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Psicologo Escolar e Brinquedoteca

Por:   •  1/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  6.117 Palavras (25 Páginas)  •  918 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO – UNIDADE LORENA

ARIELA PAES DOS SANTOS

BIANCKA DANDARA ROMAIN COZZA

CAMILA MACHADO MIGUEL DA CRUZ

DRIELE REGINA MOREIRA DE JESUS

EDEGAR RAFAEL MINTE

ENDREWS JOSEP VECCHIONI DE OLIVEIRA

FERNANDA DE CARVALHO PEREIRA JOANNY

LUANA FERREIRA DA COSTA  

MARIAH CAROLINE CARDOSO BUSTAMANTE BARBOSA

POLIANA DE SOUZA ARAÚJO

Psicólogo Escolar na Brinquedoteca

LORENA

2016


CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO – UNIDADE LORENA

ARIELA PAES DOS SANTOS

BIANCKA DANDARA ROMAIN COZZA

CAMILA MACHADO MIGUEL DA CRUZ

DRIELE REGINA MOREIRA DE JESUS

EDEGAR RAFAEL MINTE

ENDREWS JOSEP VECCHIONI DE OLIVEIRA

FERNANDA DE CARVALHO PEREIRA JOANNY

LUANA FERREIRA DA COSTA  

MARIAH CAROLINE CARDOSO BUSTAMANTE BARBOSA

POLIANA DE SOUZA ARAÚJO

Psicólogo Escolar na Brinquedoteca

Trabalho desenvolvido na disciplina Psicologia Escolar do curso de Psicologia, UNISAL, unidade de Lorena. Profa. Dra. Antonia Cristina Peluso de Azevedo

LORENA

2016

  1. INTRODUÇÃO

A brincadeira infantil é um fenômeno bastante complexo e está presente em todas as culturas do mundo, mesmo que em cada uma delas haja uma especificação, é uma forma rica e indispensável de expressão para crianças. É por meio do lúdico que a criança aprende comportamentos, constrói conhecimento e consegue expressar seus sentimentos e emoções. Apesar de ser um comportamento básico do ser humano, a pesquisa sobre o brincar ainda é algo complexo e pouco encontrado no meio cientifico.

Na escola, em casa e em quaisquer espaços de lazer podemos encontrar crianças que buscam local para brincar, podendo interagir com o espaço ao seu redor. Sabe-se que o espaço pedagógico adequado para esse processo-ação, brincar-aprender e vice-versa é chamado de Brinquedoteca. Nesse sentido, Santos (1997, p.21) enfatiza que: Brinquedoteca é um espaço para a criança brincar. Não é preciso acrescentar mais objetos, é preciso valorizar a ação da criança que brinca, é preciso transcrever o visível e permitir a seriedade do fenômeno. O brinquedo, então, é um objeto facilitador das atividades lúdicas, pois vem despertar curiosidade das crianças, exercitar habilidades e expressar conteúdos internos da mesma.  A brinquedoteca é um espaço que estimula a criança a brincar, permitindo o acesso a uma variedade de brinquedos, num espaço lúdico.

Portanto, a brinquedoteca vem como um aliado dentro da escola, onde o profissional de Psicologia Escolar auxilia a criança a formar seu conceito de mundo, onde a afetividade é acolhida, a criatividade estimulada, os direitos da criança respeitados.

  1. O BRINCAR

A concepção de criança e o seu papel social foram sendo modificados conforme a época, sendo estruturadas diversas concepções.  Na antiguidade crianças de diversas idades e sexos brincavam livremente em locais abertos, a brincadeira tinha um caráter coletivo e de integração. As brincadeiras foram sendo transmitidas de geração em geração e sofrendo algumas alterações conforme os valores, costumes e pensamentos, dessa forma a brincadeira constituem um patrimônio cultural de cada comunidade.

Na nossa sociedade a distinção entre criança e adulto é feita conforme as atividades que estão ligadas a cada uma dessas fases, a criança brinca enquanto que o adulto trabalha. Sempre que se pensa em criança vem a nossa mente o brincar. A brincadeira é vista como algo natural, que faz parte do que é ser criança e que está intimamente ligada a infância.

Conforme o Artigo 31 da Convenção dos Direitos da Criança da ONU toda criança tem direito ao descanso e ao lazer, e de participar de atividades de jogo e recreação, que sejam apropriados a sua idade, bem como participar livremente da vida cultural e das artes.

Brincar como já dito anteriormente é um comportamento natural da criança, se observarmos uma criança por alguns instantes que seja, veremos que ela começa a criar brincadeiras, mesmo que não tenha brinquedos disponíveis, a criança faz uso de objetos que se encontrem ao seu redor, transformando e dando um novo uso a objetos comuns, como pedras, palitos de fósforos por exemplo, ou mesmo inventando personagens.

Segundo Wajskop (1995) o brincar constitui a fase mais importante da infância, onde a brincadeira é a representação das necessidades e impulsos internos da criança.

Por meio do conhecimento psicológico podemos dizer que o brincar, além de ser algo genético, possibilita o desenvolvimento psicossocial equilibrado. Que através da relação com o brinquedo, se desenvolve a afetividade, criatividade, capacidade de raciocínio e o entendimento do mundo externo.

Partindo dessa visão sociointeracionista o homem é visto como um ser geneticamente social. Nosso crescimento intelectual é adquirido partindo da apropriação que fazemos dos conhecimentos culturais.  Porém não basta somente estar em grupo para que a aprendizagem ocorra, é necessário que haja interação entre os membros desse grupo social.

Para VYGOTSKY (1989, p. 56-61) o conhecimento se dá através das zonas de desenvolvimento real e proximal. A zona de conhecimento real é aquela que o individuo já traz consigo, que já está adquirido. Já a zona de conhecimento proximal só é atingida quando entramos em contato com pessoas que tenham adquirido determinado conhecimento, portanto é necessário entrarmos em contato com alguém “mais capaz” e através da interação com esse individuo será possível alcançar também esse conhecimento.  Ainda de acordo com Vygotsky, as brincadeiras oferecidas devem estar de acordo com a zona de desenvolvimento em que a criança se encontra, caso contrário fugirá a capacidade da criança.

Segundo os estudos Vygotskyanos o brinquedo, visto como objeto será o suporte da brincadeira, não sendo o aspecto predominante na infância, mas de importante relevância no desenvolvimento e que irá permitir que a criança possa imaginar, criar e representar a realidade em que vive e as experiências que já foram adquiridas por ela, através do brinquedo a criança interage com o meio social em que está inserida. Dessa forma o brinquedo é visto como representação das experiências e da realidade em que a criança faz parte.

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