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O Mapa Mental

Por:   •  30/3/2023  •  Trabalho acadêmico  •  420 Palavras (2 Páginas)  •  122 Visualizações

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Político – Platão 

Político é diálogo platônico dentro da obra homônima. Foi escrito por Platão (428 a.C.-347 a.C.) após sua segunda passagem pela Sicília. No diálogo, Platão trata a respeito da melhor maneira de governar uma sociedade, buscando conciliar os aprendizados práticos com suas idealizações teóricas.

O diálogo se passa com o Estrangeiro explicando a um jovem homônimo de Sócrates a capacidade do estadista. O Estrangeiro, que, nesse texto, faz o papel que, em outras obras, cabe ao experiente Sócrates – isto é, desenvolver o raciocínio filosófico –, explica que esse político-estadista modelo seria um personagem capaz de providenciar respostas infalíveis para todas as perguntas sobre a legislação dessa sociedade. Mas ele seria ainda mais sábio que qualquer conjunto de leis, adaptando-se para as questões cotidianas, que não podem ser previstas pelas letras frias.

Platão defende que o ser político é aquele que consegue não apenas saber o momento apropriado de aplicar seus conhecimentos específicos, mas também aquele com a capacidade de entremear os diferentes elementos da sociedade para que ela se torne única. A tese de que o ideal para a polis seria a existência de um rei filósofo, que inclusive pudesse governar sem necessidade de leis.

Segundo Platão, devemos nos aproximar ao máximo desse ideal, mas sabendo que, provavelmente, nunca o atingiremos. Ele teria experiência em comandar, obtida por meio dos estudos, mas seria o mais difícil e o mais importante tipo de conhecimento a se adquirir.

Novamente crítico à tentativa de distribuir o poder de comandar a cidade-Estado entre mais de uma pessoa, com receio de colocar pessoas pouco experientes ou com rasa capacidade de guiar a sociedade, Platão, por meio do Estrangeiro, sugere que esse político ideal possa até mesmo ignorar as leis principalmente porque se mostram pouco flexíveis, o que seria um problema insolúvel em um mundo feito mais de fatos aleatórios que de qualquer previsão. Se houvesse alguém capaz de abarcar tamanho conhecimento exigido sobre como governar uma nação, como pede o Estrangeiro, seria um desperdício deixá-lo à mercê de qualquer constituição.

Na concepção platônica, os governantes do Estado, ou seja, os filósofos devem amar a cidade mais que os outros, tendo em vista zelar e cumprir sua missão, em especial de conhecer contemplar o bem a sabedoria é a virtude do governante eis que é convocado para fazer valer a justiça assim possa construir um estado perfeito e ideal

Na ausência de um político ideal como esse (ou de um rei filósofo), Platão sugere que fiquemos mesmo com a legislação, de maneira a conservar o ensinamento deixado no passado.

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