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Abordagens em Psicopatologia (Apolenario Portugal)

Por:   •  9/7/2015  •  Seminário  •  2.184 Palavras (9 Páginas)  •  448 Visualizações

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Índice

Introdução        

1.A Psicanálise/Freud        

1.1.Estados do Desenvolvimento Psíquico do Freud        

1.2.Teoria Psicobiologica ou Construtivista        

1.3.Teoria Psicogenetica        

2.Divergências e Convergências das Tendêncіas Teóricas        

3.Implicações psicológicas das Dοụtrіnas das Tendêncіas Teorias        

3.1. Teoria de Piaget        

3.2. Teoria de Henry Wallon        

Conclusão        

Bibliografia        

Introdução

O estudo do desenvolvimento humano mostrou e continua a suscitar muita preocupação e interesse por parte dos estudiosos do homem. Pela sua complexidade, o estudo do desenvolvimento levou a formulação de diversificadas concepções das tendências das doutrinas teóricas de acordo com a percepção de cada pensador relativo a este facto. Contudo, se formos a agrupar estas teorias podemos encontrar três (3) grandes grupos: biologizantes que enfatizam os aspectos ou factores biológicos através da maturação biológica; o outro grupo é dοs ambientalistas ou socialistas que enfatizam os factores sociais e as condições culturais; e o último é o grupo dos interacionistas que acreditam que o desenvolvimento humano só é possível através da interacção dos aspectos biológicos com os socio-ambientais, visto que não é possível separarmos a alteração de cada factor para medirmos a influência de cada um.

O presente trabalho tem Como tema “comparação das três tendências das doutrinas teorias ” e tem por objectivo mostrar a concepção teórica de cada pensador sobre ο desenvolvimento humano ao longo dos tempos.

Este trabalho composto por apenas um único capitula que é um quadro sintético, comparativo das principais teorias de desenvolvimento, mas não menosprezando as que a que não foram apresentadas, mas sim por esses não abordarem basicamente o desenvolvimento humano, mas sim outro aspecto como a aprendizagem que também implicitamente se relaciona com o desenvolvimento.    

        

1.A Psicanálise/Freud

Sigmund FREUD (1856-1939), médico vienense (Áustria), alterou, radicalmente, o modo de pensar a vida psíquica. Freud ousou colocar os “processos misteriosos” do psiquismo”, suas “regiões obscuras”, isto é as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a interioridade do homem, como problemas científicos. A investigação sistemática destes problemas levou Freud à criação da Psicanálise.

Freud emprega o termine Psicanálise pela primeira vez em 1896. A Psicanálise constituiu-se como método e como teoria, e ainda como terapia. Como método consiste na interpretação e busca do significado do oculto daquilo que é manifesto por meio de palavras ou acções e como teoria pode ser definida como um conjunto de conhecimentos, sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica.

Freud, como hebreu, herdou uma rica tradição do pensamento hebraico, e por outro lado, de formação clássica (filosofia antiga) e perito linguista, ele veio a contacto com a literatura antiga e moderna. Sobre esta base assentaram-se os seus estudos de medicina e ciências naturais, no campo da fisiologia, neuropsicológica e farmacologia. Teve o mérito de ter descoberto a sexualidade (base fundamental de seus estudos), embora este fosse um tema debatido antes da publicação do sua obra intitulada ”os três ensaios sobre a teoria sexual”.

Freud elaborou numa primeira instância uma teoria sobre personalidade, denominada 1ª tópica, na qual estruturava a personalidade como sendo constituída pelas seguintes instâncias: consciente, inconsciente e pré-consciente; Freud postula o inconsciente como objecto de estudo da Psicologia, da mesma forma que quebra a tradição da psicologia como uma ciência da consciência e da razão.

Pela necessidade de melhorar a 1ª tópica, elabora a 2ª tópica, em que considera a personalidade constituída de três grandes sistemas/estruturas cada um com sistemas próprios mas integrados: Id, Ego e Superego (ver no capítulo sobre teorias da personalidade)

A Psicanálise e os Mecanismos de Defesa da Personalidade

Os mecanismos de defesa: são formas que o indivíduo usa para deformação da realidade, ou melhor, são processos realizados pelo ego e são inconscientes, isto é, ocorrem independentemente da vontade do indivíduo. Os mais comuns são: Recalcamento; Formação reactiva; Regressão; Projecção; Racionalização; Sublimação; Negação.

Recalcamento

A medida defensiva fundamental do ego é o recalque. Freud considerou o recalque como a reacção normal do ego infantil. O recalque consiste na exclusão dos impulsos e suas representações ideacionais do consciente. Ocorre sempre que um desejo, um pulso, ou ideia, ao se tornar consciente, provoca um conflito insuportável, resultando em ansiedade. O recalque de um desejo, em contraste com sua rejeição consciente, é uma inibição num nível mais profundo da personalidade. O fato de ser inconsciente poupa a personalidade consciente um conflito penoso.

A totalidade do acto transcorre fora do consciente. A rejeição é automática; se assim não fosse, o conteúdo mental inaceitável não poderia permanecer inconsciente. É uma inibição reflexiva que segue os princípios dos reflexos condicionados.

O estudo psicanalítico das neuroses e psicoses mostrou que as forças psicológicas recalcadas não deixam de existir. O ego deve tomar medidas defensivas contra elas, medidas que lhe esgotam os recursos dinâmicos e tornam-no menos capaz de exercer sua função adaptadora de perceber a realidade externa. No recalque ocorre uma supressão de parte da realidade, ou seja, o indivíduo “não vê” ou “não ouve”o que está acontecendo.

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