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Relatório Sobre “Saúde Mental Infanto-Juvenil”

Por:   •  20/6/2019  •  Resenha  •  399 Palavras (2 Páginas)  •  170 Visualizações

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Faculdade Governador Ozanam Coelho – FAGOC

Psicologia – 9° período

Tópicos Avançados I – Professora Jaqueline Toledo

Letícia Cristina Barbosa Trevizano

Relatório sobre “Saúde Mental Infanto-juvenil”

        O desenvolvimento da criança inicia-se, segundo a visão psicanalítica, na fase oral que dura até os dois anos. Nela o cérebro entende o prazer pela boca (mamar, chorar, comer, morder) e para o beber ter esse prazer pela sucção do leite, exige um certo grau de sofrimento materno.

        Nesse período vai acontecer o que Melanie Klein vai chamar de “dinâmica da mesmice” que é a rotina estabelecida por aquele que cuida. Essa rotina estabelece um laço de confiança entre a criança e o cuidador.

 Quando essa dinâmica é precária, a criança experiência o sentimento de aniquilamento complicando na formação do ego e tendo como efeitos dessa ausência da mesmice, a indiferença e dificuldade de desenvolver vínculos. Numa perspectiva neurológica, as células espelho são neurônios que reagem com a repetição.

A fase anal, baseada no controle do esfíncter, se desenvolve dos três aos quatro ou quatro anos e meio da criança. Nela a criança começa a falar “não”, além disso, começa a repetir o porquê, o que Winnicott chamará de pertinência. Nessa fase a criança está pronta pra receber não, o que estabelece o limite e a provoca raiva, consequentemente o sentimento de culpa do cuidador.

Essa fase é marcada pela ativação do sistema límbico (amigdalas, hipocampo, tálamo e hipotálamo) responsável pela emoção, motivação e aprendizagem.  A criança começa um “ritual” de separação dos objetos, sugere-se brinquedos de montar e desenho para colorir.

Além disso, ela desenvolve nessa fase a autoestima que é ter alguém para suportar seu pior lado e mesmo assim continuar a amando. Uma baixa autoestima é pautada na estética, uma alta, na ética. Winnicott diz que “ A mãe suficientemente boa suporta o sistema límbico do filho”.

Na fase fálica, a criança começa a conhecer seu próprio órgão genital e comparar com o do outro. É nela que irá desenvolver a maior produção afetiva. Desenvolve o pavor de latência (medo, toc). Além disso, o sistema límbico entra em repouso.

Na adolescência o sistema límbico é ativado pelos hormônios sexuais. Nas meninas, o estrógeno, que irá promover o crescimento do hipotálamo e , com isso, o desenvolvimento de uma boa memória. Já nos meninos, a testosterona, será uma fase em que serão mais lerdos.

        

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