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A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir

Por:   •  21/4/2021  •  Resenha  •  839 Palavras (4 Páginas)  •  232 Visualizações

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ALVES, Rubem. A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. 10. Ed. Campinas, SP: Papirus, 2001.

Rubem Alves nasceu em Boa Esperança, Mina Geral, no dia 15 de setembro de 1933. Educado no meio de família protestante, estudou Teologia no Seminário Presbiteriano de Campinas, São Paulo. Exerceu a atividade de pastor em Lavras, Minas Gerais.

Em 1963 foi para Nova York estudar Mestrado em Teologia. Em 1968, já no Brasil, foi perseguido pelo regime militar. Nesse mesmo ano voltou para os EUA, onde cursou doutorado em Filosofia na Princeton Teological Seminary. De volta ao Brasil ensinou filosofia na Universidade de Campinas.

Nos anos 80 tornou-se psicanalista, através da Sociedade Paulista de Psicanálise. Passou a escrever para os grandes jornais, sobre comportamento e psicologia. Rubem Alves (1933-2014) foi teólogo, pedagogo, poeta e filósofo brasileiro.

Nesta obra o autor começa falando sobre o olhar de dentro e o olhar de Fora. Esse olhar de dentro é imaginar algo que não existe, é algo completamente vazio. Esses dois olhares têm que estar em comunhão para que veja o que já se tem e ir buscar e imaginar o que não se tem. Podem-se relacionar esses dois olhares com a educação, pois a educação também tem que ter o olhar de dentro e o de fora para aperfeiçoar o trabalho e buscar uma melhor qualidade.

Ao visitar a escola da ponte em Vilas das Aves em Portugal, Rubem Alves fica totalmente surpresa e apaixonado por esse lugar, pois era a escola ideal para o tipo de ensino que ele defendia. A escola da ponte é uma escola na qual não tem divisão por classes, não tem salas, todos estudam juntos, não tem divisão de disciplinas, não tem rivalidades e indisciplinas entre os alunos, é uma escola na qual um ajuda o outro, todos ajudam todos, por exemplo, se tem um aluno que sabe mais, ele ajuda o que sabe menos sem fazer graça do seu colega, e o aluno que sabe menos não se sente menor por isso, ele vai em busca de ajuda e pede ajuda o que sabe mais. Na escola da ponte os alunos ditam suas próprias regras reúnem-se em assembléias para discuti-las e se um aluno quebrar uma das regras eles se reúnem para discutir. Na escola da ponte se preza o respeito à fraternidade, na escola os professores dão direcionamento para os alunos e eles fazem de acordo o que lhe é direcionado. Os alunos são avaliados de acordo o seu desenvolvimento. A base da escola da ponte é a meiguice e a paciência, isso é essencial, dois pontos importantes que não vemos nas escolas de hoje.

A escola da ponte é uma comunidade educativa democrática e regulada em que preza pela Liberdade, felicidade e humildade dos seus alunos. Nessa escola as crianças são educadas na cidadania e não para a cidadania os professores fazem questão que os alunos buscam investigar e vivam em comunhão com a sociedade em que vive. Na escola da ponte o currículo não existe para o professor e sim para o aluno é ele o centro, não há provas e eles sabem quando aprendem o conteúdo e vão passar para outro.

Muitas pessoas foram visitar a escola da ponte, Rubem Alves relata que muitos sairão daquele lugar com a visão totalmente diferente e surpreso sem acreditar que realmente aquela escola pudesse existir, outros continuaram com ceticismo e ainda criticavam pois acreditavam que aquela escola não era feliz. Ao visitar a escola quem guiava os visitantes não eram os professores, mas sim os próprios alunos, Rubem Alves foi guiado por um aluno de 10 anos a sua visita na escola da ponte.

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