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O Psicodiagnóstico: Formação, Cuidados Éticos, Avaliação De demanda E Estabelecimento De objetivos

Por:   •  5/12/2022  •  Resenha  •  1.390 Palavras (6 Páginas)  •  188 Visualizações

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Nome: Françoeide Coelho Vieira RA: N199HG9

Turma: PS7P34

 

PSICODIAGNOSTICO

Cap.2 Psicodiagnóstico: Formação, Cuidados Éticos, Avaliação De demanda E Estabelecimento De objetivos

O psicodiagnóstico a meu ver era uma coisa no qual qualquer aluno de psicologia conseguiria tirar de letra, mas lendo e estudando sobre como devemos atuar e o cuidado que devemos ter, é algo que não passava pela minha cabeça. A meu ver era só seguir um roteiro que tudo ia sair bem.

Psicodiagnóstico não se trata somente de seguir regras, mas sim de algo que vai além dos testes, das avalições e de respostas rápidas e fáceis. O profissional deve saber avaliar com cuidado a demanda que é trazida a ele, seja por um paciente ou por um encaminhamento e assim realizar considerações éticas sobre o pedido e tecer os objetivos de sua realização.

Realizar esse procedimento requer um preparo pessoal e técnico e, isso inclui domínios de diferentes saberes psicológicos e de áreas afins, além da reflexão quanto os aspectos éticos inerentes à realização da atividade. E para colocar em pratica a ética e a técnica isso vai além da graduação pois é preciso manter-se atualizado quanto aos instrumentos e processos de avaliação.

A graduação nos auxilia em como devemos e podemos atuar. Mas, somente ela não é suficiente, e eu falo isso ainda como estudante. Porque mesmo com o auxílio dos professores ainda sinto que quando eu sair, vou precisar percorrer um caminho longo para me tornar uma profissional que vai além dos conhecimentos básicos.

E manter-se atualizado é algo que se tornou essencial para o profissional de psicologia assim como para nós estudantes que estamos adentrando nessa esfera de possibilidades. E isso vai além de só nos atualizar, precisamos também de um tempo de reflexões no qual nos possibilites pensar sobre nossas atitudes, sobre nossos conhecimentos e sobre como queremos ser.

Quando adentramos no mundo psicodiagnósticos nos deparamos com demandas. Mas o que seria demanda? No dicionário é manifestação de um desejo, pedido ou exigência; solicitação ou ação de procurar alguma coisa; busca, diligência. E demanda no psicodiagnóstico é ato no qual uma pessoa procura pelo psicólogo quando buscar compreender melhor o que está acontecendo com ela. Mas, muitas das vezes o paciente não sabe o que procura e a demanda dele pode se tornar genérica, só que, mesmo sendo genérica acaba sendo algo difícil de responder de imediato, e nessas ocasiões é recomendado uma primeira reflexão clínica, uma primeira entrevista e isso é valido também para quem é encaminhado para o psicólogo. Buscar entender o porquê do encaminhamento e o que o solicitante buscar.

É interessante ler que muitos de quem encaminha não sabe como o psicodiagnóstico funciona e acabam encaminhando, por exemplo: criança com dificuldade de visão e que para eles pode ser outra coisa. Mas isso não quer dizer que o psicólogo vai descartar outras possibilidades, mas é através da primeira entrevista que vai poder entender melhor o que se passa. 

Nessas situações, deve-se refletir sobre o que está sendo solicitado, podendo caber ao psicólogo, entre outros: a) realizar a avaliação da pertinência do diagnóstico; b) realizar o diagnóstico diferencial; c) identificar forças e fraquezas do paciente e de sua rede de atenção visando subsidiar um projeto terapêutico; d) ampliar a compreensão do caso por meio da elaboração de um entendimento dinâmico, alicerçada em teoria psicológica; e e) refletir sobre encaminhamentos necessários ao caso.

E a ajuda de outros profissionais sempre cai bem em relações ao encaminhamento, assim o psicólogo pode entender melhor o paciente.  E entender qual realmente é sentindo do encaminhamento. Pois assim o psicólogo poderá estabelecer o objetivo do psicodiagnóstico e por ele saber quais técnicas ou instrumentos a serem realizados futuramente.

Compreender a demanda que é solicitado ou buscado é a melhor do psicólogo atuar, porque assim, ele vai poder avaliar qual aspecto deve ser priorizado em cada caso e assim fazer uso de técnicas e instrumentos adequados para aplicar um psicodiagnóstico eficaz.

Cap. 3 O PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO

O que é um processo psicodiagnóstico? O psicodiagnóstico é um dos tipos de avaliação psicológica realizada com objetivos clínicos, portanto, não abrange todas as formas de avaliação psicológica. A avaliação é entendida como um processo que permite descrever e compreender a pessoa em suas diferentes características tanto nos aspectos de personalidade quanto aspecto cognitivo. Enquanto o psicodiagnóstico é bipessoal de duração limitado no tempo, com números aproximadamente definidos e que procura descrever e compreender as forças e fraquezas do funcionamento psicológico do indivíduo, tendo foco em alguma patologia ou não.

No psicodiagnóstico podemos entender que existe um início, meio e fim no qual psicólogos usam teste, técnicas entrevista ou teste psicológicos visando compreender as dificuldades e potencialidades do indivíduo, tendo base uma teoria de psicologia e assim coletar dados importantes para realização de um encaminhamento.

O psicodiagnóstico surgiu na psicologia clínica com os primeiros testes mentais, mas por esses testes serem mais fechado e o psicólogo não fugia muito do que era pedido para fazer, o psicodiagnóstico surgiu no andamento da psicanálise e de técnicas projetivas onde viram que podiam ter uma compreensão mais abrangente e profunda do paciente. A aplicação do psicodiagnóstico vai muito além de uma avalição simples como o Arzeno(1995) diz que existe algumas finalidades, como:

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