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IMPACTOS GERADOS PELAS CONDIÇOES DE TRABALHO EM CONDUTORES DE TRANSPORTE COLETIVO

Por:   •  9/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  7.747 Palavras (31 Páginas)  •  262 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

CURSO DE PSICOLOGIA

SAUDE MENTAL E TRABALHO:

IMPACTOS GERADOS PELAS CONDIÇOES DE TRABALHO EM CONDUTORES DE TRANSPORTE COLETIVO

Cristiane Faria

Denise Gonçalves

Giulia Ramos

Igor de Oliveira

Kely Martins

Leonardo Queiroz

Rosimar Lima

Tatiane Corrêa

Viviane Franco

        

Belo Horizonte

2014


Cristiane Faria

Denise Gonçalves

Giulia Ramos

Igor de Oliveira

Kely Martins

Leonardo Queiroz

Rosimar Lima

Tatiane Corrêa

Viviane Franco

SAUDE MENTAL E TRABALHO:

IMPACTOS GERADOS PELAS CONDIÇOES DE TRABALHO EM CONDUTORES DE TRANSPORTE COLETIVO

Trabalho apresentado ao Curso de Psicologia do Centro Universitário UNA como requisito final para aprovação na disciplina Trabalho Interdisciplinar Dirigido I.

Orientadora: Profa. Andréia Barreto

Belo Horizonte

2014

Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro.
Sigmund Freud

RESUMO

O trabalho é considerado uma atividade necessária e de suma importância na vida de um individuo, tanto para sua sobrevivência, quanto para sua inserção na sociedade, como também para a construção da sua subjetividade. Outro fator muito importante a ser considerado é a saúde mental do trabalhador, seu estado emocional é quem vai ditar o seu desenvolvimento e o seu comportamento na atividade laboral. Pesquisas apontam que condutores de transporte coletivo urbano são os profissionais que mais sofrem desgastes físicos e mentais, devido às fortes pressões sofridas, sejam elas internas ou externas. Nesse contexto, o presente trabalho tem por objetivo compreender os transtornos mentais e físicos relacionados ao trabalho desses indivíduos. Para tanto, foi realizada pesquisa qualitativa, seguindo o método de análise de conteúdo para o tratamento dos dados. Foram consultadas bases de dados cientificas como o Scielo e BVS-psi, e, sobretudo referências bibliográficas no período compreendido entre 1986 a 2014. Também foram realizadas discussões em grupo com todos os professores do 1° modulo do curso de Psicologia para que a discussão proporcionasse a interdisciplinaridade. Portanto, nota-se que a maneira pela qual esse profissional ira desenvolver suas atividades laborais depende premente da sua saúde física e psíquica, tendo em vista que milhares de pessoas utilizam desse meio de transporte. Nesse sentido, torna-se cada vez mais necessário um olhar interdisciplinar voltado para a construção de uma reforma nas condições de trabalho visando o bem estar, a saúde física e mental do trabalhador.

Palavras chave: Transporte coletivo, Relação trabalho e doença, Estresse, Disfunções de bem estar.

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Fatores prejudiciais no trabalho        10

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

DETRAN – Departamento de trânsito de Minas Gerais

DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito

MPT – Ministério Público do Trabalho

OMS – Organização Mundial de Saúde

PIB – Produto Interno Bruto

STTRBH – Sindicato dos rodoviários de Belo Horizonte

SUS – Sistema Único de Saúde

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        7

2 METODOLOGIA        9

3 O TRANSPORTE COLETIVO: ASPECTOS HISTÓRICOS E PERFIL DO CONDUTOR        10

4 FATORES PREJUDICIAIS À SAUDE NO AMBIENTE DE TRABALHO        13

 4.1 Condições de trabalho        13

    4.2 Ergonomia e Ergologia        16

    4.3 Saúde do trabalhador: Transtornos mentais e físicos        17

    4.4 Síndrome de Burnout        19

5 PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DA SOBRECARGA EMOCIONAL        21

5.1 Absenteísmo        21

   5.2 Acidentes de trabalho        22

   5.3 Os impactos da rotina de trabalho na vida social do motorista        23

6 PARTICIPAÇÃO DO ESTADO E ATUAÇÃO SINDICAL        25

7 CONSIDERAÇOES FINAIS        28

REFERÊNCIAS        30

ANEXOS        33


1 INTRODUÇÃO

No século XIX quando os trabalhadores passavam por um período de condições desumanas produzidas pelo desenvolvimento industrial acelerado e pela exacerbação do tempo de trabalho, percebeu-se a necessidade de reconhecer o trabalhador como ser subjetivo, compreender o seu comportamento e aumentar o seu bem-estar, tendo o trabalho como forma de emancipação e autonomia do indivíduo.

Segundo Mendes e Morrone (2002, p. 27), o trabalho é de relevante importância na formação da identidade do indivíduo, pelo fato de que “o ato de produzir permite um reconhecimento de si próprio como alguém que existe e tem importância para a existência do outro, transformando o trabalho em um meio para a estruturação psíquica do homem”. Se por um lado o trabalho permite a formação e consolidação da identidade, por outro ele pode, também fomentar doenças psíquicas e físicas no indivíduo.

Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), os transtornos mentais menores acometem cerca de 30% dos trabalhadores ocupados, e os transtornos mentais graves, cerca de 5 a 10. No Brasil, dados do INSS sobre a concessão de benefícios previdenciários de auxílio-doença, por incapacidade para o trabalho superior a 15 dias e de aposentadoria por invalidez, por incapacidade definitiva para o trabalho, mostram que os transtornos mentais ocupam o terceiro lugar entre as causas dessas ocorrências (MEDINA, 1986. p.6).         

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