Resenha " Mundo sem Porteiras."

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PROJETO INTEGRADOR III

Profª Poliana Prandini

Turma: 3º B

Grupo: Amanda Guimarães

             Ana Alice Marques

             Beatriz Lima

             Eduardo Alexandre

             Eric Quintão

             Isabelly das Graças

             Leticia Costa

             Rúmia Paola

Resenha – Documéntario “ Mundo sem porteira – Um alerta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes. “

O documentário "Mundo sem porteira" , relata as tristes ocorrências da exploração e abuso sexual no Brasil, sendo observado um dos principais fatores para esse ato ser tão presente em nossa sociedade. Elder Cerqueira, Doutor em Psicologia relata que na estrada as pessoas se sentem livres devido ao seu anonimato e infelizmente acabam cometendo tal crime.

  A cultura do machismo enraizada no Brasil, a questão da desigualdade de gênero reforça a facilidade da exploração sexual, além da questão econômica que intensifica a desigualdade social presente no país, que dificulta o acesso a educação da criança/adolescente e a estabilidade familiar, provocando transtornos que resultam no abandono e na enorme vulnerabilidade do jovem. Assim, os mesmos tendem a seguir caminhos como o da prostituição e ambientes claramente não apropriados para sua faixa etária.

  Durante o documentário, mostra-se a entrevista do jornalista Pedro, com caminhoneiros para discutirem sobre o assunto, em parceria com a PESTRAF (pesquisa sobre tráfico de mulheres, crianças e adolescentes para fins de exploração sexual no Brasil/2002), partindo de pesquisas com o objetivo de buscar conhecimento e compreender esse ambiente e sistema para prevenir e tentar achar uma solução para o problema.

Diante disso, é fundamental educar à criança para compreender sua sexualidade, suas regras, seus limites e o papel do adulto em sua vida. Além disso, mostra-se também a importância de práticas de prevenção vindo das políticas públicas.

O educador Carlos Alberto cita a necessidade do entendimento da vulnerabilidade social vivenciada nessa década do Brasil e a falta de conhecimento dos brasileiros a respeito dos direitos das crianças e dos adolescentes. Assim,  esses acontecimentos acabam sendo tratados como algo “normal” e indiferente. Dessa forma, fica explícito a falta de informação da população à respeito do abuso e exploração sexual infantil..