Inteligência Social

Resumo: Inteligência Social (Prólogo)

Devemos pensar em “inteligência social” como um termo que resume ser inteligente não apenas a respeito de nossos relacionamentos, mas também em nossos relacionamentos. Tal conceito amplia o foco de inteligência social da visão de uma pessoa para a perspectiva de duas pessoas, das habilidades de um indivíduo para as que se desenvolvem quando uma pessoa se envolve em um relacionamento. A responsividade social do cérebro exige que sejamos sábios, que nos demos conta de que não apenas o humor, mas também nossa biologia. O texto fala de como os circuitos neurais do cérebro humano se organiza e guia as pessoas em todas as situações, desde as de questão de sobrevivência às mais comuns situações do cotidiano. Antes se observava as situações extremas em que a “genialidade” de alguns se sobressai, vindo assim a curiosidade e necessidade de estudar esses circuitos. Hoje a ciência dispõe dos meios necessários para detalhar os mecanismos neurais em ação em tais momentos.

A neurociência diz que fomos programados para nos conectar, foi ela que descobriu que o próprio design do cérebro o torna sociável, inexoravelmente atraído para uma íntima ligação cérebro a cérebro sempre que nos entrosamos com outra pessoa. Essa ponte neural nos deixa afetar o cérebro, e portanto, o corpo, de todas as pessoas com as quais interagimos, exatamente como elas fazem conosco. O autor diz que essa ligação é como uma faca de dois gumes: os relacionamentos têm um impacto benéfico sobre a nossa saúde, enquanto os tóxicos podem funcionar como um lento envenenamento do organismo.

O autor também traz a tona um assunto muito atual, a tecnologia “facilitadora” da comunicação, hoje em dia é comum se ver pessoas com seus tablets e smartphones por todos os lugares. Fones nos ouvidos e “conectados” com o mundo, ou seja, a rede mundial de computadores (internet). A maioria das pessoas acham que estão socializando com o resto do mundo, quando na verdade estão se isolando de todos ao seu redor. As pessoas preferem passar seu tempo livre na frente de um computador ao invés de participar de rodas de conversas ao vivo e em cores, essa conectividade digital constante está distanciando as pessoas cada dia mais, e ninguém realmente se dá conta de como isso influencia de modo negativo as relações humanas.

Através das novas descobertas da neurociência social é que podemos começar a entender como o cérebro administra o comportamento social e, por sua vez, como nosso mundo social influencia o cérebro e a nossa biologia. O cérebro social é a soma dos mecanismos neurais que orquestram nossas interações, bem como nossos pensamentos e sentimentos a respeito das pessoas e dos relacionamentos.