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Relatório de Conclusão de Estágio Curricular Psicanálise em Instituições

Por:   •  6/6/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.487 Palavras (6 Páginas)  •  189 Visualizações

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Faculdade Pitágoras – Campus Divinópolis – MG

Psicologia 8º Período- Noturno

Relatório de Conclusão de Estágio Curricular

Psicanálise em Instituições

DIVINÓPOLIS

2019                                                 

Vanessa Carolina Martins Silva

Relatório de Conclusão de Estágio Curricular

Psicanálise em instituições

Relatório de Estágio Supervisionado, apresentado como requisito parcial para obtenção de créditos na disciplina Estágio Básico III de Psicologia Noturna, da Faculdade Pitágoras – Unidade Divinópolis - MG, orientação da Professora Juliana Marçal.

DIVINÓPOLIS

2019

Neste trabalho, venho a relatar minha experiência de estágio em Psicologia, nesta instituição de saúde na cidade de Divinópolis – MG. Os encontros aconteciam nas sextas-feiras, no período da manhã. O estágio foi feito no Complexo de Saúde São João de Deus, na UTI neonatal, com a orientação de um psicólogo no campo de estágio.  Tendo como objetivo a abordagem e o acolhimento à família presente e desse modo ofertar a minha escuta e estar identificando os sentimentos das mães, devido à dificuldade de enfrentar a internação do filho recém-nascido prematuro após o nascimento.

Juntamente ao psicólogo da Unidade, os atendimentos foram baseados em artigos e dissertações para que houvesse um embasamento teórico e com a abordagem em Psicanálise. As supervisões foram realizadas semanalmente com docente do curso de Psicologia e o supervisor Psicólogo do campo de estágio dentro da unidade de saúde, havia um momento didático/pedagógico no qual os atendimentos eram relatados por mim quanto estagiária e métodos de intervenções construídas para serem aplicadas.

De acordo com PERFEITO, MELO (p. 33-42 2004)

Consideramos apoio e acolhimento psicológico, uma disposição afetiva por parte do profissional da psicologia, uma atitude de escuta qualificada, que visa receber e aceitar a demanda trazida pelo paciente e seu familiar, além de facilitar a formação da aliança terapêutica, sendo bastante constante essa intervenção no dia-a-dia do ambiente hospitalar.

Observei nesse período, que as mães apresentavam-se emocionalmente abaladas, devido a perda da saúde do filho, mas com expectativas de melhora, sempre mostrando positivas com isso.

Em um dos atendimentos com a família, conversei com o Pai, fiz o acolhimento e o mesmo se mostrou estável emocionalmente ao estado do filho, de poucas palavras, mas compreendendo a situação. Mãe estava na ordenha no momento e quando volta demonstra um sentimento de angústia, tristeza no entanto junto com um desejo de melhora pela recuperação do filho RNP (recém-nascido prematuro).

Há vários fatores que podem ocorrer no nascimento de um bebê, como o RNP, baixo peso ou outro motivo, então para a mãe promove efeitos de encontro com o Real, pela possibilidade da morte de seu bebê. Consideramos o Real, tal como introduzido por Lacan para designar o que se produz como resto da operação no campo do simbólico, sendo também definido como o que não cessa de retornar como impossível de se escrever (Roudinesco & Plon, 1998).

O psicólogo na área hospitalar, é diferente da clínica, pois tem como foco ações no contexto hospitalar, podendo ter sua atuação em grupo ou individualmente, dentro do CTI Infantil é realizado o atendimento com a família do RNP, prestando assim uma assistência psicológica.

CHIATTONE (2006, p. 32) ressalta o seguinte:  

   

No hospital, o psicólogo hospitalar também estará realizando avaliação e atendimento psicológico aos familiares, apoiando-os e orientando-os em suas dúvidas, angústias, fantasias e temores. Junto à família, o psicólogo deverá atuar apoiando e orientando, possibilitando que se reorganize de forma a poder ajudar o paciente em seu processo de doença e hospitalização. Não se pode perder de vista a importância da força afetiva da família. Ela representa os vínculos que o paciente mantém com a vida e, é, quase sempre, uma importante força de motivação para o paciente na situação de crise.

Na unidade institucional os atendimentos é por iniciativa do psicólogo, são feitos no leito e não tem nenhum tipo de privacidade, sendo separados por uma distância menor do outro paciente.

Segundo Castro e Bornholdt (2004, p. 50)

De acordo com a definição do órgão que rege o exercício profissional do  psicólogo  no  Brasil,  o  CFP  (2003),  o  psicólogo  especialista  em Psicologia Hospitalar tem sua função centrada nos âmbitos secundário e  terciário  de  atenção  à  saúde,  atuando  em  instituições  de  saúde  e realizando   atividades   como:   atendimento   psicoterapêutico;   grupos psicoterapêuticos;    grupos    de    psicoprofilaxia;    atendimentos    em ambulatório   e   unidade   de   terapia   intensiva;   pronto   atendimento; enfermarias   em   geral;   psicomotricidade   no   contexto   hospitalar; avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico; consultoria e interconsultoria.

O psicólogo exerce a sua escuta durante os plantões (pacientes, familiares, profissionais), pois a demandas fazem com que ele fique presente em vários setores do hospital. Os atendimentos do estágio foram realizados nos leitos do CTI Infantil, acolhendo o sofrimento dos pais frente a dor, a doença e a hospitalização do filho, levando em consideração que era atendido em média de duas famílias ou três no dia.

Os serviços de neonatologia tem como o objetivo de proporcionar um convívio dos pais com o bebê de forma que propicie a formação do vínculo afetivo.

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