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Os sete saberes necessários à educação do futuro

Por:   •  29/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  810 Palavras (4 Páginas)  •  399 Visualizações

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RESUMO

Edgar Morin, em seu livro intitulado: “Os sete saberes necessários à educação do futuro”, propõe reflexões e alternativas para lidarmos com a educação em nossa geração. Sendo assim, com seu amplo conhecimento, ele idealizou algumas formas de harmonizar as relações no mundo em que vivemos e mostrar caminhos a todos aqueles que pensam e fazem educação. Este livro encontra-se dividido em sete capítulos: As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão; os princípios do conhecimento pertinente; ensinar a condição humana; ensinar a identidade terrena; enfrentar as incertezas; ensinar a compreensão e, por fim, a ética do gênero humano.

No primeiro capítulo, “As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão”, o autor menciona que todo conhecimento permite o risco do erro e da ilusão e que de certa forma, não há conhecimento que não esteja ameaçado pelo erro e pela ilusão, tendo em vista que está subentendida em nossas percepções uma visão de mundo subjetiva. Morin sugere que a educação deve assumir uma atitude autocrítica e repensar as teorias estabelecidas.

No segundo capítulo, “Os princípios do conhecimento pertinente”, o autor aborda sobre a pertinência do conhecimento como organizar e articular as informações. Entendendo o contexto e o complexo do global, o mesmo propõe uma reforma do pensamento. No que tange a essa reforma de pensamento, o autor sugere que devemos tornar evidentes tanto os contextos particulares quanto o global e complexo, refazendo o todo para conhecer as partes”. E com a hiperespecialização perde-se tanto a percepção do global como a percepção do essencial; nesse sentido, há uma disjunção, uma quebra de vínculos.

No terceiro capítulo, “Ensinar a condição humana”, O autor trata o ser humano, como um ser complexo, com um caráter antagônico, reconhecendo até o valor da loucura como consta na página 61: “O gênio brota na brecha, onde a loucura ronda”. Segundo o autor, todas as nossas condições no planeta terra, sejam físicas, cósmicas, terrestres e humanas devem ser analisadas a fim de que se perceba como a inter- relação entre essas condições possibilitaram ao homem distinguir-se dos demais.

No quarto capítulo, “Ensinar a identidade terrena”, Morin ressalta que a realidade do século passado, nos deixou as lembranças de morte como:(guerras, extermínios, armas nucleares, aumento de uso das drogas e etc.) e da morte da modernidade e que devemos agora aprender a sermos terrenos, ou seja, aprendermos a dividir, a viver e nos comunicarmos como humanos do planeta terra. Sendo assim, compete a educação futura ensinar a consciência cívica, ecológica, terrena, entre outras, para que tenhamos a sabedoria de viver junto.

No quinto capítulo, “Enfrentar as incertezas”, Morin alerta como enfrentar as incertezas do futuro sabendo que este é imprevisível e a história humana está cheia de exemplos de acontecimentos que não mais se reproduz ou persiste em linha reta, tendo em vista que esta é um complexo de ordem, desordem e organização. Segundo o autor, o homem é posto frente a frente a todo instante às incertezas, pois o real e o conhecimento tem caráter incerto. Dessa forma, a educação do futuro deve atrelar ao ensino, o princípio da incerteza do conhecimento, levando em conta o acaso, o inesperado, o

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