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Resumo uma introdução a psicologia

Por:   •  29/11/2017  •  Resenha  •  2.313 Palavras (10 Páginas)  •  3.110 Visualizações

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CAPITULO 1: A Psicologia ou as psicologias.

Senso comum

Para que seja possível compreender a respeito da Psicologia cientifica é necessário entender a respeito da psicologia de senso comum que se trata de uma psicologia pessoal, ou seja, do domínio do conhecimento acumulado pela Psicologia cientifica. Um exemplo de uso da psicologia de senso comum está naquele amigo que está sempre disposto a ouvir problemas e é dito que o mesmo possui “psicologia” para entender as pessoas, porém, certamente essa psicologia não se trata da psicologia que usada pelos psicólogos.

O senso comum é basicamente, o conhecimento que é adquirido no dia-a-dia. É um conhecimento intuitivo e espontâneo, que tem a função de facilitar a vida das pessoas, geralmente, transferidos de geração em geração. O senso comum mistura vários tipos de conhecimentos o que produz uma determinada visão-de-mundo, como a apropriação de termos científicos ao senso comum.

Somente o conhecimento do senso comum não supriria as necessidades para o desenvolvimento da sociedade. Como uma questão de sobrevivência, esse conhecimento foi se especializando ao que é definido como ciência.

Psicologia cientifica

A ciência é constituída por um conjunto de conhecimentos sobre a realidade obtidos de uma forma que possa ser comprovada sua veracidade. Um objeto de estudo é necessário para um conhecimento ser considerado cientifico, fator que não ocorre com a Psicologia, o que a coloca entre as ciência humanas.

Existe uma ampla diversidade em relação ao objeto de estudo da psicologia, como o inconsciente, comportamento humano, personalidade e a consciência humana. O objeto pode variar de acordo com a determinada área do psicólogo. Isso acontece pois há diferentes definições de homem entre os cientistas e o fato de haver uma grande diversidade de fenômenos psicológicos, o que resulta na caracterização da Psicologia por uma diversidade de objetos de estudos.

Portanto, o homem é o enfoque central em todas as suas expressões, sejam visíveis, invisíveis, singulares e genéricas. A subjetividade é a síntese do que cada pessoa constitui conforme seu desenvolvimento, o homem é ativo na sua própria construção, transformando a si mesmo, ou seja, cada homem pode criar seu próprio destino. Ela pode ser não só construída mas também automoldável, com o homem promovendo novas formas de subjetividade e com o estudo da mesma é possível compreender a totalidade da vida humana.

Atualmente, ainda existem fatores que não podem ser explicados pela psicologia e existem alguns tipos de práticas adivinhatórias que não devem ser misturadas com a Psicologia pois possuem bases opostas ao estudo da Psicologia.


CAPITULO 3: O Behaviorismo.

O termo inglês behavior significa comportamento, daí vem o termo behaviorismo que é a análise do comportamento, termo inaugurado por John B. Watson. Ele colocou o comportamento como objeto da Psicologia buscando dar a esta as características para que alcançasse o status de ciência. Desde Watson, o termo foi sofrendo modificações. Atualmente, o Behaviorismo estuda as interações entre o indivíduo e o ambiente.

A análise experimental do comportamento

Após Watson, surge o Behaviorismo de Skinner que ficou conhecido como Behaviorismo Radical, sua base está na formulação do comportamento operante, baseado nas noções de comportamento reflexo que são interações estimulo resposta, nas quais o ambiente incita a certas respostas do organismo. Novas interações são chamadas de reflexos, o que leva o indivíduo a responder a estímulos que antes não podia. Skinner começou seu estudo sobre o comportamento baseando-se na interação do indivíduo com o ambiente e desenvolveu a sua ciência: o comportamento operante.

O comportamento operante intitulado por Keller, é basicamente os movimentos de um organismo que tem efeito sobre ou fazem algo ao mundo ao redor. Ele opera sobre o mundo de forma direta ou indireta.

Os pesquisadores da época decidiram realizar uma simulação, resultando em uma lei experimental. Nesta simulação um rato foi colocado em um recipiente fechado com apenas uma barra que se pressionada por ele uma gota de água chegava até a caixa, o rato ao pressionar pela primeira vez acidentalmente percebeu a gota de água, assim concluiu-se que em situação semelhante o ratinho a pressionasse outra vez. Desta forma, conclui-se que a ação do organismo leva a alguma aprendizagem a partir da satisfação de alguma necessidade.

O reforçamento, também pode ser analisado, ele pode ser positivo ou negativo. O rato neste experimento foi submetido a choques até que pressionasse a barra, e então os choques cessavam. As gotas de agua seriam o reforçamento positivo e os choques o reforçamento positivo. A função reforçadora é definida por sua função no comportamento do indivíduo.

Quando a frequência ou a forma de resposta é diferente sob estímulos diferentes diz-se que o comportamento está sob o controle de estímulos, que possui dois processos: discriminação e generalização. A discriminação ocorre quando uma resposta é mantida na presença de um estimulo, como em um semáforo, ao constatar que o sinal está vermelho o motorista reagirá ao estimulo de parar o veículo. Na generalização de estímulos ocorre uma resposta semelhante a um conjunto de estímulos percebidos como semelhantes.

O behaviorismo é aplicado, atualmente na educação como método de controle e ensino bastante eficaz. Entretanto, outras áreas também recebem a contribuição das técnicas e conceitos desenvolvidos pelo mesmo como empresas, publicidade e outras. Essa analise ajuda no autoconhecimento com o intuito de levar o ser humano para se aperfeiçoar.


CAPITULO 4: A Gestalt

A psicologia da forma

Gestalt é um termo alemão, o termo mais próximo do português seria forma ou configuração. A psicologia de Gestalt é uma das tendências teóricas mais coerentes e coesas da história da psicologia. Vários cientistas iniciaram seus estudos através da percepção e a sensação de movimento, com o intuito de compreender os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica como a fita cinematográfica.

O tema central e principal ponto de partida é a percepção. A Gestalt irá criticar a abordagem behaviorista, pois acredita que o comportamento deveria ser estudado em seus aspectos mais globais. Eles baseavam-se na teoria do isomorfismo, onde a parte está sempre relacionada ao todo.

A Gestalt encontra nesses fenômenos da percepção as condições para a compreensão do comportamento humano. De acordo com ela a forma que percebemos um determinado estimulo pode descrever o nosso comportamento, portanto ele está submetido a lei da boa forma formada pelo meio geográfico, que é o meio físico e o meio comportamental, resultante da interação do indivíduo com o meio físico.

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