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RESENHA CRÍTICA DO TEXTO COMUNICAÇÃO PRELIMINAR

Por:   •  30/3/2020  •  Resenha  •  790 Palavras (4 Páginas)  •  292 Visualizações

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FREUD, Sigmund.  Obras Completas Volume 2: Estudos sobre a histeria (1893-1895). Companhia das Letras, São Paulo, 2016.

RESENHA CRÍTICA DO TEXTO COMUNIÇÃO PRELIMINAR

Joyce Cleide Moreira da Silva¹

O objetivo desta resenha é apresentar uma analise sobre texto Comunicação Preliminar de Sigmund Freud, escrito juntamente com Josef Breuer. Este escrito marca o inicio dos estudos que culminaram na criação da Psicanalise, sendo considerada a pré-história psicanalítica, pois apresenta evidencias da existência do que foi denominado posteriormente como inconsciente, objeto de estudo da abordagem.

Esses primeiros estudos de Freud, que era médico neurologista, enveredou em sua ruptura com os pressupostos epistêmicos da medicina da época, uma vez que passou a considerar a forma como a histeria era tratada pelos demais profissionais como indiferente e negligenciadora por não apresentar prova aparente. A sintomatologia da afecção desafiava a racionalidade médica que não encontrava explicações e tratamento eficazes. Essas características despertaram o interesse de Freud e o levou a buscar as raízes psíquicas do sofrimento histérico e não apenas explicações neurofisiológicas.

Dividido em cinco partes, o referente trabalho evidencia as investigações dos autores em relação à forma e sintomas da histeria, buscando a motivação e o evento que provocou a manifestação do fenômeno pela primeira vez. Os médicos perceberam então que apenas um exame simples não os levaria a descoberta das causas da histeria, pois relembrar os eventos era desagradável para as pacientes e, mais que isso, elas não lembravam ou não conseguiam estabelecer uma relação de causalidade com lembrança alguma. Baseando-se nisso passaram a utilizar a hipnose como método terapêutico.

Tal investigação propiciou comprovar que o fator acidental é determinante para a doença e perceber uma semelhança com a psicose neurótica quando, em sua maioria, os acidentes ocorreram na infância. Em alguns casos a causa se torna bastante aparente, no entanto, em outros casos a relação entre evento causador e o fenômeno patológico é apenas simbólica.

Toda e qualquer experiência que demanda afeto de medo, aviltamento, angústia, ou dor psíquica, pode funcionar como trauma psíquico. Com isso, alguns casos de histeria provêm do encadeamento de vários traumas parciais. Assim, os sintomas nascem das memórias que agem como um corpo estranho influenciando o tempo presente.

Através da utilização da hipnose, Freud e Bleuer perceberam que os sintomas histéricos desapareciam ao despertar de forma evidente as lembranças. Durante a chegada as reminiscências o afeto que elas produziam eram vivenciado com realce enquanto as pacientes falavam sobre o ocorrido de modo pormenorizado, levando-os a afirmar que recordar sem afeto é ineficaz. Esse ato de por a afetação em palavras fazia com que os sintomas cessassem.

No processo de estudo das lembranças deve-se considerar se houve uma reação enérgica ao afeto, pois quando se reage em suficiente grau parte do afeto desaparece ocasionado o processo de Cartase. Todavia, se não ocorreu à reação o afeto fica ligado à lembrança.  Outra forma de diminuir o afeto é pela ab-reação que si dá através da fala. Entretanto quando o individuo não ab-reage à lembrança é associada a outras podendo levar ao desaparecimento do afeto.

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