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O Teste de Apercepção Temática

Por:   •  15/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.296 Palavras (10 Páginas)  •  1.047 Visualizações

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BIANCA NUNES DE LIMA

DÉBORA CRISTINA DUARTE WEY

EMILLE NASCIMENTO FRÓES

LORRAYNE BORGES

PEDRO HENRIQUE TELES

MURIEL ÁLEF

TESTE DE APERCEPÇÃO TEMÁTICA

 

Vitoria da Conquista – BA

2018

BIANCA NUNES DE LIMA

DÉBORA CRISTINA DUARTE WEY

EMILLE NASCIMENTO FRÓES

LORRAYNE BORGES

PEDRO HENRIQUE TELES

MURIEL ÁLEF

TESTE DE APERCEPÇÃO TEMÁTICA

Trabalho apresentado na disciplina TEP II como requisito de avaliação da segunda unidade do 6° semestre de psicologia, ministrado pela docente Grabriela Ribeiro.

Vitoria da Conquista – BA

2018

Introdução

Conforme o senso comum adentrou a perspectiva da formulação filosófica, direcionando a mesma para com a ciência posteriormente, a análise dos seres humanos passou a representar-se mediante à instrumentos de avaliações próprias do fator psicológico, sobretudo após a segunda metade do século XIX, onde o âmbito do que se temos denominado hoje como psicologia, tornara-se independente das abordagens citadas. Contudo, os vieses dos constructos da personalidade humana perpassam por vários aspectos, sejam os mesmos do mundo interno e ou externo, isto é, de forma respectiva de maneira projetiva e ou objetiva.

        Desta forma, a psicologia aprofundou-se em instrumentos de testagem, estas que são capazes de denotar os caracteres do sujeito, mediante suas habilidades, agressividade, introversão, extroversão, pensamento, sentimento, atitudes, capacidades perceptuais e demais outras possibilidades que o imenso interior do indivíduo se faz apto. Dentre vários instrumentos nos quais o conselho federal e conselho regional de psicologia aprovaram como recurso avaliativo, tanto fora do país, quanto no próprio Brasil, temos o Teste de Apercepção Temática (TAT), no qual é utilizado como uma testagem projetiva, colocando o indivíduo em situações presentes e ou passadas, utilizando recursos de imagem para que o ser coloque para o meio externo seu íntimo.  

Contextualização de origem histórica

O instrumento de avaliação projetiva TAT (Teste de Apercepção Temática) é foi desenvolvido na Clínica Psicológica de Harvard em 1935 pelo célebre Henry Murray e seus colaboradores. No ano de 1945 foi publicada e revisada pela terceira vez, esta versão sendo utilizada até os dias atuais. Para que o TAT fosse elaborado, Murray partiu do princípio de que diferentes indivíduos, passando por uma situação igual e ou semelhante, terá experiências diferentes mediante cada cultura pessoal de conhecimento dos mesmos.

O Teste de Apercepção Temática é a técnica de construção histórica mais utilizada e tem sido bastante aplicado em pesquisas de personalidade, principalmente, pelas suposições implícitas na sua interpretação, como por exemplo, a auto identificação com o herói e o significado pessoal de respostas comuns. O teste foi planejado para revelar conteúdo da personalidade, tais como: a natureza dos conflitos, desejos, reações ao ambiente externo e mecanismos de defesa (ANASTASI, 1976). 

       

Apresentação do material


          A forma estandardizada do TAT contém 31 cartões/prancha em que situações são representadas em figuras em preto e branco, e uma prancha em branco. As imagens são reproduções de quadro ou gravuras com significado sempre ambíguo, exceto a prancha 16 que está completamente em branco, favorecendo, dentre outras, a projeção da imagem ideal que o sujeito tem de si mesmo. Alguns deles envolvem homens, outras mulheres, pessoas de ambos os sexos ou pessoas sem um sexo definido. Alguns apresentam adultos, crianças ou situações sem seres humanos. Um dos cartões é completamente branco. Apesar de o teste ter sido desenvolvido de forma aos cartões corresponderem ao sujeito testado em sexo e idade, qualquer dos cartões pode ser usado com qualquer pessoa. Segundo as instruções originais a cada sujeito devem ser aplicados 20 estímulos, perfazendo o total de vinte histórias.  Quando solicitamos ao sujeito que imagine uma história sobre a prancha, fazemos um apelo contraditório ao princípio do prazer e ao de realidade. O grau de realismo é variável, sendo as 10 primeiras mais estruturadas e as 10 últimas menos estruturadas. Entretanto, o discurso do sujeito deverá ser verbal, coerente, na medida em que for solicitado a relatar uma história. Desta forma, o material inconsciente deverá então, ser organizado, submetido aos processos secundários, modo de funcionamento das estruturas conscientes (transformação das representações de coisas em representações de palavras).

A maior parte dos aplicadores escolhe um conjunto de aproximadamente dez cartões, já utilizando aqueles que eles consideram mais úteis à história e à situação do indivíduo, encorajando-o a expressar seus conflitos emocionais.

O TAT, também chamado de "técnica de interpretação de figuras" porque utiliza uma série padronizada de figuras de situações ambíguas, consiste na apresentação dessa série de cartões/pranchas, selecionada pelo examinador, que deverá contar uma história sobre cada uma das figuras. Essa história deve conter, sobretudo, os seguintes pontos:

  • O que conduziu à situação apresentada;
  • O que está acontecendo no momento apresentado;
  • O que as personagens estão sentindo e pensando;
  • Como a história termina.

Caso tais elementos forem omitidos, principalmente no caso de crianças ou de indivíduos com baixa capacidade cognitiva, o aplicador do teste pode perguntá-los diretamente.

Passo a passo para com a aplicação

  1. Vou lhe mostrar uma série de figuras e desejo que você invente uma história para cada uma delas. Quero que você diga o que está acontecendo, o que sentem e pensam quais os acontecimentos que levaram a situação atual e o que acontecerá depois?
  2. O aplicador deve dispor de papel, cronômetro e lápis, para anotar o que for verbalizado.
  3. O aplicador deve estra atento a todo tipo de comportamento verbal e não verbal.

         Pode ser administrado em sua forma completa ou abreviado, na aplicação de forma abreviada utiliza-se 10 pranchas (algumas imagens são comuns a todos os sujeitos; outras especiais para adolescentes ou adultos; para o sexo feminino ou para o masculino) tem-se um total de 31 imagens, que são numeradas de 1 a 20, devido às variantes. Essas imagens são constituídas por fotografias, desenhos, reproduções de gravuras ou de quadros, sendo seu significado ambíguo. A sequência de apresentação deve seguir a ordem prevista, já que se começa pelas pranchas mais realistas e estruturadas. E aos poucos os estímulos vão se tornando mais indefinidos ou com maior carga dramática, principalmente a partir da prancha 10. Assim espera que o testando esteja mais mobilizado ao se defrontar com os estímulos que geram maior ansiedade. A aplicação é individual e pode ser aplicado em pessoas com idades entre 14 e 40 anos.

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