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Resenha critica de freud

Por:   •  20/9/2015  •  Resenha  •  701 Palavras (3 Páginas)  •  580 Visualizações

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Cartas a um jovem terapeuta foi escrito e publicado no ano de 2004 pelo psicanalista Italiano Contardo Calligaris. O livro é composto por 155 páginas distribuídas em 11 capítulos, com enfoque de nos dar uma noção sobre como ser ou não um terapeuta.

O livro é de fácil leitura, o diálogo com leitor é apresentado de maneira informal, a obra é essencial para estudantes de psicologia, nele o autor nos traz duvidas de dois jovens em início de carreira, seus medos e indagações, questões como por exemplo, a cura, de como deveria ser um setting, entre outras.

O livro aborda de forma prática as principais dúvidas sobre como é na prática um terapeuta. Um ponto interessante a citar, é que o autor cita exemplos da própria vida, o que torna a leitura muito mais interessante.

Calligaris dá início ao seu livro, citando requisitos indispensáveis para ser um bom psicoterapeuta. No primeiro capítulo ele cita que para ser um bom terapeuta é essencial possuir traços de personalidade e caráter que raramente podem ser obtidos no decorrer da formação acadêmica. Nessa parte podemos dizer que o autor pode ter se precipitado, pois a maioria dos estudantes não só de psicologia como dos demais cursos ampliam a mente e passa a mudar de opinião sobre diversos assuntos, até porque a próprio curso faz com que o estudante analise cada fato sobre diversos ângulos, assim quebrando os dogmas que antes existira, assim o estudante poderá sim adquirir tais traços ao longo de sua formação.

No capítulo seguinte, Calligaris aconselha aos jovens a não escolher a profissão de psicoterapeuta caso esteja esperando reconhecimento e gratidão. Nesse ponto, o autor foi bastante direto e realista, uma vez que depois que o problema passa o terapeuta é esquecido, essa parte do livro serve aconselhamento e prevenção para os futuros profissionais.

No terceiro capítulo do livro, o autor fala de suas expectativas para atender seu primeiro paciente, e de como tentou não mostrar sua inexperiência. Calligari foi muito feliz ao escrever tal capítulo, nele mostra seus medos, inseguranças, de como é normal tais sentimentos em início de carreira. E aconselha que o melhor é ser você mesmo, e sempre mostrar interesse no paciente como se aquele fosse o primeiro.

O livro aborda no quarto capitulo, a relação entre terapeuta e paciente, onde o terapeuta precisa de humildade, para não ser prepotente, pois caso isso ocorra com certeza o paciente ficará insatisfeito e procurará outro profissional.

O quinto capítulo aborda uma questão formidável e muito importante para por exemplo os estudantes de psicologia, sobre possuir ou não uma formação neste curso. E fala da importância do conhecimento, afinal, no curso estudamos várias correntes psicológicas existentes, e não somente uma, o que permite conhecer várias abordagens, e assim escolher aquela que mais se interessa.

Uma coisa interessante a ser ressaltada no sexto capitulo, e que atrai a atenção do leitor, é quando o autor enfatiza a ideia de que não se deve ter pressa na terapia, um ponto importante a citar, para assim ocorrer uma conscientização sobre a mesma, e fala ainda que a psicoterapia é uma experiência que transforma.

Outro capitulo importantíssimo a relatar é o oitavo capitulo, nele o autor fala das dúvidas e fala regras das que eram utilizadas por Freud, fala ainda que o setting depende muito de paciente para paciente. Cita ainda que não existe uma regra para o atendimento, que a frequência de sessões vai depender muito da necessidade e cada pessoa, a alerta que o terapeuta sempre deve estar preparado para emergências.

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