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HISTÓRIA DA PSICOLOGIA CIÊNCIAS E PROFISSÃO

Por:   •  23/10/2018  •  Abstract  •  1.772 Palavras (8 Páginas)  •  207 Visualizações

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  HISTÓRIA DA PSICOLOGIA CIÊNCIAS E PROFISSÃO

Referência: SCHULTZ, Duane P.; SCHULTZ, Sydney Elien. História da Psicologia Moderna. 5. ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1969. 412 p.

1) Formas de ver o mundo:

a. Ciência: A ciência usa a razão para explicar os fatos da vida e baseia as conclusões em fatos e características reais. É o conhecimento objetivo.

b. Senso comum: é a primeira compreensão do mundo, baseada na opinião, que não inclui nenhuma garantia da própria validade; é um conhecimento popular, que não se baseia em métodos ou conclusões cientificas. Através do senso comum uma criança aprende o que é o perigo e a segurança, o que pode e o que não pode comer, o que é justo e o que é injusto, o bem e o mal, e outras normas de vida que vão direcionar o seu modo de agir e pensar, as suas atitudes e decisões.

c. Religião: Apresenta uma explicação sobrenatural para o mundo, porém para aderir a uma religião, é obrigatório crer ou ter fé nessa explicação.  Além disso, a fé na religião proporciona ao homem a salvação.

d. Mito: O mito usa explicações irracionais (sobrenatural), para explicar acontecimentos antes desconhecidos pelo homem.

e. Arte: Não nos dá o conhecimento objetivo de uma coisa qualquer, mas o de um modo particular de compreendê-la. É um conhecimento produzido através da subjetividade.

f. Filosofia: A Filosofia procura, através da arte, do conhecimento geral, senso comum, reflexões e argumentos, saber e explicar a realidade com razão e lógica. Questionador.

2) Sentido e origem da palavra psicologia:

Psicologia é o estudo científico dos processos mentais e do comportamento do ser humano e as suas interações com o ambiente físico e social.

A palavra provém dos termos gregos psico (alma) e logía (estudo).

3) Contexto histórico do surgimento da psicologia:

Os filósofos e os fisiologistas antecederam o surgimento da psicologia como ciência, os primeiros preparavam o caminho para uma abordagem experimental da mente, enquanto o segundo grupo investigava experimentalmente os mecanismos fisiológicos da base dos fenômenos mentais, através da investigação dos processos psicológicos da sensação e da percepção e estudando os órgãos dos sentidos.

Com as técnicas para investigar o corpo, foi possível desenvolver técnicas para explorar a mente; assim surgiu a psicologia experimental no séc. XIX.

4) Principais Fundadores:

Quatro cientistas são responsáveis diretos pelas primeiras aplicações do método experimental ao objeto de estudo da psicologia: Hermann von Helmholtz, Ernst Weber, Gustav Theodor Fechner e Wilhelm Wundt. Os quatro eram alemães, conheciam fisiologia e estavam a par dos impressionantes desenvolvimentos da fisiologia e da ciência.

a. Helmholtz: As pesquisas de Helmholtz sobre a velocidade do impulso nervoso, e sobre a visão e a audição, contribuíram com um amplo e importante acervo de conhecimentos para a psicologia sensorial, ajudando a fortalecer a abordagem experimental do estudo de problemas psicológicos.

b. Weber: As pesquisas anteriores sobre os órgãos sensoriais tinham se limitado quase exclusivamente aos sentidos superiores da visão e da audição. O trabalho de Weber consistiu sobretudo em explorar novos campos, principalmente as sensações cutâneas e musculares. Seus experimentos sobre o tato marcaram uma mudança fundamental no status do objeto de estudo da psicologia. Os vínculos com a filosofia foram, se não cortados, ao menos bastante enfraquecidos. Weber uniu a psicologia às ciências naturais.

c. Fechner: Fechner deu à psicologia aquilo que toda disciplina que deseja ser uma ciência tem de possuir — técnicas de medida precisas; aplicáveis a uma gama de problemas psicológicos, inclusive utilizada ainda hoje na pesquisa psicológica, com apenas umas poucas modificações.

d. Wundt: Fundador da psicologia como disciplina acadêmica formal, a primeira pessoa na história da psicologia a ser designada como psicólogo. Wundt fundou o primeiro laboratório, editou a primeira revista e deu início à psicologia experimental como ciência. As áreas que ele investigou — incluindo a sensação e a percepção, a atenção, o sentimento, a reação e a associação — se tornaram capítulos básicos em manuais.

5) Acontecimentos sociais que marcaram a história da psicologia:

A psicologia surgiu e se desenvolveu a partir de forças sociais, oportunidades econômicas e políticas, guerras e discriminação.

A história da psicologia foi moldada não apenas pelas idéias, teorias e pesquisas de seus grandes líderes, mas também por influências externas — forças contextuais — sobre as quais teve pouco controle.

a. Oportunidades Econômicas: Nos primeiros anos do século XX, o foco da psicologia americana passou de pesquisas laboratoriais universitárias para aplicação do conhecimento e das técnicas em problemas do mundo real. Tal mudança ocorreu por dois motivos, o número de laboratórios era insuficiente para o número de psicólogos, e a maioria dessas universidades repassava a menor parcela de recursos financeiros para a psicologia, ou seja, havia pouco dinheiro para projetos e pesquisas, equipamentos de laboratórios e salários de professores.  Os psicólogos logo perceberam que, se desejassem que um dia seus departamentos acadêmicos, orçamentos e rendas crescessem, teriam de demonstrar aos administradores universitários a utilidade que a psicologia poderia ter na solução de problemas sociais, educacionais e industriais. Desse modo, com o tempo, os departamentos de psicologia passaram a ser julgados com base no seu valor prático.

b. Forças Sociais: Devido ao influxo de imigrantes para os Estados Unidos perto da virada do século, e à sua alta taxa de natalidade, a educação pública tornara-se uma indústria em crescimento. Entre 1890 e 1918, as matriculas em escolas públicas tiveram um aumento de 700%, sendo construídas em todo o país novas escolas públicas à proporção de uma por dia. Muitos psicólogos aproveitaram essa situação e buscaram maneiras de aplicar o seu conhecimento e os seus métodos de pesquisa à educação. Do experimentalismo do laboratório acadêmico para a aplicação da psicologia à aprendizagem, ao ensino e a outras questões práticas de sala de aula.

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