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Resenha 12 homens e uma sentença

Por:   •  23/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  791 Palavras (4 Páginas)  •  283 Visualizações

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Disciplina: Processos Grupais

Professora: Ms. Alice de Alencar Arraes Canuto

Aluno(a): Tailane Soares de Sousa

Resenha critica: 12 homens e uma sentença

O filme proposto 12 homens e uma sentença nos traz um trâmite judicial, onde esses homens são encarregados de inocentar ou condenar (pena de morte) um jovem de 18 anos acusado de matar o pai, fica bastante claro que ao iniciarem procedimento esses participantes praticamente tem o veredito pronto, sem ao menos debaterem entre si, pois alguns dão explicações rasas, e alguns simplesmente acham que seria isso porque sim, porém um único homem tem uma opinião diferente dos demais, onde causa uma grande surpresa e repulsa pelos demais. A partir dessa discordância tudo inicia, pois ficou bem claro para todos que o juiz solicita uma unanimidade da desição final, o único jurado que apresentou voto pela inocência do acusado propõe então uma nova votação, onde prevaleça uma conversa em que haja uma reflexão maior em relação aos fatos ocorridos.

Primeiramente nos estudos relacionados através da contribuição da teoria de Piaget em relação aos grupos vimos que a dificuldade inicial já provinda pelas diferenças culturais se dá na colocação do indivíduo diante de pontos de vista diferentes dos seus e ainda cita que para que a discussão seja proveitosa e possível, é necessário que cada participante compreenda o ponto de vista do outro. No processo decisório do filme essa relação ficou bastante evidente, pois nos mostrou a individualização dos participantes, onde cada um se mostrou com condicionamentos e padrões de vida próprios, o que acabou influenciando nos modos diversos de encarar a mesma situação, pois cada um analisou os fatos a partir de seu ponto de vista, dos seus condicionamentos sociais e pessoais.

Ao decorrer do filme pudemos ver varias mudanças de pensamentos, que de acordo com a proposta de Piaget ocorreu no filme no momento que alguns se mostraram menos rígidos, demonstrando assim como a mente se adapta a uma organização grupal ou ainda a capacidade de reversibilidade do pensamento (Reverter um pensamento, capacidade de ir e vir do pensamento, mudar de opinião) O que é um fator essencial para os processos grupais, pois conseguem compreender os pontos de vista dos demais e adaptarem-se com suas próprias contribuições.

Os jurados se permitiram passar a exercitar a sua capacidade de enxergar por detrás do que antes eles próprios haviam analisado. E essa capacidade se deve, unicamente, à disposição por não se ater ao significado frio, puro e simples, das palavras, dos dados, provas, indícios, depoimentos, circunstâncias e, até mesmo, do inconsistente álibi do réu.

Cada um dos depoimentos prestados na sala de audiências, analisados de forma individual, por cada um dos doze jurados, isoladamente, passaram-lhes inicialmente uma impressão absolutamente diferente da que agora lhes imprimia, naquela sala do juri, quando analisados considerando-se o conjunto dos fatos, das provas, depoimentos, circunstâncias, ambiente do crime e, também, do álibi do réu. Ou seja, uma informação isolada apresenta um sentido, um significado diverso do que poderá assumir, quando exposta em um conjunto de outras informações.

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