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Psicologia Organizacional: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Por:   •  13/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.474 Palavras (6 Páginas)  •  520 Visualizações

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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Relatório Final

A Psicologia ao longo da sua recente história vem ocupando espaço em diferentes setores da vida, dentre eles, o do trabalho, através do campo de estudo denominado Comportamento Organizacional. Este tema será abordado no presente relatório com o objetivo de compreender a sua importância no contexto coorporativo, tendo como fundamentação teórica os seguintes autores: Robbins (2010); Sampaio (2007); Stigar (2009); Pereira (2013); Persona (2011); Wiesel (2011), Cardoso (2006).

Atualmente, o trabalho se apresenta em diferentes contextos. A organização, as empresas, ONGs, órgãos públicos. Em outras palavras, o trabalho é realizado em coletividade, em agrupamentos sociais, em organizações. Considerando as suas variáveis características podem-se dimensionar as influências geradas na vida do indivíduo, nas inter-relações em grupo e, consequentemente na estrutura organizacional.

Dessa maneira, entende-se que o Comportamento Organizacional consiste em um estudo sistemático do ser humano na organização e de como o comportamento e as atitudes podem afetar no seu desempenho interpessoal; com o objetivo de alcançar a produtividade, reduzir o absenteísmo e a rotatividade e, promover a cidadania organizacional. Para tanto, é importante enfatizar que para chegar a um estudo aprimorado é necessário recorrer a outras disciplinas na área de humanas, como: a psicologia, psicologia social, sociologia, antropologia.

Comportamento Organizacional (CO) é o campo de estudos que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento das pessoas dentro das organizações, com o propósito de utilizar esse conhecimento para melhorar a eficácia organizacional. (ROBBINS, 2010)

Em outras palavras, Comportamento Organizacional tem por finalidade corresponder à explicação, previsão e controle do comportamento humano. Explicação: identificando as causas ou razões que impulsionam determinados fatos/acontecimentos/fenômenos. Previsão: direcionando para eventos futuros estabelecendo os resultados alcançados através de uma ação específica. Controle: apresentando um objetivo flexível, pois há uma dificuldade em monitorar o comportamento do ser humano, o qual é integrante fundamental nas organizações. O controle implica na contribuição mais valiosa que o comportamento organizacional acarreta para o trabalho gerando eficácia. (SAMPAIO, 2007)

Logo, para compreender o indivíduo no estudo do Comportamento Organizacional, Robbins (2010) destaca diferentes perspectivas dando especial destaque a três assuntos: características biográficas, habilidades intelectuais e físicas, e gestão da diversidade, levando-se em conta a subjetividade de todos os funcionários. Segundo o autor, as subjetividades englobam atitudes e satisfação no trabalho e os gestores devem se interessar por elas, pois sinalizam potenciais problemas e influenciam comportamentos. Funcionários satisfeitos têm menores taxas de rotatividades, absenteísmo e comportamentos desviantes. A coisa mais importante que os gestores podem fazer para aumentar a satisfação é focar os componentes intrínsecos do trabalho, isto é, torná-lo mais desafiador e interessante.

O pensamento sistêmico propõe que em uma situação de crise ou conflito deve-se estudar o todo e não somente as partes, ou seja, analisar a causa e não o efeito. Quanto mais se estuda os problemas da atualidade percebe-se que eles não podem ser entendidos se forem observados isoladamente, deve-se sempre partir do princípio de que o todo é mais do que a soma das partes. A ciência sistêmica mostra que se pensamentos diferentes tem uma conclusão em comum, logo eles não são diretamente opostos. (CAPRA, 1996 apud STIGAR, 2009)

Segundo Pereira (2013), a visão sistêmica é fundamental para se pensar o estar no mundo e o convívio social como uma responsabilidade compartilhada, trabalhar com mediação na solução de conflito, encontrar soluções alternativas em processos decisórios, para se pensar a liderança nas organizações, nos processos de competição e cooperação no mundo globalizado. Uma dinâmica, presente desde sempre, no universo coorporativo que movimenta todos os níveis de estudo do comportamento organizacional (indivíduo, grupo e estrutura), provocando mudanças significativas e registrando histórias em cada tempo vivido.

Os sentimentos e as emoções, que são semelhantes provaram ser relevantes para cada tópico do Comportamento Organizacional estudado. Cada vez mais as organizações estão selecionando funcionários que elas acreditam ter altos níveis de inteligência emocional. Deve-se também levar em conta no indivíduo, a personalidade e seus valores. (ROBBINS, 2010)

O conhecimento do sistema de valor de um indivíduo deve contribuir para o entendimento daquilo que faz uma pessoa ter motivação, pois o desempenho e satisfação dos funcionários tendem a ser mais altos quando seus valores combinam bem com a organização. É essencial para o gestor compreender as particularidades dos indivíduos, pois a percepção (maneira como cada um interpreta a realidade) interfere em seu comportamento dentro da organização. As pessoas pensam e raciocinam antes de agir, é por esse motivo que o entendimento de como tomam suas decisões podem ajudar a explicar e prever seus comportamentos. (ROBBINS, 2010)

Outro aspecto do indivíduo é a sua motivação diante da organização, para isso o autor destaca seis teorias: teorias das necessidades, da autodeterminação ou da avaliação cognitiva, do estabelecimento de objetivos, do reforço, da equidade/justiça organizacional e a teoria da expectativa. (ROBBINS, 2010)

Afinal, as principais mudanças dentro do ambiente organizacional estão relacionadas à forma de se trabalhar, à globalização, à diversidade e finalmente à rotatividade das pessoas nas funções, exige-se essa mudança como forma de reter os melhores e mais inovadores talentos. Os gestores são os principais agentes de mudança na maioria das organizações, suas decisões determinam o nível de inovação dentro dela. (PERSONA, 2011)

Desse modo, compreende-se que as características do individuo influência na inserção do grupo visando atingir um determinado objetivo, tendo na sua estrutura: papéis, normas, status e tamanho que implicará no desempenho e na satisfação diante da tomada de decisões. Exemplo:

Na figura observa-se que nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas. Portanto cabe ao líder orientar, mostrar caminhos e gerar grandes resultados bem como desenvolver papéis de relacionamento interpessoal, carisma, humildade,

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