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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA DE BOM DESPACHO

Por:   •  14/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.358 Palavras (6 Páginas)  •  256 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA DE BOM DESPACHO

DALILA LUIZA DA SILVA

ELISABETH V. PONTES

ISABELA RAMOS DA CRUZ

KÁLITA LEMOS QUEIROZ

QUEREN ROSA CAETANO

RAYANE SABRINA ALMEIDA RODRIGUES

RESENHA CRÍTICA

FILME PATCH ADAMS

BOM DESPACHO
2019

DALILA LUIZA DA SILVA

ELISABETH V. PONTES

ISABELA RAMOS DA CRUZ

KÁLITA LEMOS QUEIROZ

QUEREN ROSA CAETANO

RAYANE SABRINA ALMEIDA RODRIGUES

   

RESENHA CRÍTICA

FILME PATCH ADAMS



Trabalho apresentado à disciplina Psicologia Hospitalar do curso de Psicologia, do Centro Universitário Una de Bom Despacho, como requisito para obtenção de pontuação no 10º período.

Professor (a): Ana Flávia Pereira Alves


BOM DESPACHO
2019

RESENHA CRÍTICA

A presente resenha foi elaborada a partir da análise do filme Patch Adams - O amor é contagioso, em relação com a segunda parte do livro Manual de Psicologia Hospitalar, páginas 115 a 130.

Título do filme: Patch Adams - O amor é contagioso.

Gênero: Drama

Duração: 106 min.

Origem: EUA

Direção: Tom Shadyac

Ano: 1998

Elenco: Robin Williams, Josef Sommer, Bob Gunton e outros mais

Sinopse:

Hunter Patch Adams, após tentativa de suicídio se interna voluntariamente em um hospital psiquiátrico. Nesse hospital, ajudou alguns colegas internos a lidarem com suas questões, o que despertou em Patch o desejo de ser médico, para poder ajudar outras pessoas.

Sai da instituição, mesmo sem a recomendação do Psiquiatra responsável, e inicia o curso de Medicina. Na Universidade, inicialmente sofreu preconceito por sua idade. Em sua turma as pessoas desconfiam de suas notas e julgaram mal seu modo de ser e como gostava de alegrar os doentes. Patch foi a luta e colocou uma mensagem dentro da Universidade que alcançou amigos, colegas e professores, ele provou que o amor é contagioso.

Resenha:

O filme baseia-se em fatos verídicos, o que aumenta sua credibilidade junto ao público. No filme Patch Adams - O amor é contagioso, vimos a luta de um homem contra o sistema convencional de cuidados médicos proposto em sua época.

O filme retrata o espaço hospitalar, mostra fragilidades dos pacientes, profissionais e os seus enfrentamentos dentro de um hospital, mostra como um digno trabalho profissional pode exercitar sua humanidade.

O Amor é contagioso, nos faz refletir. As estratégias e técnicas referem-se a situações concretas, as ações práticas e aos detalhes, na maneira como o psicólogo faz as intervenções psicológicas e maneja as situações na cena hospitalar. Ao atuar na psicologia hospitalar, o psicólogo deve escutar livremente, sem valorizar a priori temas relacionados à doença. Deve-se escutar tudo o que o paciente traz e não somente o que o paciente fala sobre a doença. No filme, Patch tratava os pacientes no hospital com um método inovador. Ele decide fazer diferente e usa a sua alegria para aliviar a dor e tratar os pacientes, buscando tratá-los além dos sintomas físicos.

Aos poucos o ambiente hospitalar adquire novo aspecto e Patch foi conquistando crianças, adultos e idosos, ao ponto desta relação alegre com os pacientes tornar-se essencial para o tratamento de alguns ou amenizar o sofrimento de outros. Patch sugere que as vezes o tratamento mais eficaz é a esperança, o amor, o relaxamento e a simples alegria de viver. Lembrando que toda situação de adoecimento comporta uma possibilidade de esperança. Enfatiza a ideia de que não é só a ciência e a medicina que podem salvar vidas, mas também o amor, a atenção e a escuta.

Patch é um homem em busca de mudança. Em uma cena do filme ele afirma que a missão médica não devia ser apenas evitar a morte, mas também buscar melhorar a qualidade de vida de quem está sendo cuidado. Que através do relacionamento próximo entre o profissional e o paciente, criando laços de amizade, apoio e compreensão se consegue melhorar a qualidade de vida do paciente.

O carinho com que Patch cuidava de seus pacientes e a maneira com que ele lidava com as doenças que muitos enfrentavam era leve, ele conseguia contagiar as pessoas com alegria, fazendo com que elas se sentissem felizes novamente e deixassem para trás a lembrança negativa de estarem internados em um hospital.

Para acabar com a angústia, é necessário fazer com que a pessoa angustiada fale. Falar dá a oportunidade ao paciente de desabafar e elaborar seus sofrimentos, seja utilizando o método de entrevista ou de associação livre. O interessante é fazer parecer um bate-papo, e uma conversa para o paciente, o que vai favorecer o estabelecimento de vínculos. Patch buscava conhecer os pacientes em suas mínimas particularidades, seus assuntos favoritos, sonhos, desejos, rotina. O que levava a uma transferência positiva. Isso também é a arte da Psicologia, ao se tratar a pessoa em si, sempre haverá ganhos, não importa o resultado.

Ninguém tem o poder de fazer outra pessoa mudar, é normal para o paciente ter dificuldades em se adaptar ao contexto de vida que a doença lhe coloca, o compromisso deve ser com a verdade do sujeito, e não necessariamente com uma mudança de comportamento e adaptação imediata.

Muitas vezes os pacientes entram em fase de negação e é preciso transcendê-las, outras vezes podem estar revoltados com algo, seja com sua família ou com os funcionários do hospital, médicos ou enfermeiros. Ao mediar essas situações é preciso ouvir as queixas como testemunha, sem julgamentos e críticas.

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