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RELATÓRIO DA ATIVIDADE PRÁTICA DINAMICA DE INTEGRAÇÃO

Por:   •  10/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.320 Palavras (6 Páginas)  •  103 Visualizações

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FACULDADE UNINASSAU PARNAÍBA

HEVELLIN LARA CORDEIRO COSTA-21017717

RELATÓRIO DA ATIVIDADE PRÁTICA

             

PARNAÍBA - PI

SETEMBRO DE 2022

RELATÓRIO DA ATIVIDADE PRÁTICA

Trabalho apresentado à Profª Fabiana Cruz Soares                                          como pré-requisito parcial da disciplina de Técnicas de Grupo e Relações Humanas do Curso de Psicologia da Faculdade UNINASSAU Parnaíba-PI.

                             

                       

                                   

PARNAÍBA - PI

SETEMBRO DE 2022

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO........................................................................................................
  2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................
  3. METODOLOGIA ....................................................................................................
  4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................
  5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................

REFERÊNCIAS......................................................................................................

1. INTRODUÇÃO

Não há como abordar a dinâmica de grupo sem mencionar o influente Kurt T. Lewin, psicólogo e fundador da Escola da Dinâmica de Grupo. Lewin é considerado pai da Psicologia Social e da Psicologia das Organizações, além de originalizar o termo: “Dinâmica de grupo” pela primeira vez em um de seus artigos científicos, no qual Kurt estudava as relações entre a teoria e a prática em psicologia social, dessa forma o conceito de dinâmica de grupo está interligado a psicologia social, uma vez que o termo tem relação com os diferentes grupos e contextos grupais.

Sob esse viés, Kurt Lewin define a dinâmica de grupo como-o “estudo das forças que agem no seio dos grupos, suas origens, consequências e condições modificadoras do comportamento do grupo". Portanto, é uma técnica em grupo com objetivos claros e que busca gerar frutos positivos dentro daquilo que foi preestabelecido pela(s) pessoa(s) que coordena(m) a dinâmica; dessa forma nosso trabalho teve como objetivo atenuar possíveis barreiras existentes entre alguns colegas de sala e gerar, a partir da Dinâmica de Integração, o relacionamento, a proximidade, a integração dos meios e composição novos vínculos dentro do contexto de classe.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Através da observação realizada em sala de aula, campo de realização da dinâmica, notou-se um distanciamento entre os conceitos de grupo e de equipe. Para Moscovi, conceitua-se equipe quando há compartilhamento de objetivos e uma ação em conjunto para alcançá-los. Há entre os membros comunicação, confiança e respeito.

Apesar da existência de um elo em comum entre os alunos – o curso de psicologia – era ausente o vínculo que só restaria concreto diante da possibilidade genuína de comunicação entre pessoas que jamais haviam se falado antes.

Buscou-se, portanto, desenvolver relações humanas com base em uma dinâmica de grupo que visava a criação de um espaço seguro de conhecimento mútuo e, além, autoconhecimento. Espaço esse capaz de proporcionar o encontro, conceito fundamental na filosofia de Jacob Moreno, que é fonte de crescimento humano.

3. METODOLOGIA

A atividade foi baseada nos círculos de construção de paz. A formatação desses círculos remonta às Conferências de Justiça Restaurativa da Nova Zelândia, enquanto a metodologia de condução utilizada pela equipe foi fundamentada na Comunicação Não-Violenta (CNV), de Marshall Rosenberg.

Promover a integração da turma de forma amorosa e fluida exigiu do grupo a busca por uma metodologia que convidasse os participantes a se sentirem à vontade para ouvir e também compartilhar aspectos de sua vida com pessoas de pouca proximidade. E isso a CNV faz muito bem, pois é usada em diversos contextos como forma de evidenciar os modos mais sutis de violência, aquelas que contaminam a nossa linguagem e acabam por reverberar negativamente nos relacionamentos, debilitando laços sociais e fragmentando comunidades.

Quando o psicólogo Marshall Rosenberg pensou as bases da Comunicação Não-Violenta, ele partiu de uma dolorosa experiência pessoal, sendo ele mesmo vítima de racismo e preconceito ainda criança. A partir de sua história, usou o seu aguçado senso de observação até descobrir como as palavras são armas poderosas contra os mais frágeis.

Ele sistematizou a CNV em 4 componentes, os quais tentamos inserir, ainda que sutilmente, no nosso trabalho. São eles:

Observação: é importante observar o que está acontecendo, sem julgamento e sem formular um juízo de valor.

Sentimento: entender qual sentimento a situação desperta e nomeá-lo.

Necessidade: reconhecer qual necessidade está ligada a esse sentimento e expressá-la.

Pedido: fazer um pedido de forma específica, concreta e clara.

No Guia do Facilitador, escrito por Kay Pranis, 2011, ela explica que:

“O círculo é um processo de diálogo que trabalha intencionalmente na criação de um espaço seguro para discutir problemas muito difíceis ou dolorosos, a fim de melhorar os relacionamentos e resolver diferenças. A intenção do círculo é encontrar soluções que sirvam para cada membro participante. O processo está baseado na suposição de que cada participante do círculo tem igual valor e dignidade, dando então voz igual a todos os participantes. Cada participante tem dons a oferecer na busca para encontrar uma boa solução para o problema”.

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