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PSICOTERAPIA PSICODRAMÁTICA COM GRUPO DE MÃES ENLUTADAS POR VIOLÊNCIA.

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Por:   •  22/9/2014  •  719 Palavras (3 Páginas)  •  371 Visualizações

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O autor se baseou em relatos de um grupo fechado de mães que perderam seus filhos por consequência da violência, cuja a qual infelizmente já faz parte do nosso cotidiano. Bromberg (2000) diz que em caso de morte inesperada ou prematura e assassinato e casos de perda na vida adulta é necessário o tratamento psicoterápico, pois a partir do momento em que o luto se torna patológico, a dificuldade de tratamento torna-se muito complexo o tratamento.

A estrutura do grupo analisado é chamada por Moreno de grupo fechado, onde não é adicionado nenhum integrante durante o tratamento. Esse grupo é denominado sintético pois é contido por pacientes de uma clínica e assim se diferenciando de grupos naturais como família.

Esse grupo é contido por cinco mães que possuem determinadas características em comum, que no caso é a perda de um filho e no momento encontrassem enlutadas e duas psicólogas. Em todas as sessões foi formado um círculo de forma em que todos puderam se sentar e se falar entre si.

O tratamento psicoterapêutico de grupo foi criado através de estudo baseados no empirismo, onde diz que a estrutura do grupo é construída com base no relacionamento interpessoal e centrada no grupo. Com isso tratando de problemas psíquicos e sociais de forma em que a saúde do grupo seja restaurada através de efeitos terapêuticos.

Na primeira sessão é feito um contrato onde o sigilo e as apresentações são feitas e são relatadas as histórias de cada um dos pacientes. Já se segunda os participantes se tornaram protagonistas das suas próprias histórias, foi criado um tribunal onde, o tema co-inconsciente, o drama e a dificuldade de cada um em se colocar no lugar do acusado é vivido. Alguns não quiseram ou tiveram a dificuldade de se empregar no lugar ali apresentado.

Mezher (1996) diz que essas mães já começam a desempenhar esse papel de ego-auxiliar a partir do momento do parto. Cada mãe cria seu filho de forma diferente, com base na cultura, elementos sociais e assim gerando uma ação cristalizada. Nessa relação mãe-filho a interação é reciproca, ora sendo possível compreender o outro e ora não, isso é normal em qualquer relação onde há essa transferência. A partir do momento em que se é extraído inesperadamente um dos componentes dessa relação, é muito complicado deixar de cumprir um papel já existente e se colocar em outro sem prever.

Nesse processo de luto em que se essas mães se encontravam elas relatam uma série de problemas em que elas se encontravam como, depressão, tristeza, sofrimento subjetivo, lamentação, impotência, culpa, auto-acusações, perda do prazer em geral, choro, saudade e perda de peso. Bromberg (2000) diz que essas situações de certa forma é uma perda narcísica, a morte de si próprio. Derivado do posicionamento de ego-auxiliar em que essas mães se colocavam e o confronto da sua própria morte.

Com base nos estudos de Freud, a conclusão do trabalho de luto é necessário que o investimento da libido deve ser retirado do objeto perdido e investido em um novo objeto. Mas para Mezher (1996) esse mecanismo de transferir esse investimento para outro objeto não é tão simples, por isso o tratamento psicoterapêutico é importante, para que esse processo seja feito de forma coerente.

“Considero não haver possibilidade e substituição de pessoas em papéis, isto

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