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Resenha psicológica do filme: COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ

Por:   •  23/11/2018  •  Resenha  •  513 Palavras (3 Páginas)  •  892 Visualizações

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O paciente se chama Will, por um atropelamento de uma moto se torna tetraplégico. O paciente vive em uma cadeira de rodas, a situação o torna com características depressivas e distúrbios de humor. Antes do acidente, Will conta que possuía muitas coisas, entre elas, saúde, vitalidade, um bom emprego, muito sucesso, e prezava muito tudo isso. Hoje em dia ele vive preso e não luta pela sua vida, e não se sente bem pela situação que está. Will é alguém que não suporta ver o mundo de outra perspectiva, o acidente o obriga a visitar outros olhares, e ele se recusa.

O psicólogo deve investigar e entender o motivo pelo qual seu paciente deseja morrer, que no caso de Will seria a incapacidade de fazer atividades que antes ele podia fazer normalmente. Nesse âmbito, o psicólogo deve agir pela reabilitação biopsicossocial do paciente, ou seja, trabalhar a autoestima e mostrar para ele que ele tem potencialidades a serem expostas.

Ele apresenta bastante dificuldade á mudança, muito pela sua personalidade, a historia de vida e os fatores do ambiente onde ele vive. Podemos perceber através do grau de perturbação emocional, que Will cria a crença de severidade percebida, onde ele sabe a gravidade e seriedade de sua doença e os tipos de consequências que ela acarreta, em seu caso, a dor, a interrupção de atividades e perturbações nas relações familiares e sociais. Como estratégia ele acha que o melhor seria se isolar e evitar aproximação de outras pessoas, pois essa aproximação só geraria sofrimento, já que ele queria morrer.

Will passa por fases de negação, choque, e com a ajuda de sua cuidadora ele começa o reconhecimento e adaptação dessa fase. Depois de passar pela fase do choque, onde o paciente não tem noção do que aconteceu, fica confuso. O paciente passa pela negação, onde ele se torna agressivo e revoltado, nessa fase o acolhimento da família é essencial. Fase de reconhecimento, nessa fase o paciente conheceu Louisa que ajuda ele a passar essa fase e conviver com suas limitações. O paciente entende a paralisia e o profissional tem que ser bem sincero e transparente sobre todos os seus estímulos e superações para o paciente e a família estarem cientes disso.

A ultima fase, a fase de adaptação é o momento em que o paciente enxerga como facilitador a sua reintegração biopsicossocial. Deve se criar junto com o paciente e sua rede de apoio, estratégias de enfretamento e fazer uma psicoeducação, mostrando ao paciente, formas eficazes de lidar com sua doença tentando diminuir seu estado de estresse, mas nunca indo contra sua vontade. O paciente Will mesmo com todos os processos de reabilitação ainda insiste que quer dar um fim nisso, e deseja morrer.

O psicólogo sempre deve ser ético e respeitar os desejos do paciente, e analisar a qualidade de vida desse paciente, e suas características de personalidade, nunca passar informações irreais para o paciente não se sentir traído e se revoltar. E sempre estar por dentro do diagnostico daquele paciente, no caso de Will era irreversível, ou seja, ficaria para sempre tetraplégico.

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