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Resumo: Introdução à epistemologia. Japiassu 1976 - Introdução ao pensamento epistemológico

Por:   •  4/9/2015  •  Resenha  •  735 Palavras (3 Páginas)  •  4.197 Visualizações

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METODOLOGIA CIENTÍFICA E REDAÇÃO PARA TEXTOS ACADÊMICOS

Resumo: Introdução à epistemologia. Japiassu 1976 - Introdução ao pensamento epistemológico

O autor Hilton Japiassu faz uma definição sobre o Saber Geral e o divide em dois campos diferentes: Os Saberes Especulativos: Racional (Filosofia) e Religioso (Teologia) e Ciências: Matemáticas, Empíricas e Positivas. Levando em consideração esses dois campos o autor define a epistemologia como: “o estudo metódico e reflexivo do saber, de sua organização, de sua formação, de seu funcionamento e de seus produtos intelectuais”. Com esse conceito temos os três tipos de Epistemologia: Epistemologia global, epistemologia particular, epistemologia especifica.

Saber e pré-saber: Antes do surgimento de um saber ou de uma disciplina científica, há sempre um pensamento anterior. Todo saber humano relaciona-se a um pré-saber. Sabemos muito sobre o que a epistemologia não é e pouco sobre o que ela é ou se torna, seu campo de pesquisa é imenso, tem muita afinidade com a ciência. A variedade de conceito de epistemologia: Em seu conceito mais simples "Epistemologia" significa, etimologicamente, discurso sobre a ciência. É uma definição nova que designa antigas formas de conhecimento.  E há duvidas se elas teriam começado com pensadores antigos como Platão.

Nesses termos ele coloca a epistemologia desde o inicio do discurso filosófico Todavia, colocando de outra forma a questão caracterizará a epistemologia como um discurso sobre o qual o discurso primeiro da ciência deveria ser refletido. Assim, o estatuto do discurso epistemológico, como duplo, é ambíguo: discurso sistemático que encontraria na filosofia seus princípios e na ciência seu objeto. Tradicionalmente, a epistemologia é considerada como uma disciplina especial no interior da filosofia. Eram os filósofos que faziam as pesquisas em epistemologia. Esta era "para" a ciência ou "sobre" a ciência, mas não era obra dos próprios cientistas.

Para Lalande a epistemologia é a filosofia das ciências, mas com um sentido mais preciso. Ela não é, propriamente falando, o estudo dos métodos científicos, os quais pertencem à metodologia. Desses conceitos o autor faz uma divisão das epistemologias atuais, e no foco de estudo do Sujeito, do Objeto e Interação entre ambos. Destacando foco na Interação entre objeto e Sujeito: a Epistemologia fenomenológica de Husserl; a epistemologia construtivista e estruturalista, ilustrada por Piaget; a epistemologia histórica, ilustrada por Bachelard; a epistemologia "arqueológica", ilustrada por Foucault; a epistemologia "racionalista-crítica", ilustrada por Popper. Todos os grandes filósofos também foram teóricos do conhecimento, quer dizer, construíram uma teoria do conhecimento fazendo parte integrante de seu sistema filosófico. Eles se perguntaram como a ciência é possível.

Todas as formas clássicas de epistemologia estiveram sempre, de um modo ou de outro, vinculadas ao progresso das ciências. No passado, houve uma solidariedade da filosofia com as ciências. Uma história puramente descritiva corre o risco de introduzir juízos de valor inoportunos sobre o que os cientistas "deveriam ter feito", sobre seus "erros", etc. E hoje sabemos que fazer a história das ciências consiste em fazer a história dos conceitos e das teorias científicas, bem como das hesitações do próprio teórico. Trata-se de um esforço para se elucidar em que medida as noções, as atitudes ou os métodos ultrapassados foram, em sua época, um ultra passatempo.

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