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Resenha Crítica – A ira de um anjo

Por:   •  9/4/2024  •  Trabalho acadêmico  •  541 Palavras (3 Páginas)  •  25 Visualizações

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O documentário "A Ira de Um Anjo," é uma obra que se baseia nas gravações e sessões de atendimento conduzidas pelo Dr. Magid com a paciente Beth Thomas. Uma menina de apenas 6 anos e meio que apresenta comportamentos estranhos e violentos, por conta de uma infância marcada por abuso e negligência extremos. Ela e seu irmão, Johnatan, foram adotados por um casal quando tinham respectivamente, 18 e 07 meses de idade, seus pais adotivos resolveram procurar ajuda quando notaram a gravidade daquelas atitudes.

Beth Thomas nasceu na década de 1980, e no primeiro ano de vida perdeu sua mãe, ficando sobre a tutela do pai que abusava sexualmente de Beth e de seu irmão mais novo Jonathan. Como resultado desse trauma Beth expressava sua dor e raiva por meio de comportamentos violentos, Beth desenvolveu uma série de problemas comportamento que a tornaram uma ameaça para si mesma e para os outros.

Com muita frieza, relata as atrocidades que cometia e os desejos que possuía, ela se comportava cada vez pior, agressiva com seus pais adotivos e seu irmão mais novo Jonathan ferindo-o principalmente nas partes genitais. Beth também começou a se masturbar com frequência, inclusive em lugares públicos, chegando até mesmo a lesionar a sua parte intima a ponto de sangrar. Beth se apresenta com traços nítidos de psicopatia, sobretudo pela ausência de afeição ou empatia por qualquer pessoa.

No decorrer do tempo seus pais começaram a trancá-la no quarto durante a noite, pois começaram a perceber que as facas da casa começaram a desaparecer. Questionada pelo Dr. Magid, Beth revelou o desejo de assassinar seus pais, e até mesmo o seu irmão. Beth também relatou pesadelos frequentes com um “homem caindo sobre ela e a machucando com um pedaço dele. É notável como Beth se expressa usando violência, ameaças e comportamentos aterrorizantes para lidar com suas emoções.

Inicialmente, ela aparenta se divertir ao relatar suas proezas sorrindo suavemente em certos momentos. Parece gostar da ideia de os familiares sentirem medo dela, embora conte que também se sinta assustada ao falar sobre seu passado e do pesadelo. No entanto, o que mais impressiona são a sinceridade e frieza com que relata os acontecimentos, demonstrando não amar ou confiar em ninguém. Além disso, em nenhum momento Beth demonstra arrependimento ou culpa. Mesmo com o amor que recebia dos pais adotivos, ela reagia apenas com atitudes violentas no objetivo de machucar seu irmão e seus pais. Parecia não ter senso de consciência e estar totalmente alheia aos sentimentos dos outros.

O documentário demonstra o quão destrutivo foram os abusos na vida de Beth, que adquiriu uma raiva incontrolável. Em razão da violência sofrida, vimos em como ela se tornou uma criança malvada, manipuladora, impulsiva, sem arrependimentos, de quase nenhuma socialização, sem consciência moral e incapaz de sentir empatia ou afeição. Vimos em aula o quanto o desapego ou estranhamento em relação a outros é normal e a incapacidade de experimentar sentimentos de amor é de certa forma comum, porém o impacto de abuso sexual em crianças pode variar.

Ao fim do documentário felizmente, é revelado que o tratamento proposto pelo psicólogo surtiu alguns efeitos, ajudando Beth a discernir o certo do errado, a progredir nos relacionamentos sociais e a desenvolver, inclusive,

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