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Recapitulação de Crises da Infância na Adolescência em Tempos de Pandemia

Por:   •  12/4/2020  •  Resenha  •  820 Palavras (4 Páginas)  •  145 Visualizações

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O primeiro estágio ocorre desde o nascimento até 1 ano de idade, coincide com fase oral na psicanálise. O bebê procura preencher suas necessidades, localizando o mamilo, sugando-o e ingerindo outros alimentos. Ele faz seu primeiro contato social nessa fase, o bebê deve adquirir a habilidade básica de confiança no ambiente a partir da interação com as pessoas significativas que cuidam dela, para ele a pessoa que faz papel de mãe é um ser mágico e supremo. E envolve a questão da adaptação, porque a criança vivia na barriga da mãe, era alimentada de uma forma diferente e indolor.

Dos 2 aos 3 anos de idade caracteriza o segundo estágio, a criança vai aprender habilidades de linguagens, aprender a manipular objetos, ou seja, surge um sentimento confortável de autonomia. Os bebês adquirem também um sentimento de que são separados dos outros. Críticas em excesso direcionadas à criança nessa fase podem gerar sentimentos de dúvidas ou vergonha a respeito de si mesmo. Exemplo: A criança defeca e dá as fezes de presente a mãe, ela agindo de forma negativa, demonstrando repulsa ao presente e falando que aquilo é nojento e outras coisas, vai acabar deixando a criança envergonhada.

No terceiro estágio, dos 3 aos 5 anos, a criança apresenta um avanço tanto físico quanto mentalmente, começa a ter capacidade de planejar as suas tarefas e metas a atingir que a define como autônoma.

Ao completar 6 anos até os 11, o ego está sensível, dessa forma, existe um nível de exigência muito alto, se existirem algumas falhas, a criança voltará aos níveis inferiores e poderá desenvolver um sentimento de inferioridade considerável. Essa é a fase da socialização também, pois a criança já estará indo para escola, fazendo trabalhos em grupos, capacidade de trabalhar e adquirir habilidades adultas. Definindo assim o 4° estágio como uma fase onde a criança aprende que é capaz de fazer coisas, de dominar e realizar uma tarefa.

O 5° estágio é marcado pelo período da adolescência, dos 12 aos 18/20 anos. Nesse estágio o adolescente precisa de entender o seu papel no mundo e tem consciência da sua singularidade. Nessa fase o indivíduo entra na puberdade, amadurece mentalmente e ganha responsabilidade social para vivenciar e atravessar a crise de identidade. Mas como as crises não são independentes, ocorre uma recapitulação de crises que foram da infância e uma antecipação de uma crise da vida adulta. Nesse período do adolescente experimenta vários papéis, ex: ser diferente e rebelde. Para formação da identidade, o ego faz uma seleção de suas identificações infantis, repudiando algumas e assumindo outras. Na crise de identidade, o adolescente pode se sentir vazio, isolado, ansioso, e se sentir muitas vezes, incapaz de se encaixar no mundo adulto, o que pode muitas vezes levar a uma regressão.

Diante do cenário de pandemia que o mundo vem encarando o adolescente pode se ver em papéis distintos ao se ver de certa maneira “obrigado” a seguir regras por conta de um bem maior, é posto em teste o seu respeito com o social e a capacidade de abdicar do egocentrismo. É inegável que a adolescência é uma fase de descobertas, os mais diversos sentimentos estão aflorados nesse momento, grandes paixões são sentidas, a libido elevada, a sensação de não-pertença e a urgência de descobrir seu lugar no mundo são características que podem ser comuns

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