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O Câncer no Idoso

Por:   •  9/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.134 Palavras (13 Páginas)  •  214 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO

CURSO DE PSICOLOGIA

CÂNCER NO IDOSO

SÃO PAULO

2016


  1. CÂNCER NO IDOSO

  1. Câncer

O que chamamos de câncer é, na verdade, um conjunto de mais de cem doenças que, em comum, têm apenas a célula maligna. Não só os tumores originados nos diversos órgãos apresentam características próprias, como aqueles oriundos de um mesmo tecido evoluem de forma variável em cada indivíduo.

Nem todos os tumores são cancerosos (malignos); tumores benignos não se espalham pelo corpo.

Em janeiro de 2000, dois pesquisadores, Douglas Hanahan e Robert Weinberg publicaram um artigo no jornal Cell, destacando seis características que eles acreditam definir as marcas do câncer.

Marca

Analogia

Autossuficiência em sinais de crescimento

"Pedal do acelerador preso“.

Insensibilidade a sinais anti-crescimento

"Freios não funcionam“.

Evadir a apoptose

Não morrem quando o corpo tenta matar a célula.

Potencial replicativo infinito

Infinitas gerações de descendentes.

Angiogênese sustentada

Diz ao corpo para dar-lhe um suprimento de sangue.

Invasão de tecidos e metástase

Migrar e se espalhar para outros orgãos.

  1. Câncer de Próstata

A maioria dos cânceres de próstata são de crescimento lento; no entanto, alguns crescem de forma relativamente rápida. As células cancerosas podem espalhar-se a partir da próstata a outras partes do corpo, particularmente os ossos e dos gânglios linfáticos.

  1. Próstata

A principal função da próstata é armazenar e secretar um fluido claro e alcalino que constitui parte do volume do fluido seminal, que, junto com os espermatozoides, constitui o sêmen.

A alcalinidade do fluido seminal ajuda a neutralizar a acidez do trato vaginal, prolongando o tempo de vida dos espermatozoides.

A próstata também contém alguns músculos lisos que ajudam a expelir o sêmen durante a ejaculação.

  1. Tratamento do Câncer de Próstata

É importante ressaltar que o diagnóstico do câncer da próstata é realizado através de um exame, onde, alguns fragmentos do tecido da glândula são retirados e posteriormente encaminhados para uma análise histológica. Esse exame é complementar e deve ser realizado sempre que existir anormalidades no exame do PSA e ainda alterações palpáveis no exame de TR (toque retal). Os resultados obtidos demonstrarão o grau de agressividade a qual a doença se manifestará.

O tratamento do câncer de próstata é único e personalizado para cada indivíduo afetado. Fatores como volume da próstata, grau de malignidade, idade cronológica, tecnologia e recursos oferecidos, serão fortemente considerados para o planejamento e tratamento da doença.

Também é oportuno frisar que existem duas vertentes de tratamento. Tratamentos para os pacientes com tumores localizados, pacientes com a doença avançada e pacientes com surgimento de metástases.

  1. Tratamento do Carcinoma Localizado na Glândula Prostática.

Atualmente o tratamento mais difundido e com melhores obtenções de resultados é a cirurgia radical da próstata ou a extirpação total da glândula. Essa linha de tratamento conhecida também como PROSTATOVESICULECTOMIA RADICAL RETROPÚBICA (PTR) caracteriza-se como padrão ouro para o tratamento de câncer de próstata localizado. Estudos revelam que aproximadamente 85% dos homens que realizaram esse tipo de cirurgia não apresentaram qualquer vestígio da doença depois de passados cinco anos e 2/3 após 10 anos. O sucesso dessa cirurgia está relacionado diretamente há alguns aspectos, um deles é a comprovação que áreas adjacentes à próstata foram também retiradas, ausência de infiltrações das vesículas seminais e linfodonais e resultados de PSA após 90 dias indetectáveis, ou seja, zero como resultado.

Posteriormente alguns homens após PTR podem evoluir negativamente e desenvolverem algumas complicações, tais como, incontinência urinária passageira ou definitiva, possíveis estenoses de uretra, ou seja, estreitamento parcial ou total do canal uretral, disfunção erétil, dentre outras.

  1. Radioterapia – Tratamento com Radiação Ionizante.

O tratamento através da radiação (radioterapia) também é largamente utilizado por alguns especialistas. Esse tipo de tratamento possui duas linhas, a Braquiterapia conhecida por intersticial e a externa (RXT). Homens com contraindicações absolutas e relativas podem seguir essa linha de tratamento. Nesse tipo de tratamento deve-se considerar fortemente a dose máxima de radiação incidente sob o local a ser radiado e assim ainda preservar o restante das áreas adjacentes sadias, está aí o grande desafio. As mais comuns complicações após a RXT é o surgimento de cistites bem como possíveis alterações no sistema digestório.

A BRAQUITERAPIA intersticial caracteriza-se pela implantação de sementes radioativas e é indicada para homens com prognóstico satisfatório, onde, como resultado temos um PSA menor que 10 ng/ml e Gleason < 7. Sugere-se ainda a esse tratamento pacientes que não responderam satisfatoriamente a RXT.

É importante enfatizar que ambas as linhas de tratamento podem ser também realizadas, ou se seja, concomitantemente a Braquiterapia intersticial de alta dose pode ser combinada com a RXT de megavoltagem.

Como consequência pós-tratamento, alguns indivíduos podem vir apresentar estenoses, disfunção erétil e em grande parte dos casos incapacidade de segurar a urina.

  1. Tratamento da Doença Localmente Avançada.

Para pacientes com manifestação da doença avançada, a melhor opção entre os especialistas é uma combinação de bloqueios hormonais (conhecida como castração química) aliadas a cirurgia radical ou radioterapia.

PESQUISA DE METÁSTASES

Cintilografia óssea. É fundamental no estadiamento do câncer da próstata, sendo altamente sensível, porém pouco específica. Os mesmos parâmetros devem ser utilizados para a pesquisa de metástases linfonodais utilizando-se métodos de imagem pélvica como o ultrassom, a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética.

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