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O Bebê Como Pessoa - A Criança e Seu Mundo, Winnicott.

Por:   •  10/10/2016  •  Resenha  •  558 Palavras (3 Páginas)  •  787 Visualizações

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Capítulo 11: O bebê como pessoa - A criança e seu  mundo, Winnicott.

Cita-se o exemplo de um bebê de dez meses, uma mãe, uma colher e um indivíduo. Enquanto a mãe esta conversando com um indíviduo o bebê está sentado sobre os joelhos dela prestando atenção em tudo o que vê. O indivíduo coloca sobre o canto da mesa uma mesa colher, esperando que o bebê a note.

Este bebê então nota a colher e a pega, porém fica observando sua mãe e a coloca novamente sobre a mesa. Até que a pegue novamente e vê sobre os olhares da mãe uma aprovação no que esta fazendo, então agarra essa colher firmemente. Os sentimentos dele então começam a se manifestar até que ele se comporta como um leão ou tigre que se toma posse da colher e age como se quisesse devora-lá. Ele então se sente contemplado por em imaginação ter comido a colher e assim como um alimento comum quando digerido essa colher passou a fazer parte dele e pode ser usada, tudo de modo imaginativo.

O seu modo de uso é colocar a colher na boca da mãe para "alimenta-lá", ou seja, assim como ele esta brincando quer que a mãe faça o mesmo. Depois começa a esconder e achar a colher, tornando isso mais uma brincadeira.

Esse exemplo demonstra uma experiência muito enriquecedora para este bebê porque ele corresponde ao mistério do meio do corpo, os processos digestivos, o período em que a comida se perde ao engolir e aquele onde o resíduo é redescoberto, como fezes e urina.

Além disso, continua o exemplo contando como acabou que foi quando o bebê deixou a colher cair e se pareceu na dúvida se pegaria como posse novamente ou não, até que o indíviduo a pega e da nas mãos dele que então joga a colher novamente no chão e faz isso sucessivas vezes. Isto ocorre porque seu interesse pela colher acabou e então ele passa a procurar outros.

A conclusão de todo esse exemplo é de que pode-se ver nisso uma experiência completa do bebê, sendo um acontecimento total por haver início, meio e fim. Esses acontecimentos totais só ocorrem quando há tempo da mãe para o bebê e eles são importantes pois habilitam aos bebês o domínio do tempo.

"Concedendo ao bebê tempo para essas experiências totais, e participando nelas, a mãe estabele gradualmente as bases para a capacidade do bebê desfrutar, finalmente, todas as espécies de experiências sem precipitação."

Pode-se concluir também a hesitação  e dúvida do bebê no início, tudo até ter a aprovação da mãe quanto ele pegar a colher. Isto se dá porque o bebê busca conhecer a mãe e para isso ela precisa estar perto, como mais tarde onde ela dizer que isto corta ou é muito quente, ensinando e o restringindo de certas coisas para que ele entenda o que é bom e o que é mau. Além disso, pode-se ver que o bebê não é apenas um corpo, mas uma pessoa.

"As idades em que os vários gêneros de habilidades se desenvolvem são interessantes são interessantes de registrar, mas havia nisso mais do que mera habilidade. Havia brincadeira. Ao brincar, o bebê mostrou que reunira algo em si próprio que poderia denominar-se o material para brincar, um mundo interior de vivacidade imaginativa, que se manifestou pela brincadeira."

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