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Resenha Vigotsky

Por:   •  8/11/2018  •  Resenha  •  1.433 Palavras (6 Páginas)  •  150 Visualizações

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No primeiro capítulo o autor aborda a importância da relação entre linguagem e pensamento, sem considerar essa relação os teóricos da época não chegavam a um entendimento aprofundado sobre o assunto. Ele faz uma análise desses métodos usando o exemplo da análise da composição química da água, o primeiro método ele analisava as instâncias de forma separada, Vygotsky propunha o método de análise em unidades, este por sua vez conserva o principal do pensamento e da linguagem que é o significado, considera que o erro está na aplicação desses métodos e propõe que o método mais adequado seja a semântica, que junta antítese e a síntese que permite adequar estudos complexos. Acerca da gênese do conhecimento Vygotsky diz que só pensamos do jeito que pensamos por que o pensamento humano é reflexo de um contexto conceitualizado, ou seja, somos capazes de compreender conceitos.

Durante o segundo capítulo, o estudo da teoria de Piaget por Vygotsky ele crítica e a aponta como uma teoria revolucionária já que está por sua vez no estudo da linguagem, da lógica e pensamento infantil, evidenciadas por Rosseau, a criança deixa de ser vista como um adulto em miniatura e provando a ideia da evolução do pensamento vinculado a linguagem. O método clínico de investigação desenvolvido revela uma ferramenta essencial para o estudo de todas as estruturas complexas do pensamento infantil e sua transmutação genética. Sendo assim este método possibilitou novas formas de olhar para a psicologia. Partindo da ideia que de o inter-relacionamento e das características do pensamento infantil é egocêntrico, ocupando uma posição entre o pensamento autístico e o orientando, sendo que o pensamento orientando seria consciente e social visto que vai se desenvolvendo e sofre influência pelas leis da coerência e da experiência. Já o pensamento autístico se um individualista e submisso a um conjunto de leis específicas. Comparando o discurso da criança com o de um adulto ele chega ao entendimento que todo o desenvolvimento segue uma evolução em que a primeira e mais importante função da linguagem independente se for em crianças ou adultos é o contato social e a comunicação. O discurso oral e o pensamento das crianças são idênticos e o jogo passa a ser sua linguagem fundamental.

No terceiro capítulo o autor volta seu discurso a partir dos estudos de Stern, analisando a sua visão Intelectualista acerca do desenvolvimento da linguagem estabelecendo a diferenciação entre três raízes, sendo elas tendência social, expressiva e intencional, onde a expressiva e a social subjacentes aos rudimentos da linguagem que são observados em animais e a intencional referindo-se a linguagem humana. Vygotsky critica as concepções do discurso objetificado e intelectualizado considerando esse método sem nenhuma fundamentação genética, ele se torna um método vazio já que não considera os primeiros estágios do desenvolvimento da linguagem e ignora as vias complicadas que encaminham o amadurecimento do signo. O seu conceito sobre o desenvolvimento da língua é demasiadamente simples.

No decorrer do quarto capítulo é evidente o estudo genética do pensamento e da linguagem, o estudo realizado em animais que prova que o pensamento e a linguagem tem diversas raízes que se desenvolvem de diferentes formas e direções. Koehler aponta que a ausência da linguagem e a falta de imagens distinguem os animais e os homens. A relação ntrw pensamento e linguagem são cada vez mais obscuras e mostram duas diferentes linhas de evolução que resultam em duas diferentes raízes genéticas. Acerca do desenvolvimento linguístico da criança é estabelecido uma fase de pré intelecto já no desenvolvimento intelectual essa fase é pré linguística. Quando essas duas trajetórias se juntam seria quando a linguagem se torna racional e o pensamento verbal. Sendo assim, Vygotsky chega a conclusão de que a fala antes mesmo de ser fisicamente interiorizada ela é interiorizada psicologicamente. De fato o desenvolvimento da linguagem em si pode ser considerada seguindo o mesmo desenvolvimento de outras operações mentais que envolvem o uso dos signos podendo ser expostas em quatro estágios, sendo o primeiro o primitivo ou natural, que se refere ao pensamento pré-verbal e ao discurso pré-intelectual.

A psicologia ingênua decorrente da experiência que a criança tem do próprio corpo e dos objetos a sua volta, aplicando esses conhecimentos no uso de instrumentos. No terceiro estágio as operações externas e os sinais externos se diferenciam, e são usadas como auxílio para a resolução de problemas internos. Chamado de crescimento interno, o quarto estágio as operações internas se interiorizam sofrendo uma grande transformação durante todo esse processo, começando agora a contar mentalmente e usando de sua memória lógica a criança também tem seus cursos e raízes que seguem o desenvolvimento do intelecto diferenciado da linguagem. Portanto o pensamento é não verbal e por sua vez a linguagem é não intelectual, tornando a palavra para a criança apenas uma propriedade mas do que o significado de um objeto em que a estrutura palavra-objeto é aprendida mais cedo do que a simbólica estrutura interna.

Ao ser desenvolvido de um lento acúmulo de mudanças funcionais e estruturais que discurso interior, se desconecta do discurso interno da criança ao mesmo tempo em que há a diferenciação da função egocêntrica e social do discurso. Então as estruturas do

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