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OS CAMINHOS E DASAFIOS PARA A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA NO ENSINO REGULAR

Por:   •  7/12/2021  •  Artigo  •  2.767 Palavras (12 Páginas)  •  88 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – UNICID/POLO BREVES

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

E EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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Trabalho apresentado à Universidade Cidade de São Paulo – UNICID – Polo Breves, como requisito avaliativo de conclusão da disciplina: “Educação Inclusival”.

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BREVES - PARÁ

JAN/2021

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – UNICID/PÓLO BREVES[pic 4]

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

E EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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GABRIELA BISPO DOS SANTOS

CAMINHOS E DASAFIOS PARA A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA NO ENSINO REGULAR

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BREVES – PARÁ

JAN/2021

CAMINHOS E DASAFIOS PARA A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA NO ENSINO REGULAR

                Gabriela Bispo dos Santos

RESUMO: O presente artigo aborda o atendimento de alunos com deficiência auditiva no ensino regular e os desafios que são encontrados por professores em atender esses alunos a fim de garantir a inclusão dos mesmos. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa é analisar os caminhos e estratégias que possam ser utilizadas para assegurar a plenitude da inclusão desses alunos, traçando assim caminhos que possam superar os desafios no atendimento desse alunado. A metodologia adotada consiste numa pesquisa de cunho bibliográfica fazendo um breve apanhado histórico sobre a inclusão educacional no país até os dias atuais, destacando a trajetória e desafios enfrentados pelos deficientes auditivos, a luta por seus direitos educacionais os quais ainda hoje encontram dificuldades em uma educação verdadeiramente inclusiva. 

PALAVRAS CHAVE: Deficiência auditiva, inclusão, desafios, ensino regular. 

        

1 INTRODUÇÃO

A educação inclusiva vem se consolidando desde a década de 1990, quando se difundiu politicas educacionais visando a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular, propondo uma maior socialização e respeito a esses alunos e contemplando, desse forma, os deficientes auditivos também.

A temática é relevante na contemporaneidade, pois o deficiente de forma geral ainda encontra uma série de desafios para o acesso ao ensino regular. Porém ainda quando consegue ingressar, as escolas, principalmente as públicas, integra esse aluno devido a obrigatoriedade da lei, não dispondo da estrutura adequada, profissionais capacitados e materiais didáticos apropriados para uma aprendizagem significativa de acordo com suas necessidades educacionais.

A metodologia utilizada possui caráter bibliográfico com análise de dissertações, buscas de materiais acadêmicos, consultas pela Scielo e periódico visando compreender mais sobre conceitos pertinentes a inclusão para uma melhor compreensão da temática abordada. Os autores e fontes estudados para a escrita desse material foram Brasil (2001), e Brasil (2008), Fonseca; Neto; Gomes (2019) dentre outros.

O objetivo da pesquisa é de analisar os desafios enfrentados para assegurar a inclusão dos alunos com deficiência auditiva no ensino regular, bem como as conquistas já adquiridas e os possíveis caminhos para garantir uma educação inclusiva de qualidade.

2 BREVE HISTÓRICO

A deficiências auditiva passou por um longo processo de mudanças até finalmente os que sofrem com essa deficiência finalmente conquistar seus direitos, principalmente no que se refere a educação. Podendo ingressar na escola e receber uma educação igualitária (FONSECA; NETO; GOMES, 2019).

As deficiências de modo geral na idade média eram consideradas pela igreja uma forma de punição divina por seus pecados ou que eram instrumentos de Deus, usados para mostrar às pessoas sobre seus pecados, e que estas alcançariam a vida eterna se fizessem caridades aos deficientes. Eles eram marginalizados e considerados incapazes de suas capacidades, um perigo para sociedade, por isso eram tratados isolados pelos médicos e há registros que serviam até mesmo de diversão aos seus senhores (LOPES; MENDES; FARIA, 2005).

Na época do Brasil imperial a educação foi negligenciada aos deficientes, uma vez se trata de uma sociedade rural e sem nenhum conhecimento escolar. As pessoas com deficiências sofriam preconceitos e eram consideradas como seres incapazes de convier em sociedade e de se desenvolver, muitos eram abandonados por serem considerados um fardo para os familiares ou colocados em centros específicos que prestava atendimento a eles (JANNUZZI, 2006).

Em relação a deficiência auditiva, assim como as demais foram consideradas punição divina, já os médicos buscavam uma provável cura da surdez por maio da ciência, e a pedagogia buscava analisar a surdez diferentemente dos outros ouvintes (SALETE et al., 2001). Mesmo até 1960, esse pensamento, os estudos e conhecimento sobre deficiência permaneceu praticamente o mesmo (LOPES; MENDES; FARIA, 2005).

A educação para os deficientes auditivos no Brasil inicia-se com a Lei nº 839, de 26 de setembro de 1856, promulgada por D. Pedro II, quando ocorre a fundação do Império Instituto dos Surdos, hoje conhecido como Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). Oferecia atendimento sóciopedagógico entre outros serviços visando a melhoria no atendimento a esse público (LOPES; MENDES; FARIA, 2005).

A inclusão de crianças com deficiência auditiva no ensino regular é um processo que vem se transformando constantemente, pois até então o oralismo era a metodologia mais difundida e utilizada, buscando a reabilitação do surdo. Tempos depois, passou-se a utilizar o bilinguismo, que utilizava o uso de libras (Língua Brasileira de Sinais, reconhecida pela Lei nº10. 436/02, como meio legal de comunicação e expressão) e do português juntos. Logo veio a comunicação total e, de mais recentemente, surgiu a Pedagogia surda e Interação Multicultural, as quais são maneiras de resgate da identidade surda, em que o professor surdo aprende a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), para dar aula para alunos surdos (RIBEIRO; ANTANES NETTO, 2009).

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