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Sete saberes para educação do futuro

Por:   •  29/4/2017  •  Dissertação  •  623 Palavras (3 Páginas)  •  446 Visualizações

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Os setes saberes necessários á educação do futuro

Para Morin todo conhecimento comporta o risco da ilusão. O maior erro seria subestimar o problema do erro; a maior ilusão seria subestimar o problema da ilusão.

A educação deve mostrar que não há conhecimento que não esteja, em algum grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão, deve-se dedicar, por conseguinte, á identificação da origem de erros, ilusões e cegueiras.

Decorre a necessidade de reconhecer na educação do futuro um principio de incerteza racional: a racionalidade corre o risco constante, caso não mantenha vigilante autocritica quanto a cair na ilusão racionalizada. Isso significa que a verdadeira racionalidade não é apenas teórica, apenas crítica, mas também autocrítica.A era planetária necessita situar tudo no contexto e no complexo planetário. O conhecimento do mundo como mundo é necessidade ao tempo intelectual e vital. As informações ou dados isolados são insuficientes. É preciso situar as informações e dados em contexto para adquiram sentido.O conhecimento pertinente deve reconhecer esse caráter multidimensional e nele inserir estes dados: não apenas poderia isolar uma parte do todo, mas as partes umas das outras.

A educação deve promover à inteligência geral apta a referir-se ao complexo, ao contexto, de modo multidimensional e dentro da concepção global. Portanto, a educação deve favorecer a aptidão natural da mente em formular e resolver problemas essenciais e, de forma correlata estimular o uso total da inteligência.

O autor aborda que a humanidade não está pronta para o inesperado. Nos séculos anteriores acreditavam que o futuro seria repetitivo e progressivo, porém, o futuro permanece aberto e imprevisível. A sociedade moderna vive com a certeza do progresso, a tomada de consciência da incerteza histórica acontece com a destruição do mito do progresso, o mesmo não acontece em linha reta e sim de formadesorganizadaquem teria pensado que ao decorrer dos anos haveria tantas certezas históricas, o futuro é incerto.

Segundo Morin, o ser humano é constituído por uma tríade que é composta por indivíduo, sociedade e espécie, um completa o outro, sendo assim, o que nos diferencia é a cultura e os nossos instintos.

O autor também enfatiza que o homem faz parte do Universo e o Universo dele, mas o mundo está cada vez mais unificado e ao mesmo tempo dividido, pois, pobres e ricos, nações, religiões, democracia e ditadura entre outras denominações da sociedade se dividem tentando se dar bem, mas a única coisa que conseguem é dividir a sociedade ignorando assim o ser humano como um ser único e multidimensional.

O texto aponta que devemos ter incerteza do real, do conhecimento, e a ecologia apoiam as ideias e as teorias, não refletem mais traduz a realidade. Nossa realidade não é outra se não a nossa ideia de realidade. O problema da compreensão tornou-se crucial para os seres humanos. E, por este motivo, deve ser uma das finalidades da educação do futuro, desmistificar as velhas certezas para que não prevaleça o erro e a ilusão.

A história avança por desvios resultantes de inovações ou de criações internas ou de acontecimentos externos. O surgimento de um povo ou nação não pode ser previsto, por antecipação, do contrário não haveria povo e nem nação.  Toda evolução é fruto do desvio bem-sucedido sujo desenvolvimento transforma o sistema onde nasceu: desorganiza o sistema, reorganizando.

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