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Trabalho psicologia estudo de caso

Por:   •  24/11/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  14.723 Palavras (59 Páginas)  •  540 Visualizações

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ESTUDO DE CASO: ANDRÉIA

Em relação ao padrasto de Andréia, ele deixa seus instintos fluírem, é levado pelo irracional, ilógico, amoral, em busca apenas do seu prazer. Ele não sente o sentimento de culpa, pois foi um ato que aconteceu várias vezes, não dando atenção ao que seu consciente lhe passava, não limitou as suas gratificações instintivas. O seu EGO atendeu mais aos instintos.

No caso de Andréia, ela usa o mecanismo de defesa de negação, pois é a defesa que se baseia em negar a dor, ou outras sensações de desprazer.

ESTUDO DE CASO: FABIO

Fabio tinha desejos individuais, que ele queria realizar. Ele queria estar plenamente realizado no trabalho por meio da sua remuneração e de relações com seus colegas. Só que seus desejos individuais e o da organização não eram compatíveis. Depois de um tempo, Fabio apresenta sinais de cansaço, pouca agilidade e baixo interesse em suas atividades, pois os desejos individuais e o da companhia entram em conflito, e já não dá mais para conciliar. O salário e as relações no ambiente de trabalho não são suficientes para manter Fabio realizado profissionalmente. A empresa padroniza os trabalhadores como Fabio, o que acarreta no impedimento do desenvolvimento mental do trabalhador, que traz os sinais negativos que Fabio apresentava após 6 meses de trabalho. Uma rotina repetitiva fez Fabio se cansar, pois ele não possuía ambições profissionais e não gostava muito do seu trabalho, apenas o salário não era mais capaz de satisfazê-lo.

ESTUDO DE CASO: RODRIGO

Rodrigo estava na esfera do inconsciente, onde estão guardados os princípios mais primitivos e obscuros, ele foi levado pelo seu instinto, sua pulsão, pelo seu ciúme doentio, não estava pensando quando cometeu o crime, foi um ato incontrolável.

Sua atitude é explicada por um mecanismo de defesa do ego, que seria a formação reativa, aonde um ódio pode se tornar em um amor excessivo e doentio ou vice-versa, ele a amava muito e sentia muito ciúme, um ciúme doentio, e isso se transformou em agressividade.

PSICOLOGIA: CIÊNCIA OU BOM SENSO

Desde os primórdios da humanidade, se tem uma preocupação em conhecer o comportamento humano. De acordo com a astrologia, este comportamento é influenciado pelos astros, e, para outras pessoas, é possível comparar os indivíduos aos animais.

Provérbios populares tentam explicar estes comportamentos com hipóteses que são tomadas como postulados científicos e são passados de geração a geração, que não podem ser confundidos com opiniões de pensadores, por serem preposições subjetivas, que não representam o coletivo.

A psicologia se desenvolveu através de métodos científicos, quando cientistas como Freud (1895-1935), Thorndike (1911-1932), Kurt Lewin (1926-1946) e Piaget (1920-1980), desenvolveram inúmeras pesquisas.

A palavra “psicologia” deriva do grego psyche (alma) e logos (discurso). Era classificado como ciência da mente, sendo constantemente confundida com ciências ocultas, tornando-se alvo de preconceito e estranheza por pessoas que viam os psicólogos como videntes. Mais tarde, foi enquadrado como uma ciência social, buscando compreender o que é o ser humano.

A psicologia divide-se entre várias áreas por conta de divergências de pensamentos entre os psicólogos. Existem os cognitivistas que acreditam que tudo é uma reação do organismo. Existe a corrente behaviorista que enxergam o indivíduo como uma entidade biológica. Já para os humanistas, o fator a ser analisado é emocional.

Os cientistas que tem uma orientação positivista enfatizam a aplicação de normas rigorosas.

A psicologia vem adotando o método científico, com ordens e regras e organizando seu método de pesquisa, de forma que, cada área da psicologia aborde um determinado assunto.

O aprimoramento desta ciência depende de várias outras, como a sociologia, antropologia, biologia e economia, sendo possível analisar fatores que influenciam no comportamento humano que resulta de fatores psicológicos e não-psicológicos.    

Para fazer ciência são necessários alguns aspectos, como: o método científico, que são as etapas a serem seguidas na investigação; a capacidade mental do cientista; consciência clara do pensamento adotado e uma verdade científica.

No método científico, o investigador deve: coletar dados a partir de observações; avaliar os dados; analisar e inferir conclusões; divulgar os resultados, conclusões e interpretações; apresentar os resultados de forma que possibilite a repetição da pesquisa; integrar esses resultados aos obtidos por vários pesquisadores e generalizar os conhecimentos alcançados.

Existem várias formas de se obter este método científico, sendo adotado na psicologia com o objetivo de investigar com mais segurança as causas do comportamento humano.

As teorias científicas são enunciados que testam a veracidade de um fenômeno. A validade dessas teorias depende de critérios como: capacidade de explicar fatos psicológicos, revelar relações desconhecidas entre conceitos e fatos observados e levantar hipóteses e sugestões de explicação do comportamento.

Alguns pesquisadores acreditam que as pesquisas e os estudos científicos possibilitam o controle e a manipulação do comportamento humano; sendo utilizados especialmente pelas organizações como poderosos instrumentos de controle dos seres humanos. A atitude do cientista depende de questões éticas, como seus valores, suas crenças na natureza humana e nos direitos humanos.

De acordo com o planejamento do comportamento humano, a psicologia divide-se em duas posições: uma acredita que a liberdade e autodeterminação do ser humano são um direito inalienável de cada cidadão; a outra, acredita que os indivíduos podem e devem decidir o que é melhor para cada individuo, mostrando que é recomendável planejar o comportamento do terceiro. Desta forma, é visto que o individuo é tomado como objeto de influência e manipulação.

A psicologia também pode ser usada como ferramenta de libertação do ser humano, libertando-o de suas barreiras internas e externas.

Em resumo, a psicologia pode ser usada tanto para escravizar, quanto para libertar, formando seguidores passivos ou indivíduos atuantes.  

TEORIA PSICANALÍTICA E SUA APLICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

        

A teoria psicanalítica teve como fundador Freud, nascido em 1856, na Áustria. Freud formou-se em Medicina seu interesse inicial foi o estudo dos distúrbios mentais, sua compreensão e seu tratamento. Entretanto, Freud não seguiu o caminho rígido e oficialmente traçado pelas ciências médicas da época. Na verdade, vários dos conceitos que ele adotou foram considerados, na época, acientificos, metafísicos e mentalísticos.

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