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Dependências Tecnológicas: Doença do Século XXI

Por:   •  22/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.522 Palavras (11 Páginas)  •  132 Visualizações

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1. Título

Dependências Tecnológicas: Doença do Século XXI

2. Problema da Pesquisa

Influência da Tecnologia na aprendizagem escolar, e no comportamento das crianças e adolescentes

3. Objetivos

O objetivo central deste trabalho é mostrar as mudanças ocorridas nos comportamentos das crianças e adolescentes com o avanço da tecnologia, principalmente no ambiente escolar.

4. Justificativa

Vivemos a era do conhecimento, da informação, através da tecnologia avançada. Hoje, o mundo virtual nos trouxe a facilidade de compras através da internet, a pesquisa, para relaxar, fazer amizades, trocar idéias e experiências e a até mesmo à busca de um novo emprego.

Há 20 anos, no início da era virtual, eram poucas as pessoas que tinham acesso a um computador.  Hoje falamos de milhões de pessoas conectadas à internet, não só em casa ou no trabalho, como em qualquer lugar, através dos notebooks e celulares.

Com essa tecnologia avançada, celulares, computadores e vídeo-game de última geração, e tudo que nos rodeia cada vez mais desenvolvido, confirmam que cada vez mais as pessoas estão, de uma forma ou de outra, intimamente ligadas à tecnologia.

Não seria diferente com as crianças e adolescentes, que na troca de uma conversa e outra na escola, com os jogos eletrônicos fascinantes, salas de bate papo, Orkut, MSN, Blogs, novos site e hoje o que está em alta é ter um Twitter.

A Internet é uma ferramenta de ajuda para trabalhos escolares, pesquisas, etc. Mas não está sendo usada de forma adequada, principalmente por crianças e adolescentes.  A internet pode representar tanto um bem, como também um mal.

Quando a rede é usada para obter-se conhecimento, relacionada aos estudos, ou mesmo troca de informações, novas amizades, de maneira especial, conclui-se que ela é um bem. Mas, ainda assim, teríamos que indagar sobre a fonte de informação que crianças e adolescentes acessam, que nem sempre é confiável.

Nas escolas cada vez mais os alunos aderem a esta ferramenta para dar suporte aos estudos. A tecnologia é um ótimo auxílio para suas pesquisas escolares, mas no caso de crianças e adolescentes deveriam ser acompanhadas pelos pais.

5. Fundamentação Teórica

O avanço tecnológico sempre acompanhou a história do ser humano. Com capacidade única de criação, desde os primórdios desenvolveu artefatos que permitiram caças mais fartas, abrigos mais seguros e assim por diante. Sempre que uma nova tecnologia surgia, alterações comportamentais nos indivíduos abrangidos por ela eram notadas. Uma alteração de comportamento é a dependência de uma certa tecnologia que era transmitida para os seus descendentes. Por exemplo, para nos comunicarmos com outros seres humanos utilizamos a fala e a escrita. Temos dependência desta tecnologia e não conseguimos imaginar a humanidade sem ela. E como seria a comunicação antes dessas tecnologias? Ninguém se comunicava? É obvio que sim, porém com maiores dificuldades. Outro exemplo mais moderno é a energia elétrica. Dependemos muito dela. O estilo de vida moderno é estritamente dependente da energia elétrica. Sequer imaginamos nossas vidas sem ela. Isso se deve basicamente ao fato de que não vivenciamos épocas sem energia elétrica. Talvez nossos avôs tenham vivido em uma época onde a energia elétrica era rara ou mesmo indisponível.

Já a chamada “era digital” é relativamente nova com os seus 15 a 20 anos. As crianças e adolescentes atuais já nasceram em um mundo onde a tecnologia digital existia. Internet, celular, MP3 e etc. São palavras corriqueiras no vocabulário das crianças e adolescentes.  E com as crianças e adolescentes a dependência também pode ocorrer. Além das óbvias facilidades de comunicação proporcionadas, numa idade onde a troca de conhecimento e experiências é natural e essencial, pais ausentes e a mídia sufocante são alguns fatores que incentivam a dependência das tecnologias digitais.

Como boa parte do tempo as crianças e adolescentes estão na escola, à integração dessas tecnologias com as aulas é certa. Como a tecnologia avançou muito e o acesso a ela tornou-se muito mais fácil, muitas crianças e adolescentes possuem algum tipo de dispositivo como tocadores de música, celulares e até notebooks. Pais que não dispõem de tempo por trabalharem muito e ter muitos compromissos, preferem dar um celular aos filhos, como maneira de sempre pode saber onde e com quem estão. Além disto, campanhas massificantes da mídia direcionadas aos jovens induzem à crença da necessidade de se ter um celular ou tocador de música. Possuir um celular de última geração com os recursos mais modernos passou a ser uma indicação de status. Uma criança sem um celular ou com um modelo mais antigo pode ser motivo de exclusão de um grupo de amigos. Cria-se uma divisão social onde se leva em conta o que se tem.

Além desse fenômeno, a própria escola não está preparada para adaptar suas atividades e regras à introdução dessas tecnologias. Os alunos acostumaram-se a utilizar os seus celulares e tocadores de música na sala de aula. E esse uso descontrolado acaba por reduzir o rendimento dos alunos. Antigamente um professor podia repreender alunos por conversas paralelas. Com o advento das mensagens de texto via celular, sequer o professor tem o conhecimento dessas conversas paralelas digitais.

Os professores se viram com um grande problema nas mãos. Como evitar que isso atrapalhasse as aulas? Muitos apenas solicitavam que os alunos guardassem ou desligassem os dispositivos. Em alguns casos chegavam ao ponto de retirar do aluno o equipamento e o devolvendo ao final da aula ou com a presença dos pais. Casos mais extremos eram resolvidos pela direção da escola.

Porém, nem sempre esse é um processo fácil. A autoridade do professor é por muitas vezes questionada. Um exemplo pode ser observado na notícia veiculada no site Globo.com(http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/07/aluno-que-ouvia-mp3-em-aula-e-suspeito-de-agredir-professora.html)

Aluno que ouvia MP3 em aula é suspeito de agredir professora.

Adolescente de 13 anos teria quebrado dedo de Eliana Lopes.

Ela registrou queixa na delegacia por lesão corporal.

Professora agredida ainda não sabe se vai ficar com seqüelas na mão por causa da fratura.

Por ter sido obrigado a desligar o aparelho MP3 player, que insistia em ouvir em plena sala de aula, um aluno de 13 anos teria agredido uma professora, quebrando seu dedo anelar esquerdo.

O caso, que ocorreu dia 10, em uma turma do 6º ano da Escola municipal Pereira Passos, no Rio Comprido, Zona Norte do Rio, foi parar na 6ª DP (Cidade Nova), onde a professora de português Eliana da Cunha Lopes, 61 anos, que leciona há 40, registrou queixa por lesão corporal.

Ela conta que foi agredida quando retirou o aparelho e a mochila do estudante que, indignado, teria dado um soco e quebrado seu dedo.

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