONCEITO.....................................................................................................07

4 ETAPAS DO PROCESSO DE REGRESSÃO DE MEMÓRIAS.....................08

5 CONTRIBUIÇÕES PARA PSICOLOGIA.......................................................10

REFERÊNCIAS.................................................................................................11

ABORDAGENS REGRESSIVAS

1INTRODUÇÃO

O campo da psicologia tem passado por muitas mudanças teóricas e práticas, com diversas pesquisas ampliando a visão de homem e uma compreensão diferenciada dos fenômenos psicológicos. Sendoo maior desafio da psicologia,superar e ampliar os conceitos tradicionais, abrindo espaço para outras concepções(PRAÇA, NOVAES, 2004).

Porém, a formação do psicólogo e sua identidade profissional, segundo Praça e Novaes (2004) é um modelo conservador com objetivos de promover a saúdee de enquadrar o indivíduo nos diagnósticos psicopatológicos. Essa situação tem contribuído para uma consolidação da identidade do psicólogo marcada exclusivamente pelo seu caráter terapêutico, dificultando a construção de outroprofissional que possa atender diferentes situações quenos apresentam diversos ambientes de trabalho, sem preconceitos ou julgamentos, nem tão pouco de enquadramento, (como os fenômenos espirituais e anômalos).

Neste sentido

Historicamente, sabe-se que a profissão de psicólogo surge ligada às demandas de um regime disciplinar de adequar, ajustar, adaptar. O psicólogo “aplicava testes” para selecionar “o funcionário certo para o lugar certo”, para classificar o escolar numa turma que lhe fosse adequada, para treinar o operário, para programar a aprendizagem etc. (PRAÇA, NOVAES pág. 02)

É compreensível que a psicologia traga consigo uma personalidade mais rígida, pois é muito mais seguro dar um diagnóstico quando se pode compará-lo a de livro, de um manual ou com os resultados de instrumento de medida.

Algumas técnicaspsicoterápicascomo meditação, hipnose,relaxamento entre outras, vêm ampliando e auxiliando na atuação do psicólogo no tratamento de transtornos psicológicos emocionais e físicos(WEISS 1996).

2 UM POUCO DE HISTÓRIA

Desde a antiguidade utilizamos dos estados ampliados de consciência para que possamos acessar informações visando à evolução da consciência e a resolução de inúmeros tipos de problemas. Temos que os primeiros a usarem da “TVP” de forma intuitiva no planeta foram os aborígenes, os povos indígenas e nossos ancestrais que usavam de substâncias psicotrópicas e técnicas diversas para o transe e assim evocavam memórias do inconsciente visando à cura. Os antigos terapeutas eram chamados de “xamãs” sendo que, no xamanismo antigo as “vidas passadas” eram colocadas dentro de uma terapêutica mais ampla (“pajelança”). As antigas culturas eram em sua grande maioria “reencarnacionistas".

historicamente a regressão a vidas passadas aparece pela primeira vez mencionada na Índia antiga, mas é discutido em maior detalhe no Sutra. Escrito durante o século II a.C, o Hindu Patañjali afirmava que a alma tem que arcar com um acúmulo de impressões que fazem parte do karma de vidas passadas. Patañjali chama ao processo de regressão a vidas passadas, prati-prasav (literalmente, “reverter o parto”), e envolvia o enfrentamento de problemas atuais através das memórias de vidas passadas.

Essas técnicas terapêuticas com o objetivo da busca pela cura são muito antigas. Nos achados da antiguidade, encontram-se textos com mais de 4.500 anos, relatando que os sacerdotes da Mesopotâmia, usavam o transe estado alterado da consciência para realizar diagnóstico com fins terapêuticos. No século XIX, o Dr. James Braid denominaria esta ciência de hipnose, utilizada até hoje como técnica na terapia de regressão de memórias.

 Dr. Brian L. Weiss médico psiquiatra e neurologista formado com PHI Beta Kappa pela Universidade de Columbia, Nova York em 1966, pesquisador moldado durante anos nas práticas tradicionais da psiquiatria, vem realizando importantes descobertas na área de regressão de memória.

 Através do contato com Catherine uma paciente de vinte e sete anos que chega ao seu consultório com ataques de pânico, ansiedade e fobias piorando a cada dia, Brian se depara com um caso que vai além da sua compreensão.

Durante dezoito meses usou métodos convencionais de terapia, onde nada parecia funcionar. A ansiedade e os ataques de pânico a torturavam, os pesadelos eram intensos e repetitivos, ela tinha pavor do escuro, da água e o sono não era contínuo. Brian propôs o uso da hipnose ferramenta de auxilio na busca de lembranças esquecidas. Após algumas sessões poucos sintomas havia desaparecidos então, em uma das sessões disse-lhe num tom firme e claro:“Volte para a época em que surgiram os seus sintomas”(WEISS,1996pág.27). Catherine passa a descrever uma existência em 1863 a.C. seu nome era Raquel. Ela descreve a destruição da aldeia onde morava e foi arrastada pelas águas vivenciando a morte e a passagem.

Brian perplexo tenta buscar em seu conhecimento clínicoexplicação.Em seu quadro psiquiátrico não apresenteva esquizofrenia, distúrbio cognitivo, alucinação, não ouvia vozes, nem tinha visões e nenhum quadro psicótico(Weiss, 1996).  Mergulhara em um universo desconhecido para ele. A medida que as sessões aconteciam Catherine apresentava melhora significativamente, usando a terapia de regressão de memória seus sintomas desapareceram.

O Dr. Weiss é hoje considerado um especialista neste método terapêutico, ganhando uma nova consciência do mundo que vai além dos sentidos. Como médico e pesquisador cético, crente somente na ciência foi buscar na história e nos livros religiosos, referências à reencarnação, escreve em seu livro que:

“Em 325 d.C, o imperador romano Constantino, o Grande e sua mãe, Helena, suprimiram as que estavam contidas no Novo Testamento. O Segundo Concílio de Constantinopla, reunido em 553 d.C., validou este ato, declarando herético o conceito de reencarnação. Aparentemente, ele enfraqueceria o poder crescente na Igreja, dando aos homens tempo demais para buscarem a salvação”.(Weiss,Brian L.pg33,1996).    

        

Um percentual bastante grande de pessoas e profissionais da área da saúde são resistentes a este tipo de terapia, principalmente pelas questões religiosas que muitas vezes são obstáculos no avanço da evolução da humanidade.

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