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Análise do Filme Um Sonho de Liberdade

Por:   •  20/6/2019  •  Resenha  •  663 Palavras (3 Páginas)  •  542 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS – UEMG

Unidade Acadêmica de Divinópolis

Psicologia – 5º Período Noturno

Análise Institucional

Prof. Camila Heleno

Ana Luiza Modesto Silva

Bruna Mariana de F. Camargos

ANÁLISE DO FILME UM SONHO DE LIBERDADE

O presente trabalho tem como objetivo fazer uma análise de três personagens do filme Um Sonho de Liberdade contextualizando alguns conceitos já estudamos em sala. Nessa toada, escolhemos os dois personagens principais, sendo estes, Andy Dufresne e Red, e por último...para abordarmos.

A começar pelo protagonista, Andy Dufresne, um banqueiro bem sucedido, inteligente, centrado, condenado injustamente, e que no momento em que adentrou na Penitenciária de Shawshank, provocou ali uma verdadeira revolução. Ele não deixou-se institucionalizar pela prisão, pois ele sabia que ali não era seu lugar, e então buscou várias formas de ocupar-se com coisas dentro da instituição. Andy, perspicazmente analisou quais eram as demandas, e trabalhou em cima delas. Primeiro percebeu que os guardas precisavam de ajuda para declarar seus impostos, os ajudou nesta tarefa, ganhou sua confiança. Quando foi transferido para ajudar na biblioteca, percebeu que ela demandava mais investimentos, e então escreveu pedindo verbas, até ser atendido. Depois observou que muitos detentos desejavam completar os estudos, e se prontificou a ajuda-los. Quer dizer, ele analisava onde estava uma demanda e trabalhava em cima dela. Andy se inseriu na instituição, fez vários movimentos para modifica-la, mas não aderiu totalmente a ela, fato este comprovado por sua incrível fuga. Podemos concluir, portanto, que Andy fez na penitenciária o que todo psicólogo institucional almeja fazer em uma instituição, ele a fez se autoanalisar e crescer neste processo.

O segundo personagem que iremos abordar é Ellis Boyd Redding, , que se torna amigo do ator principal. Ele já se tornou uma pessoa institucionalizada pela prisão, através da sua mudança de comportamento recorrentes á padrões a serem seguidos. Ellis vê a instituição como algo pertencente à ele, o que na verdade é para todos nos seres humanos, já nascemos e somos pertencentes desde o início, porém ali na prisão, mesmo com todas as regras e leis, ele consegue “conseguir” o que deseja, ele é alguém que tem um papel de ter moral dentro daquele lugar, e após 20 anos ali dentro, é como se para ele no “mundo” lá fora ele seria “apenas mais uma pessoa”, a “facilidade e autonomia” de conseguir as coisas que ele tinha dentro da prisão ele quer comparar com a vida fora dali, o que assusta ele, e o deixa em dúvida se realmente valeria a pena sair daquele lugar, para uma nova vida. Ele tinha uma filosofia que dizia que o fato de estarem lá a vida toda, é como se eles perdessem o real sentido da vida, a instituição prega nos personagens que eles não mais capazes de ser alguém fora dali, uma vez que todos já estão institucionalizados.

Por mim, temos o Brooks, que certamente era o mais institucionalizado de todos. Como se pode perceber no filme, ele já cumpria pena por várias décadas na penitenciária, e estava plenamente inserido no contexto da mesma, trabalhava na biblioteca, se sentia útil, e em relação aos outros presos era até mesmo detentor de uma certa posição social. Porém, quando percebe que vai precisar deixar a penitenciária que fora seu lar por décadas, ele entra em choque, chegando à ameaçar um companheiro. Este ato de agressão simboliza um grito de negação ao mundo exterior aos muros da prisão, pois esta tornou-se o seu mundo, seu universo, ali estavam as novas que ele compreendia e que foi condicionado a seguir. A sociedade, quando ele foi preso, era mais estática; quando foi liberto, havia se modificado, tornado mais dinâmica. O mundo da prisão era estável, tranquilo; diferente do ambiente que se apresentava a ele naquele momento. Ao sentir-se velho para se adaptar a essa nova realidade, percebeu-se que sua prisão representava liberdade, pois movimentava-se sem ser molestado e criticado; a liberdade de agora era fictícia, pois permanecia preso às regras estabelecida aos detentos. Havia, portanto, assimilado a identidade dos prisioneiros.

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