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Casos Clinicos de Esquizofrenia

Por:   •  12/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.452 Palavras (6 Páginas)  •  554 Visualizações

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Atividade de Casos Clínicos

Psicopatologia II 1 2021

Unidade 1: E1 e 2 Esquizofrenia, Transtorno delirante e outros

Professora: Marilene Camerot

Andrea Correa Pasti dos Santos     RA 292394413595

Bianca A. Honorato Gomes             RA 334014613595

Francisca Raquel                             RA 348046213595

Marli Leite                                         RA 133892413595

ESTUDO DE CASO

1º. Caso

Obs. Caso copiado e adaptado de: Set/Out 2014 - REVISTA DEBATES EM PSIQUIATRIA.

Qual seria sua hipótese diagnóstica?

Neste estudo de caso, portanto, as informações obtidas podem ser classificadas de acordo com o livro Psicopatologia do autor Paulo Dalgalarrondo e slides apresentados em aula, a partir dos quais nos sugere o psicodiagnóstico de Esquizofrenia do tipo Paranoide.

Como você justifica esta escolha? (baseando-se no relato e nos slides e leituras indicadas)? 

O paciente relata que, após uso de maconha aos 13 anos e intensificado o uso dos 15 aos 17, foram desencadeados os seguintes sintomas prodrômicos, insônia, dificuldade de concentração e comportamento explosivo, evoluindo progressivamente até o estado atual.

Apresenta desorganização de pensamento, agressividade, fala incoerente, alucinações auditivas, e acreditava estar sendo por seu vizinho, baixo rendimento na faculdade e isolamento social. Após uso de medicação houve melhora dos sintomas positivo.

Mesmo com o tratamento o paciente relata desânimo, sonolência, dificuldade de se concentração, havendo a necessidade de adequação da dosagem medicamentosa. Após os ajustes apresentou melhora na atenção e concentração e conversa com mais desenvoltura.

Inicialmente apresentava escore CGI-S6 e obteve melhora significativa agora com escore CGI-S 4. Com hipótese diagnóstica se Esquizofrenia da forma Paranoide.

De acordo com os sintomas apresentados e estudos realizados no Manual Diagnostico e estático de transtornos mentais (DSM-5), ao livro do Paulo Dalgalarrondo psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais, além desses os slides apresentados em aula, que suscita que esquizofrenia da forma paranoide tem como principais sintomas: alucinações, delírios sistematizados, sensação de perseguição, todos os sintomas elucidados na descrição do caso.

2º. Caso

Revista: Casos Clin Psiquiatria 2001; 3(1,2):13-15 

Original em espanhol, tradução livre Prof.ª Marilene Camerot especificamente para aula na disciplina Psicopatologia II, Centro Universitário Anhanguera de Santo André, 2 2020

Qual a hipótese diagnóstica? (diferenciando Esquizofrenia e Transtorno delirante).  Justifique sua escolha considerando teoria e a história apresentada.

De acordo com o estudo de caso, a paciente citada apresentava desde a juventude personalidade pré mórbida com tendencia a suspeita e desconfiança mais acentuados. Houve uma evolução destes sintomas que, aos 30-35 anos começou a agravar-se e traduzir-se em condutas estranhas (entre elas proteger toda sua casa com rezas por temor aos vizinhos ao dar-se conta de que “passavam coisas estranhas”), o que se caracteriza como delírios persecutórios.

Sua primeira internação ocorreu aos 49 anos apresentando os seguintes sintomas: ilusões perceptivas, falsos reconhecimentos, ideias delirantes de prejuízo e de conteúdo extravagante, pseudoalucinacões auditivas, interpretações delirantes da realidade, medo intenso e insônia. três dias do início do uso de neurolépticos, desapareceu a certeza de perseguição e conspiração e se reduziu as alterações perceptivas. Permaneceu com o tratamento ambulatorial e durante seis anos permaneceu assintomática e após este período foi hospitalizada novamente com piora do quadro sintomático apresentando um quadro diferente da internação anterior não apresentando falsos reconhecimentos, nem ideias delirantes de carácter extravagante, porém apareceram alucinações auditivas funcionais, gustativas e olfativas junto com ideias delirantes de referência. Mesmo medicada a paciente persistia a ideação delirante sem se modificar entre as quais dizia: “fizeram às crianças pequenos órgãos genitais, pés grandes e elas têm serrados os dentes”. Depois de uns meses de abandono da medicação, aos 54 anos, voltou a ser hospitalizada com retorno das pseudoalucinacões auditivas, ideias delirantes de referência e prejuízo. Apresentava também, vivências de influência e de inserção do pensamento. Desde a primeira internação, não houve deterioração importante no funcionamento sócio-laboral da paciente.

Diante desta breve análise, chegamos à hipótese diagnóstica de Esquizofrenia Tardia, de acordo com os estudos feitos através do o livro Psicopatologia do autor Paulo Dalgalarrondo, Compêndio de Psiquiatria, DSM-5 e slides apresentados em aula.

As parafrenias são formas de psicose esquizofreniformes, de surgimento tardio no qual surgem delírios em geral acompanhados de alucinações. Acometem indivíduos com idade entre 50 e 60 anos, em que são observados delírios, geralmente organizados e acompanhado de alucinações que se assemelha ao transtorno delirante em que, se preserva relativamente a personalidade, com mínima alteração da afetividade e da vontade, sintomas da primeira ordem. 

Os seguintes sintomas apresentados pela paciente se enquadram nos Critérios de Diagnóstico para Esquizofrenia: delírios, alucinação auditiva, Sinais contínuos de perturbação que persistem por mais de seis meses, a (crenças esquisitas, experiências perceptivas incomuns).

Sintomas positivos: pseudoalucinações auditivas, ideias delirantes de conteúdo paranoide referência, influência, prejuízo e de conteúdo extravagante, ideias bizarras (fizeram às crianças pequenos órgãos genitais, pés grandes e elas têm serrados os dentes).

Sintomas de primeira ordem de Kurt Schneider, o que nos ajudou a chegar nesta hipótese diagnóstica: alucinações auditivas, vivência de influência e percepção delirante e inserção de pensamento.

Uma característica que difere o Transtorno Delirante da Esquizofrenia é o fato de que no Transtorno Delirante não há sintomas psicóticos (por exemplo, alucinações, fala desorganizada ou comportamento desorganizado), associados aos delírios. Os delírios são bem estruturados, ideias fixas sem alucinações. 

3º. Caso

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