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PREPARAR O CAMINHO DA INCLUSÃO DE ALUNOS NO TEA

Por:   •  20/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.772 Palavras (20 Páginas)  •  229 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE PSICOLOGIA

DAMARIS HIPÓLITO

PREPARAR O CAMINHO DA INCLUSÃO DE ALUNOS NO TEA:

Adaptação e acolhimento

PETRÓPOLIS

2017

DAMARIS HIPÓLITO

PREPARAR O CAMINHO DA INCLUSÃO DE ALUNOS NO TEA:

Adaptação e acolhimento

Programa de Intervenção apresentado A Profa. Mara Noel, como requisito para a aprovação na disciplina Psicologia Escolar II, no Curso de Psicologia da Universidade Católica   de   Petrópolis, em 24/11/2017.

PETRÓPOLIS

2017

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ____________________________________________

2 OBJETO DE INVESTIGAÇÃO _______________________________

3 OBJETIVOS______________________________________________

4 JUSTIFICATIVA___________________________________________

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA_______________________________

6  METODOLOGIA __________________________________________

7 CRONOGRAMA __________________________________________

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS _________________________________

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ____________________________

 

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  1. INTRODUÇÃO

Escola Magdalena Tagliaferro, situada na cidade de Petrópolis, no bairro do Castelo de São Manoel. É composta por uma média de 160 alunos, nos turnos matutino e vespertino. Possui equipe técnica de 9 professores de ensino fundamental. Dentre os quais, 2(dois) estão habilitados para intervir no ambiente inclusivo, onde é possível efetivar aulas em uma sala adaptada e exclusiva, com recursos. No período de 50 minutos, por duas vezes na semana, os alunos com necessidades educativas especiais –especialmente no TEA- realizam as aulas em seu contra turno. E, apesar de serem inclusivas, não englobam todas as necessidades que cabem ao ser biopsicossocial. Carece ainda da incorporação de ações que viabilizem a ideia de alunos especiais serem compreendidos, acolhidos e integrados pelos demais alunos – já que o ambiente não se limita ao convívio com os professores, orientadores e as práticas fixadas para a adaptação dos mesmos.  A demanda societária -mediante ao vinculo dos alunos regulares e os portadores de necessidades educativas especiais- se encontra presente e necessita do implemento de uma intervenção apropriada.

O homem é essencialmente um ser social (HELLER,1992;GLAT, 1989). Essa afirmativa marca e constitui a própria existência, mostrando que não há criatura humana na face da terra que não tenha se submetido às influências de um contexto social, que antecede seu próprio nascimento e sem o qual seria impossível sobreviver. Dificuldades em vivenciar essas relações, ainda que mínimas, podem acarretar dificuldades no próprio desenvolvimento humano, comprometendo aprendizagens muitas vezes essenciais à própria existência.

O autismo identifica uma síndrome onde as dificuldades relacionais estão presentes desde o início da vida, que se evidenciam no social por problemas permanentes em estabelecer contatos e relações com os outros. A ciência até hoje não conseguiu explicar a síndrome e os déficits que a acompanham, mas sabe-se que comprometimentos na área social acabam afetando em diferentes níveis o desenvolvimento da linguagem e da aprendizagem de regras e padrões sociais, pois estes são desenvolvidos e aprendidos no grupo.

Consequentemente, se a linguagem e a aprendizagem se mostram comprometidas no autismo por uma dificuldade relacional, comprometidas também se mostrarão suas formas de se comunicar e se comportar em sociedade, que serão evidenciadas por um padrão de comportamento pouco usual para nossos costumes.

Torna-se provável, portanto, que a exibição dos mesmos traga implicações qualitativas nas trocas interpessoais que ocorrerão nas salas de aula, pois, como lembra Omote (1996), "as diferenças, especialmente as incomuns, inesperadas e bizarras, sempre atraíram a atenção das pessoas, despertando, por vezes, temor e desconfiança".

  1. OBJETO DE INVESTIGAÇÃO

A inclusão de pessoas com necessidades especiais no sistema regular de ensino, por parte dos educadores e dos colegas de turma. Os estudos sobre as características da interação entre alunos com e sem necessidades especiais possibilitam realizar ações planejadas para a promoção de relacionamentos afetivos entre pessoas com e sem necessidades especiais e a compreensão de suas repercussões sociais.

Qual é a natureza e a qualidade das interações entre estudantes de escolas regulares com necessidades especiais e seus colegas de turma? Estudar em uma mesma escola possibilita a ocorrência de interações de diferentes tipos entre crianças e adolescentes com e sem necessidades especiais. Porém, a simples presença física do aluno com necessidades especiais em uma sala de aula não garante o estabelecimento de relações de amizade entre ele e seus colegas de turma.  (MONTEIRO,1997; BISHOP et al. 1999).

  1. OBJETIVOS

Preparar o caminho da inclusão de alunos com TEA:

  • Tornar disponíveis informações relevantes sobre o TEA, para afastar ideias preconcebidas, a fim de, na medida do possível, abrir-lhe espaço no convívio social em geral.
  • Tecer considerações sobre as restrições que sofre a pessoa com Autismo como fruto do segregacionismo.
  • Ressaltar a importância da escola inclusiva de qualidade na formação do indivíduo como também para a construção de uma sociedade mais humanizada.
  • Dissolver mitos e preconceitos por intermédio da informação. Conscientização em prol do Transtorno do Espectro Autista.

  1.  JUSTIFICATIVA

A mudança no que diz respeito aos serviços de educação especial e à maneira como são oferecidos provém de um deslocamento do paradigma que esteve em vigor desde a década de 1970. Segundo Hahn (1989), há duas perspectivas de compreensão das deficiências. A perspectiva das limitações funcionais foi predominante no passado e tem muitos seguidores até hoje. Segundo este ponto de vista, a tarefa dos educadores é determinar, melhorar ou preparar os alunos que não foram bem-sucedidos, sem esforços planejados para adaptar as escolas às necessidades, aos interesses ou às capacidades particulares desses alunos. Os que não se adaptam aos programas existentes são relegados a ambientes segregados. O ponto de vista das limitações funcionais está sendo pouco a pouco substituído pela perspectiva do grupo minoritário, que reivindica que as organizações e os ambientes educacionais sejam adaptados, melhorados e preparados para atender às necessidades de todos os alunos. Segregação e atitudes como a identificação e a rotulação, que em geral absorvem uma grande quantidade de recursos, são encaradas como discriminação social e uma negação da provisão de habilidades para a cidadania participativa (Cummins, 1987; Snow, 1984; Stainton, 1994).

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