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O CONTRIBUIÇÕES RELATIVAS A TEORIA DE PICHON-RIVIÈRE NA ATUAÇÃO COM GRUPOSCONTRIBUIÇÕES RELATIVAS A TEORIA DE PICHON-RIVIÈRE NA ATUAÇÃO COM GRUPOS

Por:   •  29/3/2022  •  Resenha  •  1.970 Palavras (8 Páginas)  •  226 Visualizações

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AMANDA GOULART DA LUZ D881JD-1
CAMILA DUTRA CARDOSO F08HGE-0
GIOVANA PANISSA MÓVIO D86IAD-3
IGOR GODOY NASCIMENTO N4821A-6
ISADORA DEMÉTRIO D205IG-3
LARISSA ALVES FIRMINO CARDOSO T9593C-6
LUANA CAROLINE VILAR F0330J-4
ROBERTA DALBEM MORENO 569694-1
ULIANA SPINDOLA DAMASCENO D929GA-8

CONTRIBUIÇÕES RELATIVAS A TEORIA DE PICHON-RIVIÈRE NA ATUAÇÃO COM GRUPOS

[pic 1]

        

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        1

2.        DESENVOLVIMENTO        2

2.1 Fundamentação Teórica        2

2.2 Experiência Rosário        2

2.3 Didática Interdisciplinar e suas etapas        4

3.        CONCLUSÃO        8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        9

  1. INTRODUÇÃO

Trata-se de um trabalho acadêmico desenvolvido pelos alunos do 6º e 7º semestre do curso de psicologia da Universidade Paulista – UNIP, campus Assis, pertencente a disciplina Processos Grupais ministrada pela professora Elaine de Souza Venceslau.

Este trabalho tem como objetivo que estudemos e compreendemos a teoria de “Grupos Operativos” desenvolvida por Enrique Pichon-Rivière (1907–1977), bem como suas contribuições relativas na atuação com grupos.


  1. DESENVOLVIMENTO

2.1 Fundamentação Teórica

O método dos grupos operativos foi desenvolvido por Pichon-Rivière (1907–1977), um médico psiquiatra, suíço e nacionalizado argentino. Revière se baseava principalmente na psicanálise e tinha também, enfoque na psicologia social.

Essa técnica teve início em uma mobilização que Revière fez no hospital Psiquiátrico de Las Mercedes em Buenos Aires no ano de 1945, onde, por conta de uma greve de enfermeiros, o mesmo mobilizou pacientes “menos prejudicados” para auxiliar os “mais prejudicados” – termos utilizados por ele.

A partir dos resultados positivos obtidos, indagou que na tarefa grupal é possível realizar resoluções não estereotipadas, obtenção de mudanças e a integralização das pessoas envolvidas. Ao desenvolver a técnica foi pontuado por Rivière que todo grupo operativo é terapêutico, mas nem todo grupo terapêutico é operativo. O objetivo dos grupos é sempre transformar conjuntura mais flexível, menos estereotipadas, e em constante questionamento, ou seja, a dialética.

O psiquiatra Pichon-Rivière baseou-se no método de abordagem conhecida como “laboratório social” de Kurt Lewin (1890–1947) onde, nesse conceito de campo, coexistem pessoas e ambientes, para o desenvolvimento das dinâmicas grupais.

Um experimento de grupos operativos pontual nessa trajetória foi a “Experiência Rosário” elaborada em 1958 no instituto Argentino de estudos sociais (IADES), coordenado por Pichon-Rivière. Os conceitos desenvolvidos e essenciais dentro e sobre os grupos operativos são: Porta voz, coordenador, observador, verticalidade e horizontalidade.

2.2 Experiência Rosário

A Experiência Rosário foi o ponto de partida para a investigação acerca de grupos operativos, realizada em 1958 sob a responsabilidade do Instituto Argentino de Estudos Sociales (IADES), tendo como colaboradores a Faculdade de Ciências Econômicas, o Instituto de Estatística, a Faculdade de Filosofia e seu Departamento de Psicologia, a Faculdade de Medicina, dentre outros.

A direção e planejamento da experiência foi realizada pelo Dr. Henrique Pichon-Rivière, e teve como propósito o emprego de uma didática interdisciplinar, de caráter acumulativo, utilizando-se de métodos de investigação operativa.

A experiência Rosário pode ser explicada de acordo com o esquema abaixo:

[pic 2]

Em um primeiro momento representado pela letra A, se preparou uma equipe de trabalho no IADES, através de técnicas grupais, onde o planejamento se deu por meio de uma estratégia e uma prática operativa de caráter instrumental, houve também nesse momento a divulgação da experiência em meios acadêmicos e na comunidade.

Os passos percorridos pelos envolvidos na experiência é representada pela letra B, onde na figura 1 primeiramente foi apresentado pelo coordenador geral da operação, no auditório da Faculdade de Ciências econômicas, o que representa a experiência. Em seguida foram reunidos quinze grupos heterogêneos com média de nove participantes cada, com um coordenador e de um a dois observadores, então propôs-se temas a serem elaborados por esses grupos posteriormente.

A figura 2 refere-se à primeira sessão dos grupos, com duração de quatro horas, contando com a orientação do coordenador estimulando a comunicação intragrupal e evitando possíveis discussões. Já o observador tinha a função de registrar de forma geral todo o ocorrido durante a reunião.

Na figura 3, tem-se a reunião do coordenador geral com a equipe do IADES, a fim de analisar e controlar a tarefa que havia sido realizada até aquele momento. Após essas análises da sessão anterior, se dá a segunda reunião dos grupos heterogêneos com seus coordenadores e observadores, figura 4, onde foi possível perceber uma capacidade de compreensão maior.

A figura 5, representa a segunda reunião do IADES com o coordenador geral analisando e controlando os resultados da segunda reunião dos grupos heterogêneos.

Em sequência, na figura 6, Pichon-Rivière volta ao auditório e apresenta a um público - que agora é maior - o material que foi trabalhado pelos grupos, mostrando a grande mudança em relação ao início da experiência, evidencia também que os membros dos grupos puderam se reconhecer como indivíduos separados e como integrantes dos grupos de acordo com os temas levantados, no qual ele denominou como situação espelho.

Já a figura 7, refere-se a sessões de grupos homogêneos, sendo cinco grupos de medicina psicossomática, três de psicologia, um de boxeadores, um de estatística, um de pintores e um de corretores de seguros. Após, na figura 8, se dá a terceira sessão da equipe IADES com o coordenador geral, a fim de analisar e controlar as equipes.

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