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O PROCESSO DA TCC EM TRATAMENTO PARA PESSOAS DEPENDENTES DO ÁLCOOL

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Por:   •  14/11/2013  •  736 Palavras (3 Páginas)  •  529 Visualizações

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O PROCESSO DA TCC EM TRATAMENTO PARA PESSOAS DEPENDENTES DO ÁLCOOL

A terapia cognitiva comportamental é uma linha de psicoterapia breve, proposta e desenvolvida pelo psicólogo Aaron Beck. Envolve um conjunto de técnicas e estratégias terapêuticas com a finalidade de mudança de padrões de pensamento. Seu modelo cientificamente fundamentado apresenta eficácia comprovada através de estudos empíricos. O tempo curto e limitado lhe confere a posição de abordagem de escolha em vários países. O processo pode levar de três a seis meses onde trabalha-se a criação de estratégias para lidar com o sofrimento. A primeira coisa que o terapeuta faz é encorajar seus pacientes a entenderem seus problemas para em seguida identificar novas formas de enfrentá-los. (Prazeres; Souza; Fontenelle; 2007).

Rangé e Marlatt (2008) afirmam que os transtornos relacionados a substâncias geralmente causam prejuízos importantes e complicações graves, resultando em deterioração da saúde geral do indivíduo, além de produzir efeitos negativos nos contextos pessoal, social e profissional. O consumo repetido de altas doses de álcool pode afetar quase todos os sistemas orgânicos, principalmente o trato gastrointestinal e os sistemas cardiovascular e nervoso (déficits cognitivos, déficit de memória grave e alterações degenerativas no cerebelo).

As técnicas básicas da terapia cognitiva para o abuso de álcool demandam, buscar primeiramente fortalecer a aliança terapêutica através de um entendimento empático do problema do cliente, em combinação com aceitação incondicional. A relação terapêutica e a conceitualização dos casos desempenham um importante papel, assim, podemos dizer que é a partir delas que um terapeuta pode entender a dor e o medo por trás da hostilidade e resistência de um paciente. É de grande importância buscar o conhecimento sobre o significado e função das ações aparentemente oposicionistas e autodestrutivas do paciente, avaliando assim suas crenças sobre a terapia, mas também é necessário avaliar as próprias crenças do terapeuta sobre o paciente (Rangé; Marlatt, 2008).

Para Wright (2008), a terapia cognitiva comportamental é a ajuda ao paciente em reconhecer sua dependência e que há uma associação à ativação de crenças sobre o abuso de drogas ou álcool, ou seja, as cognições são respostas a gatilhos relevantes para o individuo “pessoas, lugares, coisas”.

De acordo com o que estudamos em sala de aula acerca da história da terapia cognitiva, e tendo como base o principio número três, que traz sobre colaboração e participação ativa do paciente, o terapeuta tenta fazer o paciente perceber que a terapia é como um trabalho em equipe. E isso é muito importante na terapia com transtornos causados por álcool, pois é de extrema importância que o paciente coopere com o terapeuta, a fim de produzir efeitos significativos que são esperados.

É importante citar que o terapeuta desenvolva técnica de resolução de problemas, ensinando estratégias de enfrentamento, de forma que o paciente possa aprender a lidar com situações de risco. Sendo que essas estratégias favoreçam a manutenção do processo de mudança nos hábitos produzidos pelo tratamento (Rangé, 2007)

Outra técnica utilizada na terapia cognitiva comportamental é o treinamento de habilidades, que enfoca as dificuldades

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