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Resenha Crítica - Filme: O Renascimento do Parto

Por:   •  3/11/2020  •  Resenha  •  626 Palavras (3 Páginas)  •  2.719 Visualizações

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Resenha crítica – Filme: O Renascimento do Parto

Nome: Fernanda Carolina Mansi – RA: 1503252

O Renascimento do parto conta os diversos mitos que mantem a alta demanda de cesarianas e outras intervenções que não possuem base cientifica durante o parto, que é uma grave realidade obstétrica mundial mas ganha ênfase no Brasil que é definida por um número exorbitante de cesáreas e partos com intervenções de forma traumática o que traz sérias consequências psicológicas, sociais e perinatais.

Participam do documentário alguns especialistas como parteiras, médicos, enfermeiras obstétricas, professores de medicina entre outros. Muitos casos de mulheres que relataram serem influenciadas à cesárea de forma descabida.

É questionado por um dos médicos sobre o futuro da humanidade sem a ocitocina, que ele refere a ela como “hormônios do amor”, que são liberados apenas em condições especificas no trabalho de parto. Ele informa que esse hormônio é muito importante para conduzir de forma natural a fisiologia do corpo da mulher além da consolidação do elo mãe e filho.

É um tema que diz respeito a todos, independente se há ou não o desejo de ter filho ou não, até porque todos já somos filhos.

O parto era algo feminino, acontecia entre mulheres e com o avanço da tecnologia os homens foram entrando nesse espaço e modificando aquele processo. Existe a necessidade da tecnologia, ela está a disposição para determinadas situações. As crianças nasciam em casa por pessoas da própria comunidade. As mulheres acabaram perdendo o empoderamento de darem a luz por si própria por conta do que era dito à elas remetendo a mulher como incapaz. O que era um acontecimento natural, passou a ser uma linha de produção, com passo a passo e hora marcada.

É visto durante o documentário o enaltecimento ao médico simplesmente por falta de conhecimento da sociedade, sendo que o papel principal no parto é da mulher.

Também pela incompreensão dos fatos científicos a mulher é induzida à cesárea indicando situações perigosas ao feto que são criadas pelo médico. O que motiva a insistência na cesárea e apenas a facilidade, como por exemplo: hora marcada, anestesia, rapidez, lucro para o médico, já que não precisa desmarcar a agenda toda do consultório e/ou fazer mais de um parto por dia.

O processo de da gestação, do inicio ao fim é visto como enfermidade por necessitar o acompanhamento médico em todas as etapas, o que era simplesmente uma realização fisiológica acabou se tornando um procedimento médico mediada por intervenções sem necessidade.

É visto um avanço nos dias de hoje onde as pessoas conseguem visualizar a combinação harmônica entre o natural e a tecnologia e com isso a mulher pode ter escolha do que quer. É possível ter um parto em casa, mas com toda a tecnologia a disposição. É possível ter um parto no hospital, mas de forma humanizada. O acompanhamento de uma doula é um apoio emocional importante, a Doula por ser uma profissional tem uma base firme e um olhar diferente do médico. A doula trás diversos apoios à gestante, tanto emocionais, físicos, espirituais, e sociais como planos de parto, informações e estudos de evidencias.

O apoio emocional trás empoderamento da mulher, promovendo autonomia e proporcionando escolhas de forma consciente e em decorrência a redução da violência obstétrica e a diminuição da medicalização no parto.

É entendido a necessidade da cesárea é diversos casos, mas não para facilitar a vida do médico, não se pode banalizar o nascimento de uma vida. A humanização do nascimento tras para a mulher a autonomia e o total controle do seu parto e a intervenção médica deve ser eventual, quando necessário.

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