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Psicoterapia de Grupo

Por:   •  30/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.338 Palavras (14 Páginas)  •  308 Visualizações

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Psicoterapia de Grupo

A Psicoterapia Grupal é um processo de mudar o discurso “problemático” por outro mais fluído que permita à pessoa se relacionar melhor consigo mesma, na sua vida, bem como com outras pessoas. Assim, a mudança é compreendida como um processo em que as pessoas passam a utilizar narrativas preferíveis sobre si mesmas e suas vidas.

 Dialética: Identidade Individual X Identidade Grupal e Social;

 Grupo: conjunto de pessoas;

 Comunidade: conjunto de grupos e suas inte-relações;

 Sociedade: conjunto interativo das comunidades;

 Grupos ≠ Agrupamento;

 Interesses comuns ► Interesses em comum;

 Conjunto ≠ Grupo;

Objetivo

Da mesma forma que a psicoterapia individual o processo psicoterápico de grupo tem por objetivo modificar padrões de comportamento inapropriados que dificultam o processo de desenvolvimento pessoal.

O que é necessário

• Interação entre os membros

• teorias e técnicas do terapeuta,

• suas atitudes de escuta, interesse, aceitação e empatia com o paciente enfatizam também a necessidade de desfazer a autoimagem negativa deste.

Referencial teóricos-técnicos

• Psicanálise,

• Psicodrama,

• Dinâmica de grupos

• Grupos operativos (costura, artesanato, etc.)

• Terapia familiar sistêmica.

• As abordagens cognitivo-comportamental, psicoeducacional, interpessoal e Gestalt de apoio expressivo são também usadas na terapia de grupo.

Características do Grupo

 Unidade;

 Tarefa e objetivo comum;

 Tamanho do grupo – preservação da comunicação;

 Enquadre: objetivos definidos, cumprimento das normas estabelecidas, estabilidade de espaço, tempo – normatizar a atividade grupal;

 Preservara identidade individual;

 Interação afetiva;

 Forças de coesão e desintegração;

 Campo grupal dinâmico;

Processo da Psicoterapia do grupo

As falas são dirigidas ao grupo e este responde, gerando elaborações, associações e permitindo ao terapeuta indagar as questões grupais e, assim, poder trabalhar as questões individuais com o amparo da mediação grupal. Ocorre, então, a emergência do desejo, através da fantasia que é encaminhada ao social. O laço social consente que o outro entre em cena e questione as falas do sujeito através do grupo.

Diferença entre o atendimento de grupo e individual

Sem vínculo não se faz psicoterapia por mais que o profissional tenha conhecimento

Psicoterapia ė = uma boa formação + vínculo ( aliança terapêutica)

Quem pode fazer?

A psicoterapia grupal é uma técnica destinada a toda e qualquer pessoa que pretende expandir sua autoconsciência, e não apenas às consideradas doentes. Este procedimento pode beneficiar todo aquele que deseja aprofundar o conhecimento de si mesmo, a partir do contato interpessoal.

Indicações para psicoterapia de grupo:

• Perturbações ansiosas e /ou depressivas

• Conflitos laborais e dificuldades na adaptação à vida profissional

• Conflitos familiares

• Problemas na relação de casal (infertilidade, conjugalidade, parentalidade, infidelidade, sexualidade, monotonia, etc.)

• Stress

• Lutos (perdas de familiares - pais, filhos; amigos, colegas)

• Fobias e outros sintomas psiquiátricos

• Insegurança, baixa auto estima, timidez excessiva

• Problemas de identidade e/ou orientação sexual

• Problemas do comportamento e/ou agressividade

• Perturbações psicossomáticas diversas

• Dificuldade na integração em grupos sociais

• Dificuldades na intimidade/ sexualidade

Critérios de seleção

É necessário adotar critérios de seleção apropriada para melhor desenvolvimento e potencialização do resultado.

• Gravidade do transtorno mental: pacientes gravemente afetados têm propensão a obter resultado inferior.

1. Motivação para mudança: interesse e desejo de refletir e reconhecer os aspectos desagradáveis de seus sentimentos e comportamentos. Esforço em priorizar a terapia entre suas atividades rotineiras, evitando compromissos simultâneos, e esforça-se para encontrar recursos necessários para sua regularidade (por exemplo, dinheiro e transporte). E nesta sequência, coloca-se aberto a novas ideias e soluções, e faz expectativas positivas e realistas. Ao mesmo tempo, elege a terapia uma das atividades prioritárias.

2. Capacidade de se relacionar: habilidade de se engajar e confiar ao grupo pensamentos e sentimentos pessoais, tanto sentimentos cordiais, como também, verbalizar emoções de indignação, ira e discórdia, e assumir riscos na interação interpessoal. Por outro lado, o paciente que se coloca numa interação superficial inevitavelmente não irá obter benefício, aproveitamento e melhora.

3. Força do ego: é definida como capacidade de tolerar frustrações e estresse, resolver com flexibilidade e criatividade conflitos internos e problemas emocionais, e integrar, construtivamente,

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