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Atps Psicologia

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Por:   •  25/11/2013  •  1.851 Palavras (8 Páginas)  •  388 Visualizações

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A humilhação social provêm da condição social de uma pessoa, fator determinante, para seu padrão de vida e como o individuo poderá ser tratada pela sociedade; dependendo de sua posição social, se menos abastada sofrerá a humilhação em seu cotidiano, essas condições geralmente giram em torno dos menos favorecidos. A característica de humilhação social pode acontecer em todos os setores por exemplo; podemos ver esta situação do abuso de autoridade quando se trata a empresa e seus superiores como tratam seus subordinados, como cidadãos sem direitos por terem uma identidade social de baixo escalão, ou seja , o sujeito de baixa qualificação, renda é imposto a ele a uma condição subalterna e de servilismo, muito as vezes a intimidação está ligada a exclusão de seus diretos , principalmente quando o individuo em questão não tem muito conhecimento. Nossa sociedade não reconhece a grupo social menos favorecidos impondo a condição de invisibilidade social , inserido em nossas mentes que temos que estar em um patamar ou classificação social.

Situações de humilhação acontecem como relata a estudante Laisa Costa Targini:

“Por experiência própria sobre isso quando trabalhei em um escritório com alguns analistas, essas pessoas de classe média achavam que era o topo da sociedade, sempre juntas, às vezes faziam café da manhã chamavam todos, mas, eu nunca ia quando estavam reunidos ia sempre depois que eles haviam saído, ficando eu e dois amigos que tinham a vida parecida com a minha, às vezes eu me constrangida por ficar perto deles ou ate falar com eles, me sentia retraída quase não conseguia falar com eles, sempre que tinha que me dirigir a algum deles era um sacrifício, mas nem todos eram assim alguns ainda tinham humildade de me tratar de igual para igual, o que deveria ser o modo natural das coisas, pois quando nascemos somos iguais assim que as coisas deveriam funcionar”.

As pessoas não querem mais compartilhar o mundo querem conquista-lo sozinho, com pensamentos egoístas é nisso que a sociedade esta se transformando, não importa o que os outros sentem, o quanto se sintam humilhados pela forma que são tratados só por causa de sua condição social, pessoas de padrões considerados elevados obtém melhores possibilidades e não deveriam usar de suas possibilidades para minimizar aqueles que não têm tantas opções.

São tantos exemplos até mesmo em nosso cotidiano, você se lembra do rosto do gari que limpa sua rua? Respondam a si mesmo, essas pessoas são invisíveis, mais não teriam elas um papel fundamental em nosso cotidiano, mantendo as ruas limpas debaixo do sol escaldante seu único reconhecimento por isso é seu salário, se fosse médicos talvez fossem conhecidíssimos tivessem algum reconhecimento público, mas como não são moram no anonimato.

Isso tudo provem da desigualdade social consequência do sistema que é capitalista, se alastrando pelas relações humanas, hoje em dia não importa o que somos, como pessoas não mais sim o que possuímos, e com essa ideia a classe dominante desempenha bem seu papel.

O Brasil é um país extremamente injusto no que diz respeito à distribuição de seus recursos entre a população. Rico porem, com muitas pessoas pobres, devido ao fenômeno da desigualdade social que é elevada. Desigualdade e a invisibilidade social na formação da sociedade brasileira Ao longo dos últimos anos, no Brasil, têm se ampliado.

A desigualdade econômica (chamada imprecisamente de desigualdade social, que ela acaba por provocar) é um problema que afeta atualmente a maioria dos países, mas principalmente os países menos desenvolvidos. Isso se dá pela distribuição desigual de renda de um país. A desigualdade social vem acontecendo em todos os países e o Brasil é o oitavo país que tem o maior índice de desigualdade social e econômica no mundo.

Em relação à posição econômica entre negros e brancos, pôde-se constatar que 60% dos pobres no Brasil são constituídos por negros. Além disso, dentre as pessoas consideradas como indigentes 70% são negros.

De um modo geral, de acordo com os dados da pesquisa, 50% das pessoas negras ou pardas são pobres, enquanto que apenas 25% dos brancos apresentam a mesma condição social.

Utopia - Desigualdade entre negros e brancos acabaria em 30 anos

No ano de 2008, quando se completou 120 anos da abolição oficial da escravidão, governo Lula lançou mais um plano paliativo para os negros. Quase dois anos após nada foi feito concretamente.

Divulgada no dia em que se completou 120 anos da abolição da escravidão, no dia 13 de maio de 2008, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) constatou que se os programas do governo de "transferência de renda" continuar, a desigualdade econômica entre negros e brancos no Brasil poderão acabar nos próximos 32 anos.

Programas como a Bolsa Família, por exemplo, seriam capazes de extinguir nas próximas décadas o enorme abismo existente entre negros e brancos desde que os primeiros escravos chegaram por aqui.

Quem acredita em conto de fadas pode parar por aqui. Atualmente, segundo o próprio IPEA, a população negra no Brasil recebe uma renda média de 53% em relação à renda dos brancos. Estes recebem uma remuneração de, em média, R$ 1.087 ante aos R$ 578,2 recebida por negros.

Os negros continuam ocupando os postos de trabalho menos privilegiados e constituem a maioria do mercado informal.

No Brasil o racismo se apresenta como um dos grandes desafios a serem superados pela população negra, já que esta condição, acrescida da distribuição injusta da riqueza e dos inúmeros benefícios gerados pela política econômica à classe dominante, notadamente “branca”, relega a grande maioria negra a condições extremamente precárias de sobrevivência.

Fernando Braga da Costa, em sua pesquisa para a tese mestrado e doutorado em psicologia, pesquisou um fenômeno nomeado como: “ invisibilidade pública “, que trata de descrever e discutir problemas de humilhação social, no que se refere ao desaparecimento psicossocial de um homem no meio de outros. O psicólogo sentiu na pele toda humilhação vivida diariamente pelos os garis, como humilhação pública, especialmente aquele então designado como invisibilidade pública (problema singular que produziu toda a investigação).

Devido as humilhação social sofridas, em geral fundada sobre vínculos de mandonismo e subalternidade, prejudicando e até mesmo interrompendo o poder de comunicação que é indispensável aos seres humanos. Todos se calam, retrai-se. Habituados ás conversas magras

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