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Analise do Filme Bicho de Sete Cabeças

Por:   •  4/9/2019  •  Resenha  •  507 Palavras (3 Páginas)  •  263 Visualizações

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Analise do filme Bicho de sete cabeças

O filme, “Bicho de Sete Cabeças” retrata  bem o dia-a-dia vivido nos hospícios ou manicômios, ele traz uma viagem a respeito da forma de tratamento manicomial encarcerado. O filme retrata a vida de Neto, um jovem de classe média baixa, com 16 anos de idade, anda frequentemente de skate e realiza algumas rebeldias comuns da adolescência, como pichar muro e usar drogas.  A falta de diálogo entre Neto e sua família criara um clima de desconfiança, mais ainda, o clima é forjado quando seu pai encontra um cigarro de maconha que acabou deixando cair do seu bolso. O relacionamento entre ele (Neto) e sua família consistia numa relação de inimizade.  Embora o uso de drogas e a quebra de valores sociais não se possam ser tidos como “normais” ou “anormais”, é algo muito comum na sociedade, principalmente entre na fase da adolescência que é o período aonde o individuo está passando por mudanças e transformações, além da descoberta de sua subjetividade e de sua individualidade nas relações  com o meio e a sociedade em si. O fato é que Neto buscava ter mais liberdade, emoções, aventuras, enfim, descobrir o seu mundo ou grupo social, de acordo com suas identificações pessoais. Enquanto isso, sua família, tomada pelo desvencilhamento e desentendimento da descoberta súbita da determinada situação, infligem de medo e “cuidado”. Medo esse, é causa de exagero no modo de relacionamento da sua família para com Neto – o medo de seus pais é de perderem o controle sobre ele –, e chegando a ponto de interná-lo em um hospital psiquiátrico, um manicômio.  A família de Neto, em especial seus pais, não procuraram conhecer a situação dele, mas apenas dominá-lo antes que fosse tarde. Nem antes de seus pais ficarem sabendo, nem depois, em momento algum tiveram um diálogo satisfatório entre si, que pudessem esclarecer suas realidades individuais para ser possível uma compreensão maior e uma boa relação e, talvez, tentar melhorar.  Entretanto, sua família foi bem rígida após a descoberta, não houve dúvida em mandar Neto para um hospício com intenção de mudar seu comportamento ou “estado doentio”. No hospício ou manicômio há uma outra realidade por detrás de uma imagem utópica. Um tratamento absurdamente desumano, mas que fazia parte do regime interno, tomado por um sistema de corrupção e crueldade. Os maus-tratos e a violência eram frequentes. Neto estava submetido à aplicação e/ou ingestão de remédios e medicamentos, e pior, sem nenhuma avaliação ou exame médico referente.

            Os pedidos de Neto à sua família para que o tirem do manicômio são vistos com “maus-olhos”, como se fosse  uma prova clara de loucura ou psicopatologia, e quando finalmente consegue sair, sofre preconceitos, sem falar nas dificuldades de voltar a viver naquele modelo cotidiano que havia antes, o que complicou a readaptação e contribuíram para o retorno ao hospital psiquiátrico e, consequentemente, ao convívio com doentes mentais em estágios avançados de psicopatologia ou enfermidade.

            



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