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Deficiencia Intelectual

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Por:   •  3/11/2013  •  3.338 Palavras (14 Páginas)  •  590 Visualizações

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Conclusão de Curso: Deficiência Intelectual

Introdução

O complexo conhecido como deficiência mental aponta para problemas que se situam no cérebro e causam baixa produção de conhecimento, provocando no paciente uma dificuldade de aprendizagem e um baixo nível intelectual. Porém, com exceção do espectro cognitivo, esta deficiência não atinge outras funções cerebrais. Entre as causas mais comuns deste transtorno estão os fatores de ordem genética, as complicações ocorridas ao longo da gestação ou durante o parto e as pós-natais. O grande enigma que se coloca diante dos pesquisadores é como detectar ainda na vida dentro do útero estas características, já que em grande parte dos casos estudados foi praticamente impossível localizar o problema. No entanto, mais de duzentas doenças têm como conseqüência provável a eclosão de uma deficiência mental.

Como a deficiência mental está entre as síndromes consideradas anormais, é importante definir o que é normal para os especialistas, que padrões referenciais eles adotam para estabelecer a presença deste problema no paciente. O fator mais associado à concepção de normalidade é a capacidade do indivíduo de se adequar ao objeto ou ao seu universo. Mas geralmente este distúrbio psíquico é considerado como uma condição relativa da mente, pois algumas limitações mais moderadas só serão definidas como Deficiência Mental, se uma determinada cultura ou sociedade atribuir a elas um grau patológico, na comparação com o desempenho mental dos outros indivíduos deste mesmo grupo social.

Os pacientes acometidos por este transtorno já foram chamados de excepcionais, até mesmo de deficientes, e hoje são denominados de crianças com necessidades especiais, o que reflete de certa forma a evolução dos pontos de vista sociais sobre estes. O tratamento deles deve incluir o acompanhamento simultâneo do médico, do fisioterapeuta, da terapia ocupacional, do fonoaudiólogo, do psicólogo, do pedagogo, entre outros.

Assim, é possível amenizar as conseqüências deste problema. O diagnóstico precoce também é fundamental para oferecer ao paciente uma melhor qualidade de vida e resultados mais eficientes – estas técnicas de detecção prematura, efetuadas por vários profissionais ligados aos campos da reabilitação e da puericultura, ramo da medicina que ensina a criar e a desenvolver moral e fisicamente as crianças, são conhecidas como Avaliação do Desenvolvimento e Estimulação Precoce.

Como a criança com deficiência mental tem suas funções intelectuais comprometidas, ela pode também ter dificuldades em seu desenvolvimento e no seu comportamento. Principalmente, no aspecto da adequação ao contexto a que pertence, mas igualmente nas esferas da comunicação, do cuidado consigo mesma, dos talentos sociais, da interação familiar, da saúde, na segurança, no desempenho acadêmico, no lazer e no campo profissional. Este distúrbio manifesta-se no paciente sempre no estágio anterior aos dezoito anos de idade.

Embora seja possível identificar a maior parte dos casos de deficiência mental na infância, infelizmente este distúrbio só é percebido em muitas crianças quando elas começam a freqüentar a escola. Isso acontece porque esta patologia é encontrada em vários graus, desde os mais leves, passando pelos moderados, até os mais graves. Nos casos mais sutis, os testes de inteligência direcionados para os pequenos não são nada confiáveis, torna-se então difícil detectar esse problema. Nos centros educacionais as exigências intelectuais aumentam e aí a deficiência mental torna-se mais explícita.

Desenvolvimento

Deficiência intelectual ou atraso mental é um termo que se usa quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento mental e no desempenho de tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento social. Estas limitações provocam uma maior lentidão na aprendizagem e no desenvolvimento dessas pessoas.

As crianças com deficiência intelectual podem precisar de mais tempo para aprender a falar, a caminhar e a aprender as competências necessárias para cuidar de si, tal como vestir-se ou comer com autonomia.

É natural que enfrentem dificuldades na escola. No entanto aprenderão, mas necessitarão de mais tempo. É possível que algumas crianças não consigam aprender algumas coisas como qualquer pessoa que também não consegue aprender tudo.

Causas da Deficiência Intelectual

Os investigadores encontraram muitas causas da deficiência intelectual, as mais comuns são:

Condições genéticas: Por vezes, o atraso mental é causado por genes anormais herdados dos pais, por erros ou acidentes produzidos na altura em que os genes se combinam uns com os outros, ou ainda por outras razões de natureza genética. Alguns exemplos de condições genéticas propiciadoras do desenvolvimento de uma deficiência intelectual incluem a síndrome de Down ou a fenilcetonúria.

Problemas durante a gravidez: O atraso cognitivo pode resultar de um desenvolvimento inapropriado do embrião ou do feto durante a gravidez. Por exemplo, pode acontecer que, a quando da divisão das células, surjam problemas que afetem o desenvolvimento da criança. Uma mulher alcoólica ou que contraia uma infecção durante a gravidez, como a rubéola, por exemplo, pode também ter uma criança com problemas de desenvolvimento mental.

Problemas ao nascer: Se o bebê tem problemas durante o parto, como, por exemplo, se não recebe oxigênio suficiente, pode também acontecer que venha a ter problemas de desenvolvimento mental.

Problemas de saúde: Algumas doenças, como o sarampo ou a meningite podem estar na origem de uma deficiência mental, sobretudo se não forem tomados todos os cuidados de saúde necessários. A má nutrição extrema ou a exposição a venenos como o mercúrio ou o chumbo podem também originar problemas graves para o desenvolvimento mental das crianças.

Nenhuma destas causas produz, por si só, uma deficiência intelectual. No entanto, constituem riscos, uns mais sérios outros menos, que convém evitar tanto quanto possível. Por exemplo, uma doença como a meningite não provoca forçosamente um atraso intelectual; o consumo excessivo de álcool durante a gravidez também não; todavia, constituem riscos demasiados graves para que não se procure todos os cuidados de saúde necessários para combater a doença, ou para que não se evite o consumo de álcool durante a gravidez.

A deficiência intelectual não é uma doença. Não pode ser contraída a partir do contágio com outras pessoas, nem o convívio com

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