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Resenha Crítica, Psicologia Organizacional

Por:   •  8/6/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  260 Visualizações

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UNIVERSIDADE CEUMA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CURSO DE PSICOLOGIA

RESENHA CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO

POLITICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NO BRASIL: UM SÉCULO DE LUTA PELO DIREITO Á SAÚDE

SÃO LUIS

2018

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UNIVERSIDADE CEUMA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CURSO DE PSICOLOGIA

GRAZIELE FARIAS PEREIRA (CPD 94682)

HYANA MAMÉDIA DE OLIVEIRA (CPD 92860)

ILÂNIA ANDRADE DE MELO (CPD 94226)

JÚLIA NICOLE CARDOSO GOMES (CPD 93984)

KAREN EDUARDA CARDOSO (CPD 93912)

LÊILA MARIA MENDONÇA LICÁ DE QUEIROZ (CPD 90653)

LIA FERNANDA DE LIMA ALVES (CPD 95494)

RESENHA CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO

POLITICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NO BRASIL: UM SÉCULO DE LUTA PELO DIREITO Á SAÚDE

Trabalho apresentado à Disciplina de Saúde Coletiva, do 1º período do Curso de Psicologia, Sala 202, Turma 150131 da Universidade Ceuma.

Docente: Prof.ª Juliana Salgueiro

O documentário sobre Politicas Públicas no Brasil, realizado pelo Ministério da Saúde em parceria juntamente com a Organização Pan - Americana da Saúde e a UFF (Universidade Federal Fluminense), relata sobre a saúde pública do Brasil, mais precisamente em relação aos primeiros anos do século XX, até os dias atuais.

Na época, o cenário politico, econômico e social do Brasil, não se encontrava favorável para a promoção de saúde e bem estar da população, tendo em vista que o país vivia intensas transformações, e estava sob uma ditadura militar.

Nesse contexto, a saúde era elitizada, beneficiando somente quem tinha poder e quem tinha acesso a ele. O resto da população, por sua vez, ficava a mercê de uma saúde escassa e sem muitos recursos, obrigados a viver em um ambiente cada vez mais propicio à propagação de doenças, principalmente das epidemias de febre amarela e varíola.

Consequentemente, na medida em que não tinham acesso a esses recursos, acabavam esperando por atendimentos filantrópicos, e também recorrendo às práticas ligadas à fé, como por exemplo, de curandeiras ou benzedeiras, acreditando que através do poder das palavras, da fé e das ervas, curariam suas enfermidades.

Diante esse cenário, em 1904 surgiu uma das maiores revoltas populares, chamada Revolta da Vacina, tendo em vista a campanha obrigatória, realizada pelo Governo Federal, que impôs os habitantes do Rio de Janeiro a tomarem vacinas contras às doenças virais, principalmente à varíola. Desse modo, roubando a liberdade individual de cada cidadão, pois a grande maioria da população que era formada por pessoas pobres e desinformadas e não tinham conhecimento do que se tratava a vacina e quais eram seus efeitos e se negavam a receber a visita dos agentes públicos que deviam aplicar a vacina.

Ademais, em toda história do Brasil, encontramos revoltas e movimentos populares a favor dos direitos básicos de cidadania, como a saúde e educação, tendo em vista o descaso do Estado perante a população.

Durante a 2° Guerra Mundial, foi fundado no Brasil o SESP (Serviço Especial de Saúde Pública), que foi uma importante e fundamental instituição da saúde no país, através de organizações Norte – Americana, por motivos estratégicos de politica.

A influência Norte – Americana, nos interesses de saúde pública, trouxe benefícios para toda a população brasileira, pois o SESP participou ativamente na criação de hospitais nas cidades ribeirinhas do Amazonas e também em diversas campanhas de erradicação da varíola.

Em outro contexto histórico, observa-se no documentário que durante o governo de Vargas foi criado o Ministério da Saúde, órgão responsável pelo conjunto de programas e atividades desenvolvidas para assegurar a saúde e o bem estar dos cidadãos brasileiros, garantindo-se assim, os seus os direitos constitucionais.

A situação que já não estava favorável para a população brasileira, conseguiu agravar com a implantação da ditadura militar (1964 – 1985), que dentre suas principais características, estava à restrição dos direitos políticos, perseguição policial e censura a imprensa que ia contra as ideias do governo da época. Além de censurar a oposição, cesuravam também os casos de doenças que se espalhavam para toda a população, como por exemplo, os casos relacionados à meningite, tanto viral como bacteriana.

Com todas essas intervenções de caráter autoritário, surgiram novamente movimentos populares a favor dos direitos básicos, como a saúde, que mais uma vez se viu prejudicada. Militância de professores, alunos e o próprio núcleo profissional da saúde, como enfermeiros e médicos, levantaram bandeiras de lutas, pleiteando por participações nas decisões relativas às politicas de saúde pública.

O resultado dessas lutas populares se refletiu na Oitava Conferência da Saúde no ano de 1986, que teve a primeira participação popular da historia da conferência. A Oitava, como é chamada, ajudou a lançar as bases do Sistema Único de Saúde (SUS).

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