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FICHAMENTO: Jung – Um homem Criativo

Por:   •  26/4/2018  •  Resenha  •  930 Palavras (4 Páginas)  •  511 Visualizações

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FICHAMENTO – Jung – Um homem Criativo – Cap 5. Sonhos e Complexos

Os sonhos que lembramos ao acordar são reflexos dos nossos conteúdos traduzidos em imagens e emoções, onde não se tem noção real de tempo e espaço como conscientemente.

Marie-Louise Von Franz (1992:77), divide a estrutura do sonho em quatro partes:

- Fase 01: exposição, indicativa da cena onde se passa o protagonista e pessoas envolvidas.

- Fase 02: enredo, apresentando a trama das complicações.

- Fase 03: clímax, acontecimento decisivo ou que muda completamente o enredo.

- Fase 04:  Lysis, caso exista soluciona ou revela o resultado da situação.

Não se é fácil distinguir as fases exatas dos sonhos, algumas vzes eles parecem de forma obscura por conta de nossa vida onírica em contradição com a linguagem que temos quando estamos conscientes, tendo a tendência de racionalizar os sonhos, porém temos que questionar o porque de ser selecionado determinada imagem e não outra?  Considerando que ele não é mero produto do acaso, porque sonhamos?

A FUNÇÃO DO SONHO

Freud nos traz que os sonhos não são meras produções do acaso, mas que há uma ligação entre os problemas e as ideias conscientes.

Percepções, pensamentos e sentimentos não valorizados pela consciência, nos são revelados pelas imagens dos sonhos. O sonho tem função de regulador do equilíbrio psíquico, podendo afirmar que o significado principal é estabelecer uma relação entre a vida consciente e inconsciente. Em suma as imagens oníricas liga o ego do sonhador com fatos que passaram despercebidos durante o seu estado consciente. Analogicamente, traduz com a comunicação do inconsciente para o ego, assim como a febre como alerta da reação infecciosa do corpo.

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A VOLTA DO DESEJO REPRIMIDO

Com o nascimento da técnica psicanalítica de associação livre, Freud estimulava que o paciente a partir de uma determinada imagem conseguiria deixar exprimir tudo que viesse a mente por mais absurdo, esquisito ou vergonhoso. Freud concebia igualdade entre energia psíquica e energia sexual e que todo conteúdo onírico possuía matriz sexual. A partir desta interpretação os sonhos eram decomposto numa continuidade das verdadeiras causas de tais imagens tais como desejos reprimidos na infância, essa forma de analisar e chamava redutivo ou causal, cada estrutura psíquica é o resultado de conteúdos psíquicos antecedentes.

Jung também vê o sonho com uma ligação da vida consciente, assim com freud porém Jung discordava com a ideia de o sonho disfarçar algo, para Jung o sonho é manifestação natural e a melhor expressão de si mesmo. Na psique nada acontece por acaso, as sequencias oníricas ainda que fragmentadas ou aleatórias indica a maneira simbólica para onde a energia psíquica está direcionando a energia psíquica, assim concebida por Jung como Função Prospectiva dos sonhos.

FUNÇÃO COMPESATÓRIA

Jung afirma que, os símbolos nos sonhos contem complemento inconsciente da consciência e objetiva compensar a unilateralidade dos erros, desvios e atalhos da atitude inconsciente, para Jung esse procedimento foi denominado como Função Compensatória, com intuito de balancear diferentes dados e pontos de vistas entre consciente e inconsciente.

A maneira de compensação não é única depende de cada situação e de como individuo lida com seus problemas. Destaca-se três funções compensatórias (a mascará do inconsciente não e rígida...)

  1. Quando a atitude consciente é muito unilateral, ou seja, radical a compensação costuma ser mais evidente, sendo simbolizados em pesadelos ou sintomas – revestindo os personagens do sonho com características negativas e repudiadas pelo sonhador de maneira dolorosa.
  2. Consciente com atitudes moderadas ocorrem com sonhos sutilmente modificados, caso não seja registrado pelo consciente esses sonhos tornam-se recorrentes.
  3. Atitudes conscientes adequadas, os a compensação tende a enfatizar os conteúdos conscientes. Os sonhos se tornam reforços para a atitude consciente.

UMA PARTE MINHA NO OUTRO

Dizemos que ocorre uma projeção quando um conteúdo nosso vai para o exterior, num objeto ou em uma pessoa qualquer. Segundo Freud projetamos somente os desejos e os impulsos reprimidos, para Jung qualquer conteúdo inconsciente pode ser projetado para o externo.

Vemos nos outros características e comportamentos que são nossos, boas e más, e que não percebemos em nos mesmos.

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