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PSICOFARMACOLOGIA NA PSICANÁLISE

Por:   •  24/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  699 Palavras (3 Páginas)  •  357 Visualizações

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Foi necessário Freud deixar a cocaína para que pudesse inventar a psicanálise”

A afirmação de Joel Birman sobre Freud deixar a cocaína para poder assim criar a psicanálise, esta intimamente ligada aos objetivos propostos por sua criação, uma vez que está visa não somente agir sobre o sintoma, mascarando, eliminando e contendo o mesmo; uma vez que a cocaína como outras drogas é usada como um subterfúgio para se desvencilhar de sintomas e dores psíquicas, mas sim ir mais a fundo chegando na fonte da problemática enfrentada, navegar em águas profundas, atingindo a origem dos sintomas.

Sabiamente Freud entendeu que ao fazer o uso da cocaína, os sintomas estariam mascarados e escondidos em meio a uma falsa euforia, o mesmo pode se ver nos viciados em geral que procuram nas drogas um refúgio, como que um lugar seguro onde seus medos e tormentos não os alcancem, mas é tudo uma ilusão, não é duradouro e gera efeitos colaterais tão graves quanto aos sintomas que impele a busca pela drogadição.

Destarte possibilitou-se que Freud, pudesse entender que para se obter resultados realmente importantes e estáveis, onde não mais se esconderia o fonte da dor mas sim ela seria encarada de forma direta e responsável com o auxílio e direção de um terapeuta que não está ali para julgar, censurar ou dar conselhos, mas ser continente, refletir as imagens destorcidas, com amor a verdade e imparcialidade.

Esse em minha opnião é o grande diferencial da psicanálise em relação a outros tratamentos, uma vez que desde o início, mesmos nas terapias breves; que possuem um foco centrado; o objetivo é sempre ir no âmago do problema.

Em casos de TDAH o tratamento pode envolver uso de medicamentos e psicoterapia. Qual é o objetivo da psicoterapia nesses casos?

A Ritalina e o Concerta que têm como princípio ativo o cloridrato de metilfenidato e são indicados para tratar o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Ambos, prescritos para crianças acima de 6 anos, estimulam o sistema nervoso, deixando os pacientes mais concentrados para a aprendizagem, e facilitam a circulação da dopamina, neurotransmissor responsável por excitar o sistema nervoso central.

Existem duas correntes sobre o uso deste medicamento para o tratamento da TDAH, a corrente favorável apregoa que o tratamento deve ter ser a priori com medicação, uma vez que a maioria dos pacientes tolera bem a medicação, que altera o organismo para que o cérebro funcione melhor. É como um par de óculos: corrige a maneira como a criança enxerga o mundo. Pacientes agitados, impulsivos, com dificuldades de aprendizagem, ao usarem o remédio, conseguem prestar mais atenção nas suas tarefas e aprendem com mais facilidade. O remédio é seguro e apresenta até 80% de eficácia.

A posteriori existe uma linha na qual nos psicanalistas temos uma participação preponderante. Os medicamentos não são tão feios quanto dizem. São medicações com maior índice de eficácia na medicina. Nenhum outro medicamento traz essa porcentagem como resultado. No entanto, para as crianças em idade escolar, que sofrem do distúrbio, o tratamento medicamentoso deve se de segunda linha: a primeira seria a terapia.

Quando

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