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Por:   •  15/10/2013  •  4.133 Palavras (17 Páginas)  •  293 Visualizações

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APRESENTAÇÃO

Falaremos um pouco sobre alguns grandes nomes da psicologia mundial, que em seu tempo e até os dias de hoje vem contribuindo para uma melhor educação, entendimento infantil e compreensão da mente e do comportamento humano.

Iremos mencionar Sigmund Freud e sua teoria da sexualidade infantil; Jean Piaget

e os estágios básicos do desenvolvimento cognitivo; Henri Wallon e a formação integral; Lev S. Vygotsky e a educação “sócio global”.

Sigmund Freud

Sigmund Freud nasceu em 1856 em Frieberg, território pertencente à Áustria, e que atualmente está anexado a Tchecoslováquia. Filho de família judaica, Freud aos quatro anos muda-se para Viena e lá vai passar a maior parte de sua vida, somente aos 82 anos que ele vai morar em Londres e lá que aos 82 anos morre.

Sigmund Freud contribuiu com a ciência do século XIX, com a psicanálise. Ou seja, área de conhecimento que abrangia o estudo do inconsciente humano, a fim de entender as doenças mentais e futuramente até o próprio homem. Graças às conclusões freudianas, o entendimento do funcionamento biológico dos seres humanos ficou mais completo, devido a não separação entre o corpo e a mente.

A teoria psicanalítica, não ficou somente presa ao âmbito da medicina e das ciências biológicas, pelo contrário, Freud buscou desde a fundamentação de sua teoria, relacionar o pensamento filosófico ao pensamento neurológico, ampliando as suas fontes de conhecimento em grandes campos do saber.

Até na própria educação e moralidade a teoria psicanalista buscou formular interpretações, problematizando assim o excesso de poder e de repressão que o processo educacional atua nos indivíduos, levantando a hipótese de que várias histerias que acontecem em nossa civilização estão ligadas aos tempos em que a criança está desenvolvendo um processo de aprendizagem e de interação social. Freud não escreveu muito sobre a influência da psicanálise na educação e até chegou a afirmar que educar é uma tarefa impossível devido à subjetividade inconsciente de cada pessoa.

Destacou os seguintes pontos iniciais nesses estudos sistemáticos sobre a mente humana:

• Existe uma relação entre o trauma (fato desencadeante) e os sintomas, embora o paciente na maioria das vezes não se lembre desses traumas (por isso que ele usou muito da hipnose em seus tratamentos).

• O fator desencadeante teria sido reprimido pela pessoa e afastado da consciência, devido à natureza insuportável do trauma.

• A vida sexual geralmente está presente em tais traumas, devido a impossibilidade de se descarregar ideias de conteúdo sexual pelo diálogo constante, uma vez que há uma repressão social muito grande a respeito de certos assuntos.

• O ego expulsa alguns assuntos insuportáveis para fora da consciência, a fim de proteger o aparelho psíquico de perturbações perigosas à integridade.

Freud divulgava seu pensamento ainda mal acabado sobre o problema sexual das crianças, que ele afirmava serem sujeitas a desejo sexual e que o objeto desse desejo frequentemente eram os próprios pais. Além do complexo de Édipo, em que o filho deseja sexualmente a mãe, Freud admitiu também o Complexo de Eletra, como a inveja que a menina tem do pênis do menino, e chamou a criança de um "perverso polimorfo".

Destaque para a sexualidade infantil. Ou seja, a sexualidade em si, não surgia na época da puberdade de uma pessoa, mas ela já esta presente na vida infantil, como uma preparação à sexualidade adulta, alguns atos que as crianças protagonizam como a observação das partes genitais (tanto próprias, como as de seus amigos), a manipulação de suas partes sexuais, o exibicionismo, a sucção do dedo polegar, a própria defecação, são pequenos gestos que no futuro será denominado pela genitalidade, seja com fins orgásticos, seja com fins de procriação.

Foi dentro do quadro da sexualidade infantil, que a teoria freudiana se focou para entender a sexualidade em si, os problemas que a repressão à pequenas ações que representam a sexualidade infantil, podem causar na vida adulta, e também os problemas que podem acarretar com a permanências de algumas perversões sexuais infantis, quando não há o domínio dessas pela genitalidade.

Freud buscou relacionar a sexualidade com a educação com o intuito de focalizar a psicanálise como uma ferramenta estimuladora de praticas artísticas e intelectuais, tendo em vista também a supressão dos processos de repressão moral das pulsões sexuais no ambiente escolar e social.

A teoria freudiana está totalmente sustentada na estrutura da mente que concebemos por inconsciente, uma vez que, ele atribuía que as causas de certos sintomas ou de nossas ações estão dentro do inconsciente humano, pois é nesse local que está o conflito entre o superego e o id. O modo como se resolve esses conflitos estão manifestados em nosso ego, que atua como uma estrutura apaziguadora entre os impulsos natural e a conduta moral de um indivíduo.

Freud descobriu as fases da sexualidade humana que se diferenciam pelos órgãos que sentira prazer e pelos objetos ou seres que dão prazer. Essas fases se desenvolvera entre os primeiros meses de vida e os 5 ou 6 anos, ligadas ao desenvolvimento do Id:

1. A fase oral, quando o desejo e o prazer localizam-se primordialmente na boca e na ingestão de alimentos e o seio materno, a mamadeira, a chupeta, os dedos são objetos do prazer;

2. A fase anal, quando o desejo e o prazer se localizam primordialmente nas exercesse e as fezes, brincar com massas e com tintas, amassar barro ou argila, comer coisas cremosas, sujar-se são os objetos do prazer;

3. A fase fálica, quando o desejo e o prazer se localizam primordialmente nos órgãos genitais e nas partes do corpo que excitam tais órgãos. Nessa fase, para os meninos, a mãe é o objeto do desejo e do prazer; para as meninas, o pai.

4. A fase de latência, quando a criança está em processo de aquisição de habilidades, valores morais e papeis culturalmente aceitos, transferindo assim o impulso sexual para um segundo plano, devido à prática de outras atividades a leitura, a escrita, atividades artísticas; enfim, é o período escolar, onde o impulso sexual é impedido de se manifestar devido aos papeis morais impostos pela educação.

5. A fase genital, quando

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