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RESENHA DO ARTIGO: Trabalho em equipe: um desafio para a consolidação da estratégia de saúde da família

Por:   •  29/5/2018  •  Resenha  •  1.084 Palavras (5 Páginas)  •  506 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CAMPUS NORTE SHOPPING - NOITE

CURSO DE PSICOLOGIA

PSICOLOGIA HUMANITÁRIA E SAÚDE

PROFESSOR JESSÉ

RESENHA DO ARTIGO: “Trabalho em equipe: um desafio para a consolidação da estratégia de saúde da família”

Shirlei de Mello Cardão – Matrícula 201402450419

 Rio de Janeiro, abril, 2018.

          O artigo foi escrito a partir de uma realidade na cobertura de Atenção Básica no RN, considerada uma das 10 melhores do Brasil.

          O autor embasa o seu trabalho a partir das experiências na ESF (Estratégia Saúde da Família), baseado em um dos princípios do SUS: Integralidade!  Faz um breve relato dos primórdios no que tange o atendimento da saúde familiar e da forma que houve necessária ser acrescida com novas proposições, normatizações, financiamento para a manutenção do projeto e consolidação das práticas inovadoras (anteriormente não havia o cuidado com a atenção básica na saúde – não se pensava em prevenção).

          Enfatiza sistematicamente o objetivo e a importância do trabalho em equipe, pois, esta faz uma abordagem integral do indivíduo possibilitando uma atuação de várias especialidades dentro de seu contexto particular, causando impacto sobre os diferentes fatores que interferem no processo de saúde-doença, tão complexo! Assim, a ação interdisciplinar possibilita ganho de informações sobre o indivíduo e é um ajudador no cuidado final deste.

          Entendido isso, entendo que o pilar para a manutenção da saúde dos indivíduos está em um atendimento básico interdisciplinar.

          De acordo com o autor, ainda há muito o que caminhar, há uma necessidade de mudança cultural, inclusive. Não apenas por parte dos indivíduos, mas, essencialmente por parte dos profissionais. O que seria uma equipe interdisciplinar? Quem é importante nesta equipe? A cultura anterior estava centrada no médico e o restante era tido como equipe de apoio. Então, percebo a necessidade de tratar, inclusive, os atores deste processo, quebrar todas as divisões de forma efetiva. O autor fala que houve um processo no RN buscando a hegemonia do poder técnico e político dos profissionais médicos com outros profissionais tanto de nível universitário quanto técnico. Relata que ainda não  se correlaciona a finalidade de seu trabalho específico com o objetivo do trabalho em saúde. Desta forma, há a necessidade de constantemente produzir treinamento e investimento na equipe a fim de que tenham a compreensão de que sempre será o melhor caminho para o aprendizado e a humanização das práticas de saúde, objetivando um atendimento de excelência para a comunidade em si e para os indivíduos de forma particular.

          O autor relata sobre os processos de forma sistematizada e percebo que esse fortalecimento da atenção básica no SUS do RN é resultado de um trabalho articulado, de apoio institucional integrado, que envolve ações de educação permanente, apoio aos gestores municipais, e apoio do MS com programas de provisão, a exemplo do Mais Médicos para o Brasil. Além das parcerias entre o Estado, por meio da Sesap, com COSEMS, controle social e instituições de ensino como a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, através do Departamento de saúde coletiva. Relata também que essas mudanças significam um avanço para a saúde pública no SUS do RN, porque a atenção básica ou atenção primária em saúde é o segmento mais importante do Sistema Único de Saúde, do ponto de vista do reconhecimento dos principais problemas e necessidade de saúde do território. Conhecida como a ‘porta de entrada preferencial’ do SUS, aberta e acessível aos usuários. É o atendimento inicial que se dá sob a gestão do município.

          O autor constatou também, através de sua pesquisa que, o trabalho em equipe é concebido como um recurso que aumenta a produtividade, inclusive, nestas relações, utilizam o referência os conceitos da psicologia analisando as equipes com base nas relações interpessoais.

          Ainda existe divergência quanto ao olhar sobre a equipe interdisciplinar, tanto a partir doe médicos, quanto de técnicos e agentes de saúde trazendo, de certa forma prejuízo quanto ao olhar de equipe, pois, traz valores desiguais atribuídos aos diferentes trabalhos feitos pela equipe. Nesse sentido a necessidade de treinamento adequado e permanente para que os atores percebam que o resultado final será sempre fruto da interdisciplinaridade e não do individual. O autor nos remete a entender a necessidade de haver uma relação dialógica entre todos, em cada unidade de serviço, a fim de que haja a superação de relações hierarquizadas (estas impedem que os profissionais conheçam as potencialidades uns dos outros).

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