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Resenha Do Filme: Quando Nietzsche Chorou

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Por:   •  22/4/2014  •  632 Palavras (3 Páginas)  •  1.512 Visualizações

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Resenha do filme: Quando Nietzsche chorou

O presente filme é baseado no livro, traz à história de um filósofo cujo nome é Friederich Nietzsche, este acaba se apaixonando por Salomé uma jovem russa de uma beleza admirável, mas ele acaba achando que o seu amor não está sendo correspondido e começa a escrever cartas com propensão evidente de suicida. Salomé acaba procurando Breuer, mentor de Freud para que possa ajudar Nitt, através do método muito famoso a cura pela fala. O fato de Nitt sofrer com fortes dores de cabeça é a forma que faz com ele procure o Dr. Breuer, este inicialmente fala que irá tratar dessas dores começa a puxar conversa para ver se ele começa a relatar um pouco de sua vida, mas pelo fato de Nitt ter sofrido decepções em contar seus segredos à pessoas muito próximas e ser traído evita expor a sua vida.

Dr. Breuer é chamado cuidar de Nitt porque tinha tomado comprimidos que para ele fazia dormir, mas acabou lhe prejudicando, através disso eles fazem um trato, Breuer cuida da suposta “dor de cabeça” enquanto Nitt cuida da mente de Breuer, um joguinho que este planeja para fazer com que Nitt conte a sua história, o que ele não imagina é que acaba entrando literalmente no jogo e contando toda a sua história de um sonho que lhe perturba há muito tempo. Nitt ao ver Breuer literalmente curado resolve se abrir e contar toda a sua história, da sua paixão não correspondida.

“A contratransferência são as respostas psicológicas do terapeuta ao paciente, vistas por Freud como resultantes de conflitos neuróticos a serem superados” (Cordioli e cols, pág. 79). Em certas circunstâncias, o terapeuta pode reagir inconscientemente pelo fato de determinado paciente apresentar conflitos semelhantes aos seus, o que pode impedi-lo de reconhecer ou compreender os conflitos do paciente, com receio de reconhecer também os significados inconscientes dos seus. Como acontece no filme com a paciente de Breuer, a Bertha, a mulher dos seus sonhos, que o perturbava, ele sentia um forte sentimento por ela que não conseguia entender, depois das conversas com Nitt, percebeu que o fato de sentir algo por Bertha era porque a sua mãe tinha o mesmo nome.

“A aliança terapêutica designa a capacidade do paciente de estabelecer uma relação de trabalho com o terapeuta, em oposição às reações transferenciais regressivas e à resistência” (Cordioli e cols, pág. 81). De início percebe-se que não é o que acontece com Nitt, este evita, ou melhor, resiste ao tratamento, com o jogo de Breuer acaba estabelecendo essa aliança de trabalho, um ajudando o outro, e foi uma forma de Breuer ganhar a confiança dela, mostrando que diferente dos outros, os seus segredos estavam bem guardados, que ele não era somente um terapeuta, mas sim um amigo em que pudesse confiar. “Ocorre uma divisão do ego, esta tem como base uma identificação com o terapeuta que, diante dos conflitos do paciente, reage com uma atitude de observação e reflexão. Identificado com essa atitude, o paciente adquire a capacidade de observar e criticar seu próprio funcionamento” (Cordioli e cols, págs. 81 e 82), dessa forma que acontecia o jogo de Breuer, em algumas partes Nitt estava falando dele mesmo e pedindo para Breuer fazer o que de fato ele não conseguia.

“Transferências são reedições, reduções das reações e fantasias que, durante o avanço

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